terça-feira, 31 de março de 2015
Tão perto e tão longe
Fui à escola para buscar a papelada do agendamento da perícia e para fazer o recadastramento anual.
Tentei fazer em casa, como faço sempre, mas meu computador não abria a página; o jeito foi fazer na escola. Deu certo.
Foi bom rever algumas pessoas, foi bom estar no lugar pelo qual estudei e batalhei tanto para ficar, mas que não pude ficar muito tempo.
A velha maldição de Tântalo: o próximo distante, o que está tão perto mas ao mesmo tempo tão longe, o que está ao alcance das mãos, mas tão distante quando tentamos nos aproximar.
Tudo o que eu gosto tem um prazo muito curto de validade. Tudo é tirado de mim, afastado e isso dói.
Que raios de doenças mais bestas!
Pedi para chamar a moça da limpeza, que é uma simpatia. Ela veio e me deu um abraço bem forte. Adoro abraços fortes, fazem tão bem.
Voltei para casa e observei o dia, o movimento da rua, as pessoas. Uma tarde tão bonita.
Sinto falta das longas caminhadas que eu fazia todo fim de tarde. O sol abaixava um pouquinho e lá ia eu andar pelo bairro.
Estou meio triste, revoltada, com certa raiva e outros sentimentos.
Tudo vai ficar bem. Tenho fé.
É isso.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixem comentários, adoro saber o que pensam sobre o blog. Obrigada ;-)