sábado, 6 de dezembro de 2014

Sem ânimo

                                



Sábado. 
Abafado, daqui a pouco a água acaba.
Fiz meu café e, para variar, dormi mal.
E, como sempre, logo cedo o vizinho liga o som em alto volume e toca as músicas infantis para o filho. Bota um filme pra esse menino ver, pelo amor de Deus!
Levantei arretada.
Sento para ler o jornal e começa a tocar Funk: Que porcaria é essa?
Vou até o portão e vejo um carro estacionado, com a porta traseira levantada, em frente à casa do vizinho. Era só o que faltava!
Funk nojento com letras de duplo sentido e sentido explícito: periquitas e trombas de elefante... Cada coisa!
E isso porque na casa têm crianças e um menina de uns seis ou sete anos. Cadê a mãe dessa criança?!
O carro foi embora, mas, como alegria de pobre dura pouco o outro vizinho lava o carro e toca pagode lalaiá. 
Por que as pessoas fazem isso? É apenas para se exibir ou por que são mal educadas mesmo? Ou os dois, creio eu.
Estou sem ânimo, sei lá.
Queria ir ao supermercado, mas sábado é sempre lotado e ainda mais que agora é época de Natal.
E também não estou com muita disposição para empurrar carrinho, encarar filas e gente se esbarrando para aproveitar as ofertas imperdíveis.
Irei durante a semana.
Joelho duro, inchado e dolorido. 
Vou ficar por aqui e, depois do funk e pagode lalaiá dos vizinhos, vou ouvir o bom e velho Rock 'n' Roll para descontaminar.
É isso.


                                       


                                    

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