sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
Tudo
Tempos difíceis, meu Deus.
E quando foram fáceis?
Mais leves, menos escuros, menos tristes talvez. Quando foi isso? Quando será isso?
Tanta gente que tem tudo e tanta gente que tem tão pouco ou quase nada.
Mas o que é esse tudo que uns têm demais, outros de menos, mas que todos querem em maior ou menor grau; geralmente maior.
Se temos um lápis, queremos uma borracha e depois queremos caneta, caderno, lápis de cor...
Estamos sempre insatisfeitos, somos sempre gananciosos.
Esse tudo que tanto queremos é realmente necessário? Não nos basta ter um teto sobre nossas cabeças, o que vestir, calçar, alimentar, divertir?
Não. Mais, sempre mais.
Tudo o que eu queria era ter o suficiente para manter as contas pagas em dia, os remédios sempre em ordem, a despensa e a geladeira sempre cheias. Poder comprar uma coisinha ou outra quando tivesse vontade ou necessidade; livros, principalmente. Plantas também.
Mais um Natal, mais um Ano Novo.
Gosto desse tempo, mas fico meio triste nessa época. Não sei.
E por falar em despensa, aqui acabou tudo, como dizia minha sobrinha Beatriz quando era pequena.
Acho que vou fazer um café.
Tudo o que eu queria agora é que essa doença deixasse meu corpo e que a saúde voltasse.
É isso.
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