sábado, 30 de novembro de 2013

Thanksgiving e Black Friday

                                 



Calor, muito calor. Detesto!
Não saí de casa hoje e passei o dia meio mole, meio devagar.
Aliás, tudo hoje contribuiu para ficar em casa: sexta-feira, calor, trânsito caótico e lojas lotadas com consumidores consumistas se digladiando para comprar produtos mais baratos; Black Friday (sexta-feira negra).
É um modismo copiado dos Estados Unidos. Poderíamos copiar hábitos melhores, como mais respeito no trânsito, por exemplo.
O Back Friday acontece na sexta-feira, logo após o Thanksgiving, Dia de Ação de Graças, que sempre ocorre na quarta quinta-feira de novembro. 
É o dia em que os norte americanos dão graças pelo que têm, sentam-se à mesa para saborear peru assado, milho, torta de abóbora, frutas vermelhas (berries), entre outros.
O feriado ocorre no final do Outono, no hemisfério norte, quando as folhas das árvores mudam de cor e é um espetáculo belíssimo de se ver. Os tons das folhas variam do marrom escuro, ao vermelho, ao laranja; cores típicas da estação. Muito lindo.
Bom...
Fiquei em casa, matei a vontade de comer panetone de frutas, cuidei da gataiada e adorei ver os filhotes usando a areia sanitária.
Adoro observar suas travessuras e brincadeiras; são muito bonitinhos.
E senti saudades do Outono norte americano.
É isso.




                                      


sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Areia

                                   


Madrugada.
Assistia ao "The Voice Brasil" e foi muito bom. Só não gosto de ouvir o povo cantando em algo que deveria ser inglês. 
Já falei isso aqui: o Brasil tem uma música tão rica, variada e bonita, então pra que raios o povo fica se esgoelando em pseudo inglês?
Acabou o programa e mudei de canal, assisto ao final do Conexão Repórter com Roberto Cabrini. Gosto desse moço e de seu profissionalismo.
É tarde e vou para a cama.
Estou observando os gatinhos e tentando ensiná-los a usar a areia sanitária. Clara Blue já usou, mas Aldebarã e Pétala pensam que a areia é para se comer. Esses vão demorar um pouco a entender para que serve a areia. Ainda bem que eles usam o jornal.
Comprei hoje mais areia sanitária, mais duas bandejas para colocar areia e terra para as plantas.
Quero fazer algo que gosto muito e que me traz paz: cuidar das plantas.
Mas eu gosto de fazer isso sozinha, sem ninguém me pentelhando, só os gatos.
É isso.


                                      


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Luzes Piscantes

                                  


Vou para a cama. Dorzinha de cabeça chata que me incomoda há mais de três semanas.
Tomo diariamente os anti-hipertensivos, mas às vezes a pressão descontrola e desembesta. 
Vejo luzes, bolinhas brilhantes e piscantes; sinal claro de que a pressão está alta, além da dor na nuca.
Tenho tido muita azia e acordo no meio da noite com uma queimação na garganta. Isso tem acontecido com frequência e alguns desses sintomas desaparecem e retornam do nada.
Mas está tudo bem.
Vou me deitar. Estou cansada e amanhã tem mais.
É isso.


                                        

Filhotes

                                 


Acordei de madrugada com o miado de Boreal chamando seus filhotes. Imaginei que ela os chamava para mamar e voltei a dormir; estava tudo bem.
Acordo sentindo uma coisa fofa e peluda roçando em meu braço e percebo que é um dos gatinhos. Era Aldebarã.
Reparo que os outros dois filhotes e a mãe estão deitados no travesseiro ao meu lado e entendi que o miado dela não era os chamando para mamar e sim para segui-la até o quarto e subir na cama.
No dia seguinte todos levantaram e foram se alimentar e imaginei que não saberiam voltar ao quarto sozinhos. Errado.
Agora os peludinhos exploram a casa, sobem nos móveis, mordem fios e aprontam muitas artes e travessuras. E quando se cansam, vão direto para a cama, se deitam sobre o roupão fofo e macio e dormem o soninho dos pequenos.
Já estão comendo ração e Clara Blue é a mais gulosa e agressiva ao proteger a comida. 
Estão todos fortes, saudáveis, muito fofos e lindos.
É isso.


