Jaqueira |
Adoro frutas, principalmente as mais exóticas e, naturalmente, mais difíceis de achar aqui em São Paulo. Entendo que são mais caras devido à dificuldade de transporte e conservação dessas frutas. A pinha, por exemplo, é muito frágil e se desmancha quando madura.
Aliás, pinha é para nós nordestinos, aqui em Sum Paulo é chamada de ata, atemoia ou fruta do conde. Mas independente do nome, são todas deliciosas.
Meus irmãos e irmãs não são chegados a essas delícias exóticas e preferem as tradicionais manga, melancia, mamão, maçã...
Eu adoro todas e fico mais contente quando o Natal se aproxima e os caminhões carregados com frutas estacionam pelas ruas do bairro ou próximo às feiras oferecendo seus produtos.
Esses caminhões também podem ser encontrados ali na marginalzinha de acesso à Rodovia Fernão Dias, próximo à Ponte Aricanduva. É uma efervescência frutífera.
Mas de toda essa cornucópia frutífera a jaca é minha favoritíssima. Meus irmãos e irmãs não gostam, mas eu adoro. Infelizmente, o único problema da jaca são sua casca grossa e aquela baba gosmenta e grudenta.
Lembro de uma jaqueira enorme lá em Buíque, Pernambuco. O árvore tinha uns vinte metros de altura e as jacas maduras caíam no chão e se abriam numa explosão de cheiros e sabores. E as pessoas de lá nem ligam tanto para essas frutas maravilhosas. Devem estar acostumados a tê-las em seus quintais e nas ruas da cidade.
Todos os anos, nessa mesma época natalina, vem um senhor de Mato Grosso com seu caminhão carregado de jacas do tipo mole e dura. Os preços são bons e por isso compro apenas umas duas ou três pequenas jacas para durar a semana. Se compro uma muito grande, acaba estragando. Quer dizer, quase estragando. Pois o bom é comê-la fresca, recém aberta.
Tem outro senhor pernambucano que também vende jacas vindas da Bahia, mas ele é muito careiro. Vixe Maria. Ele quer R$ 15.00 a R$ 20.00 por uma jaca! Devo ter cara de madame.
E por falar em Bahia e Mato Grosso, as jacas dessas regiões são mais doces e saborosas. Acho que deve ser o clima quente e o solo. Mato Grosso também é quente e por isso compartilha da legitimidade jaquense do nordeste e de outras coisas boas: a beleza natural, o sabor de suas frutas e a simpatia de seu povo.
Dias desses meu irmão Fubá volta do CEAGESP (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) e me traz uma jaca. Fiquei muito feliz.
E para retribuir o presente frutífero, preparei duas guloseimas deliciosas com outra fruta que também gosto muito: abacaxi. Minha irmã Rosi não gosta de abacaxi. Não sabe o que está perdendo!
Fiz um pudim de abacaxi, o pudinho que papai gostava tanto e um creme gelado de abacaxi.
Já deixei aqui a receita do pudim de abacaxi, mas na próxima postagem colocarei novamente e junto com a receita do creme de abacaxi.
Beleza?
Como são simples as coisas boas da vida.
Pinha ou fruta do conde |
Ata ou atemoia |
essa fruta do conde e criada a tody!!!!!
ResponderExcluirso a jaca q nao ta muit boa..
hahhahahahahahaha