sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
Inexistência - Texto de Nara Rúbia Ribeiro
Inexistência
Quando criança Sofrimento precoce Eu brincava, às vezes, De não existir.
E quando eu não existia A quintessência do nada Me acalantava a alma E eu me sentia feliz sem mim.
Data desse tempo Minha sede de inexistência. Escondida à sombra dos abismos do mundo, Ria, menina peralta, Ao pensar que o Universo me procurava em vão.
Nara Rúbia Ribeiro Tela de Célia Anahin.
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