                                    

Plantas

                                  



Mais um dia pelo caótico e congestionado trânsito de São Paulo. A desculpa da vez é que é fim de ano e fim das aulas.
Têm dias que a desculpa é a chuva, excesso de veículos, feriado... Tem sempre uma coisa mas o caos e a lentidão no trânsito não mudam.
Fui pagar contas na loteca, mas não consegui. Não aceitam código de barras, só boletos. Aproveitei e fiz uma fezinha, quem sabe...
Fiz umas compras também; comprei frutas, pães integrais, bagel, panetone de frutas e algumas plantas. E ração também, claro.
Amo plantas.
Estavam em oferta e aproveitei. Fiquei com vontade de comprar um bonsai, mas fiquei com receio de não saber cuidar direito e acabar deixando a planta morrer. 
Comprei um pequeno pinheirinho para ser minha árvore de Natal. Gostava e sempre comprava pinheiros grandes, mas para mim é difícil carregá-los e transportá-los. Comprei alguns enfeites também.
Reza a lenda que é bom e/ou faz bem comprar enfeites novos todos os anos. Coisas novas trazem novidades boas; é o que dizem e tomara que seja verdade.
Comprei uma roseira branca do tipo "baby rose". Sabe aquelas rosinhas pequenas? Vou tentar a sorte mais uma vez com as rosas.
Comprei duas pimenteiras; uma para mim e uma para minha irmã Rosi. A planta está carregada com belas pimentas vermelhas e cor de berinjela. Lindas.
Encostei o carrinho enquanto escolhia maçãs e uma simpática senhora puxou conversa: "Você gosta de plantas? Eu adoro plantas, sabia? Eu até converso com elas!"
Que legal! É bom encontrar pessoas com as mesmas ideias, sentimentos e maluquices que nós.
O mundo está tão cheio de gente prática, fria, seca, que não vê o belo em nada, que só vê o que está ali à sua frente. Gente que não gosta de nada, que reclama de tudo, critica tudo e tem um língua e uma boca que proferem palavras que machucam e magoam quando o que mais queremos é só desabafar, conversar, falar...
Gente que está sempre com pressa, sempre ocupada.
Pelo amor de Deus, meu!
E mesmo assim ainda me julgam e me chamam de antissocial, estranha, chata, solitária e outros adjetivos não muito agradáveis.
Como já disse, sou sempre má interpretada e por isso prefiro escrever.
Prefiro também a companhia dos meus gatos, livros e plantas à de certo tipo de gente.
Gosto de gente também, claro. Sou humana, demasiado humana.
Bom...
Amanhã tem mais correria, tem mais trânsito, tem mais...
É isso.





                                       
                                   



Relva

                                



Trânsito terrível, mesmo sendo só terça-feira.
Saí da clínica e desci a Chico Pontes; peguei a Curuçá lotada e a pista lateral da Via Dutra paradíssima. Tudo lento, parado, difícil.
Era aquele vai e para constante e os espertalhões fechando todo mundo e tentando enfiar seus possantes na frente para poder sair daquele caos. Inútil.
Tudo parado e paro para observar à minha volta. Faço muito isso e gosto muito de fazer isso.
Havia chovido e a relva estava fresca, viçosa, bonita. 
Pequenas flores silvestres, amarelas, bonitas.
Observo pequenos pontinhos amarelos em um frenético vai e vem no tronco de uma árvore; são formigas carregando pedaços das flores amarelas. Achei aquele espetáculo tão lindo.
Os outros motoristas e passageiros reclamando do trânsito caótico, da fumaça dos caminhões, da Via Dutra congestionada, dos carros tentando escapar pelas ruas próximas, da chuva que cai todos os dias... E eu ali observando a relva, as flores miúdas e amarelas, as formigas...
Pensei comigo: "Será que sou maluca, meu Deus? Será que tem gente que pensa e sente assim como eu? Se sou maluca, qual o grau da minha maluquez?"
As outras pessoas estressadas, apressadas, nervosas e doidas para chegar logo aos seus destinos e eu observando formigas, flores e relva.
É isso.


                                 




Comilança

                                   


Fui à clínica para pegar mais um laudo e levar à escola, mas não deu certo.
O tal do laudo era grande e preciso voltar à clínica para pedir um menor.
A parte boa disso tudo é que revi alunos e colegas e ainda saboreei um delicioso sanduíche e frutas.
Melancia, manga e abacaxi dulcíssimos e deliciosos.
Adoro frutas.
A diretora da escola é ótima para preparar essas "comilanças" saborosas, além de ser uma pessoa bem bacana.
Um pouco antes de sair falei com uma paciente acromegálica e ela também sofre com as dores articulares e tem mobilidade reduzida. Ela achou estranho o fato de eu ainda trabalhar mesmo com todos os problemas de saúde; ela se aposentou bem jovem devido aos mesmos problemas que enfrento. 
Falei sobre aposentadoria com algumas pessoas entendidas que trabalham em secretarias de escola e o que ouvi foi: "Ahhhhh, é muito difícil. Nossa!"
Tá.
Acho que vou me informar melhor com quem realmente entende do assunto.
Mas por outro lado, fico tão feliz em ir à escola e em rever os alunos que por alguns momentos esqueço os males que a Acromegalia me causa e sinto uma vontade enorme de voltar a trabalhar em sala de aula.
O trabalho me faz bem. A escola me faz bem.
E voltando ao laudo...
Deveria ficar frustrada por ter que voltar amanhã, mas soube que a "comilança" continuará e terá bolo; diferentes tipos de bolos.
Até que é legal quando as coisas às vezes não dão certo logo de primeira.
É isso.