quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Dirigir

                                


Fui ontem ao Hospital do Mandaqui que fica mais no bairro de Santa Terezinha, Zona Norte de São Paulo.
Passei por Santana e segui caminho pelos bairros.
Subi pela Voluntários da Pátria e depois pela Conselheiro Moreira de Barros até o fim; continuei pela Engenheiro Caetano Álvares e depois virei à direita na Voluntários da Pátria, que tem um mão só em alguns trechos.
Dirigi bastante.
Na volta pego Marginal Tietê meio parada; poderia ter vindo por dentro, mas não gosto daquele abre e fecha do farol, as pessoas atravessando fora da faixa, os "busão"...
Mesmo estando meio parada, a Marginal Tietê é livre, não têm farol nem pedestre.
Cheguei em casa exausta. Ia parar no Pet Shop do bairro para comprar areia e ração molhada, mas desisti. A rua estava lotada e não havia vaga para estacionar.
Fui para casa e tive dificuldade para descer do carro para abrir o portão; muito tempo na mesma posição e meus joelhos ficam duros, travados e doloridos.
Entrei, vi a gataiada, os peixes e as plantas; tudo em ordem. Deitei no sofá, no que seria a princípio alguns minutinhos, e acordei depois do Jornal Nacional.
Fiquei preocupada enquanto descia a Voluntários da Pátria, meu joelho estava duro e eu tive receio de não conseguir brecar. Coloquei o carro em ponto morto e puxei o freio de mão; aguardei alguns segundos enquanto tirei o pé do pedal.
São Paulo é uma cidade de muitos morros e ladeiras e não é fácil dirigir e segurar o carro numa situação dessas. O bairro de Perus tem ladeiras absurdas e não sei como os ônibus lotados conseguem subir tudo aquilo.
Um abestado atrás de mim buzinava inutilmente, pois havia um carro e um ônibus na minha frente aguardando o sinal abrir. 
Tem gente que entra no carro e se transforma em outra pessoa, bem pior.
Bom...
Fiquei em casa hoje e fiz algumas coisas leves; deixei os joelhos descansarem.
Amanhã vou dar mais uns "rolê" por aí.
É isso.

                                      

                       

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Novelas

Ilha Comprida. Litoral Sul de São Paulo
                                 

Gosto às vezes de dar uma olhada nas novelas; não sou de acompanhar muito, mas quando me dá na louca, consigo assistir uns dois ou três capítulos seguidos.
É difícil e na maioria das vezes acabo mudando de canal; sou meio implicante, acho que já deu para perceber.
Começando pela novela das nove, Salve Jorge. A novela é lenta, chata, enfadonha. A delegada, interpretada por Giovanna Antonnelli, está mais para perua deslumbrada do que para uma mulher da lei. Não sou delegada ou policial, mas acredito que perseguir a bandidagem com cabelão, muitas jóias e penduricalhos, não deve ser fácil.
A novela tem atores demais e muitos deles aparecem uma vez na semana. Fiquei surpresa ao ver Stênio Garcia e Cissa Guimarães na trama!
O que fazem ali? Seus papeis têm alguma relação com a história de sequestro de pessoas?
Outra atriz ruinzinha é a Lizandra Souto, ela passa o tempo todo sem fazer nada e veste-se como Carminha de Avenida Brasil. 
Atrizes boas como Natália do Vale e Ana Beatriz Nogueira passam o tempo sentadas no sofá, folheando revistas ou almoçando em restaurantes chiques.
Irrita-me a postura casmurra de Morena, personagem de Nanda Costa. Ela conseguiu ser ajudada e mesmo assim se nega a falar sobre o sequestro e o trabalho forçado na boate.
Abre a boca e fala logo, @#$%&!.
Enrolação do caramba!
Tem também a antipática e arrogante Cleo Pires. Péssima atriz, muito fraquinha, fala baixo, rouco e cheios "x" carioca; tem cara de poucos amigos e se parece com a Maga Patálogica.
Na novela das sete tem o insosso Jesus Luz, a péssima Raquel Bertani, a Analú, e mais uma filha de Glória Pires, Antônia Morais.
Aparecer na mídia porque namorou uma cantora cinquentona americana, ser bonitinha e loirinha de olhos claros ou ser filha de atriz famosa não é prova de talento.
Jesus Luz ficou famoso do dia pra noite porque namorou Madonna e só. O moço é muito ruim e nem é tão bonito assim. Muito forçado.
Raquel Bertani é péssima e não convence como atriz.
Antônia Morais parece ser mais simpática que a irmã Cléo Pires, e é mais bonita também. Tem o rosto grande e os olhos "altos", mas força muito e faz caras e bocas exageradas. Ela deveria atuar com o talento e não com a boca.
A novela Guerra dos Sexos supostamente passa-se em São Paulo, mas o "carioqueix" dos atores e as ubíquas referências ao Rio de Janeiro são demais.
Achei hilária um cena em que as personagens de Glória Pires e Reynaldo Gianecchini são assaltados no Rio e Glória Pires diz em bom "carioqueix que não conhece a cidade, nunca esteve lá, blá, blá, blá.
Será que não daria para amenizar um pouco do sotaque carioca e melhorar um pouco o sotaque paulistano? Falar assim meio italianado? Pelo amor de Deus, meu!
Aliás, já percebi isso, noventa por cento das novelas passam-se no Rio de Janeiro e quando, finalmente, um novela passa-se em São Paulo ou outro estado sempre dão um jeito de mencionar o Rio. Nada contra o belo estado, mas é bairrismo demais.
Outra coisa que detesto é dizer que São Paulo não tem praia, que São Paulo é frio, é cinza, é isso ou aquilo; que paulista é tudo estressado, apressado e outras besteiras.
São Paulo tem praias sim e bonitas! São Paulo tem verão, tem sol.
Paulista trabalha muito, não fica o dia inteiro na praia coçando.
Paulista é sério, trabalhador e gente fina.
Já gosto da novela das seis. Gosto de novela de época e o diálogo entre as personagens é muito bem escrito. Só não, gosto, claro, da personagem de Alessandra Negrini e acho que ela não tem o perfil para fazer novelas de época.
Acho que estou voltando ao normal, e as implicâncias também.
É isso.

