terça-feira, 27 de dezembro de 2011

À primeira vista

                                             




Vivemos numa era de relações cibernéticas/internéticas/internáuticas e afins.
Todo mundo tem um milhão de amigos virtuais e isso me faz pensar e perguntar: "E os amigos de verdade? Aqueles de carne e osso?".
Claro que a Internet é aquilo que você faz dela, como já mencionei aqui o inteligentíssimo comercial do Google Chrome, mas o que eu faço da Internet não é o mesmo que as outras pessoas fazem. Aí está a diferença e até mesmo o problema. Explico.
Tem gente que como eu usa a Internet como um instrumento para dividir e somar conhecimento e informação, mas tem gente que a usa para fins insólitos  e até mesmo criminosos.
Vejo sempre na TV e leio nos jornais sobre mulheres e jovens (crianças e adolescentes) que caem vítimas de predadores da Internet. São homens criminosos que arquitetam planos mirabolantes de sedução para atrair a vítima, roubá-la e muitas vezes tirar-lhe a vida.
Há campanhas de esclarecimento, reportagens alertando as pessoas para serem cautelosas para com supostos pretendentes e pessoas que se fazem passar por uma coisa que não são.
Cuidado!
E mesmo com o alerta da mídia as pessoas continuam caindo no conto do vigário.
Mulheres maduras, formadas, adultas que se deixam seduzir por garanhões de boa lábia.
Pessoas maduras, formadas, adultas que se deixam seduzir por falsos profetas, ditos líderes religiosos e outros tipos de picaretas e suas picaretagens.
Será que essas pessoas que caem nesses golpes e se deixam seduzir por esses malandros são tão inocentes e carentes assim? Será que o amor emburrece mesmo? E deve cegar também.
Claro, nem todo mundo é mau, mas saibamos separar o joio do trigo.
Somos adultos e devemos zelar por nós mesmos e por aqueles que dependem de nós.
Adultos devem monitorar o tempo que a crianças passam em frente ao computador.
E por falar nisso; esses dias estava eu terminando de escrever uma postagem e mandei o link para minha página em uma rede social. Uso essas redes para divulgar meu blog e tenho tido a sorte de encontrar pessoas bacanas e gentis que apreciam o que eu escrevo.
Então, envio o link e acesso meus e-mails, como sempre faço. Entre esses e-mails há um que parece ter sido escrito pela personagem (sim, personagem é substantivo feminino, mesmo que se refira à uma personagem masculina. Entendeu?) Romeu de William Shakespeare. O autor do e-mail romântico fizera perguntas que mais pareciam de um agente do Censo. 
Meu, vaza!
Se enxerga!
Eu tenho espelho em casa e tenho também um cérebro que faço questão de usar. 
Eu também não sou dessas menininhas pseudo inocentes com excesso de fogo no rabo.
Eu também não sou dessas mulheres com excesso de falta de alguém que reacenda o seu apagado fogo no rabo.
Desculpem meu português padrão.
E ainda me perguntam: "Mas você não acredita em amor à primeira vista?"
"Nem à vista. Nem a prazo".


                                        





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