sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Liquidificador, Amor, Violência

                           


Assisto às vezes aos programas do Datena e o Marcelo Rezende; assisto quando a Matinê da Cultura não está muito legal.
Às vezes prefiro assistir a programação infantil a assistir a programação para adultos. Tem cada coisa chaaaaaaaaata!
Bom...
Além dos crimes mostrados pelos programas, têm os crimes de violência contra a mulher. E sabe o que é que me da raiva? Mulheres que apanham do marido, amante, Ricardão, ficante ou qualquer cabra que vista calças e se ache muito macho e no direito de descer a porrada na mulher e ainda assim ela dizer que o ama!
Fico doida com uma coisa dessa.
Mulheres com o rosto desfigurado, inchado, olhos roxos, dentes quebrados, ameaças de morte e tantas outras formas de violência contra elas. Mas mesmo assim elas dizem que os amam, que os perdoam e ainda acreditam que eles vão mudar. Não,não vão,minha senhora.
Li ambos os livros do autor americano especialista em segurança, Gavin de Becker: "The Gift of Fear" e "Protecting the Gift". Não sei se tem versão em português. Deveria ter, são ótimos livros.
O autor aborda vários casos sobre violência e em muitos deles as tragédias que se seguiram poderiam ser evitadas.
Em um dos casos o autor fala sobre o caso de uma jovem que vivia em um relacionamento abusivo. O namorado batia nela e a chamava de nomes nada agradáveis. Quando a fúria passava, ele dizia que fez aquilo porque ela o fez fazer aquilo e que a amava. Que não vivia sem ela, que ela era o verdadeiro amor de sua vida e todo o discurso falsamente romântico de um psicopata violento.
Primeiro: Ninguém é de ninguém. As pessoas se relacionam porque se gostam e não devem achar que têm o direito de atormentar o/a parceiro/a em nome de um amor que agride e mata.
Segundo: Não tem essa que ninguém vive sem ninguém. Balela. Ninguém vive sem água, alimento e oxigênio. Beleza?
Se casamento fosse bom não precisaria de testemunha.
Conheci pessoas que viviam em uma relação tensa, cheia de stress, desconfiança, ciúme doentio. Se duas pessoas se gostam de verdade, por que e para que tanta desconfiança e ciúme? A não ser que o cara namore uma periguete ou coisa do gênero e aí não pode-se esperar fidelidade. Na boa.
Parece que a mulherada está desesperada hoje em dia e à caça de um homem, uma vez que há dois tipos de homens: os casados ou os que já têm namorado. Com todo respeito.
Homem cabra macho e de caráter deveria ser incluído pelo IBAMA como espécie em extinção.
Mas essa falta masculina não deveria deixar a mulher volúvel, fácil, submissa.
Homem é igual a liquidificador, não serve para muita coisa, mas temos que tê-lo.
Desculpem se usei palavras fortes, não tenho a intenção de ofender ninguém.
É que me arretei.
É isso.

   

                              


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