sexta-feira, 21 de março de 2014
Maria das Águas
A manhã fluiu bem e a hora passou bem rapidamente. O calor continuou, mesmo com o céu parcialmente nublado e as chuvas.
A noite está mais fresca e até dá para se cobrir com um edredom ou um cobertor leve, fininho, macio, fofinho e aconchegante, do jeito que os gatos gostam.
Vou tomar meu banho antes de ir para a cama; transpiro muito e isso atrai os malditos pernilongos. Devo ter o sangue doce para esses bichos chatos!
Tive um sonho estranho: chovia, penduradas no varal, toalhas velhas de banho cortadas em pedaços para servirem como pano de chão; observo a chuva e percebo que o quintal está sem as minhas plantas!
Acordo com o barulho da chuva.
Levanto e vou ao quintal, minhas lindas plantas estão lá: minha bonina, meu maracujá, flor de maio, mandacaru... Todos lindos, verdinhos, fresquinhos e viçosos. Todos cobertos por gotículas de água que fazem lembrar pequenos brilhantes, assim como os pés de feijão com mamãe.
Mamãe deve estar por perto, daqui a pouco será meu aniversário de quarenta e sete anos e posso ouvi-la e vê-la sorrir ao contar pela quadragésima sétima vez a história do meu nascimento.
Amanhã também é dia das águas e eu amo as águas. Sou a Maria das Águas.
É isso.
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