segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Exagero

                             


Tive dias difíceis, e noites também.
As dores articulares estão cada vez mais fortes, intensas e duradouras. Doem joelhos, coluna, pés e virilha.
Tento fazer alguns movimentos que fazia na fisioterapia, mas não consegui, eu estava dura demais.
O auge das dores foi durante o fim de semana e para ajudar a piorar, os vizinhos barulhentos estavam mais barulhentos do que nunca. Pelo amor de Deus.
Eles falam tão alto que tem-se a impressão de que um está longe do outro, mas não, estão todos no mesmo local.
Não fazem questão de privacidade, pois falam ao telefone da calçada ou do meio da rua, literalmente!
Será que pensam que todo mundo é surdo?
Tocam músicas horrendas em volume alto, claro, mas sábado foi o auge do mal gosto. Tocaram uma música igual; acabava uma e começava a outra e parecia que era a mesma música que era tocada sempre, sempre, sempre.
Haja paciência.
Será que nunca ouviram falar em fone de ouvido?
Aguentei do meio dia até as cinco da tarde.
Liguei o rádio para abafar a música deles, mas como não estava bem, queria ficar quieta e em silêncio. Impossível.
Liguei para a dona da casa e reclamei; chorei as pitangas mesmo.
Esses vizinhos são barulhentos, escandalosos, falam alto e são exagerados até mesmo quando brincam com o bebê, que por sua vez, não emite os sons tradicionais emitidos pelos bebês de pais educados.
Deve ser trauma ou vergonha.
Não gosto de hospitais, apesar de passar temporadas neles, mas até pensei que se o médico me internar, irei agradecê-lo.
E a vida continua.
É isso.


                                       

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