                                











Assim Assim

                                

Estava pensando de mim para comigo mesma, será que só eu sou assim ou tem mais gente igual?
Que pensa igual, que sente igual...
Folheava meus preciosos livros e encontro respostas nas palavras de Kafka, Fernando Pessoa, Goethe, Nietzsche...
Os medos, angústias, a solidão, o sentir-se só em meio à multidão, o sentir-se esquecido, abandonado por aqueles para quem um dia fomos muito úteis.
Não importam as épocas, somos todos humanos. E com nossa humanidade carregamos nosso preconceito, medos, temores, tacanheza, crueldade, falsidade; carregamos coisas boas e ruins.
Sei lá, ando meio assim assim ultimamente, seja lá o que isso significa.
Tive um manhã tranquila, graças a Deus. Sem campainha, sem telefone, sem barulho, sem encheção de saco, sem música dos vizinhos. 
Os gatos espalhados pela casa, Aurora e Branca deitadas ao meu lado.
Paz.
Ontem tive um dia estressado. 








Antissocial

                              



É sabido, e bem sabido, que as aparências enganam, mas mesmo assim, somos sempre levados por elas.
Eu, desde pequena, sempre tive a "fama" de ser antissocial, tímida, bicho do mato e outras definições semelhantes. E vendo por essa óptica, tem-se a impressão que sou isolada, fechada, que não falo com ninguém, que não interajo etc e tal.
Mas eu não sou assim.
Todos estamos sujeitos a julgamentos errôneos, e como!
Acho que já falei sobre isso aqui, mas retomo, é necessário... para mim.
Eu não gosto de exageros, forçação de barra, fingir aquilo que não sou para parecer aquilo que não sou. 
Falo com todos os que estiverem à minha volta, cumprimento a todos educadamente, não falo palavrões à toa, não ofendo, não forço a barra, não faço barraco, não lavo roupa suja em público ou pela Internet. 
Na grande maioria das vezes me tranco em mim mesma e me afasto. Simples assim.
Acho que não sou tão antissocial assim, acho que sou educada.
As aparências enganam.
É isso.


                                  

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Almoço de Domingo

                               

Fomos domingo à casa do meu irmão Fubá para um delicioso almoço. Arroz, farofa, salada de alface, de maionese, abacaxi frito e churrasco.
A molecada se divertiu na piscina de plástico,claro. 
Quem já viu pobre com piscina em casa?
Depois do almoço fomos para a sala assistir ao vídeo de casamento do meu irmão Fubá e foi divertido e emocionante ver os sobrinhos tão pequenos e bonitinhos naquela época. Ver papai emocionado, ver seu Rafael, o pai da minha cunhada Preta, dançando "La Bamba".
Foi muito bom.
A casa do meu irmão é pequena e ficou lotadíssima com os outros irmãos e sobrinhos. Sempre brincamos dizendo que não precisamos convidar ninguém de fora quando fazemos uma festinha, só a família já completa a lotação.
Que mais almoços assim se realizem.
É isso.

Rafaela, a pequena anfitriã


domingo, 24 de fevereiro de 2013

Gafe

                               



Falei sobre limpeza e música na postagem anterior mas me esqueci de falar sobre a pequena gafe que cometi.
Foi assim: A personal diarista pediu para eu tocar Raça Negra e eu muito gentilmente aquiesci.
Fui para as caixas onde guardo os CD´s e procurei, encontrei Cidade Negra. Coloquei para tocar. Gosto muito.
O CD está quase na metade e a personal diarista pergunta: "Você não vai tocar o Raça Negra?".
"Oxe, mas está tocando!".
Minha cunhada Preta percebeu a gafe e disse: "Ela pediu Raça Negra e não Cidade Negra! Tudo bem, é a idade, perdoamos".
E ainda disse que seria muito difícil encontrar na minha casa CD de pagode, funk, rap etc...
Eu não gosto de pagode, principalmente de grupos com mais de dez pagodeiros na foto da capa do disco. Meu vizinho, só podia ser, ouvia pagode esses dias e eu parei para prestar atenção na letra: "lalaiá, lalaiá... lalaiá, lalaiá..."
As músicas parecem música de corno ou música para se ouvir em motel barato de periferia. Não dá.
Gosto do samba, do velho e bom sama. Martinho da Vila, Paulinho da Viola, Beth Carvalho e o representante maior do samba paulistano, Adoniram Barbosa, meu!
Aí sim, eu dou valor!
É isso.


Fotos de Raça Negra
Raça Negra
Cidade Negra
Cidade Negra


sábado, 23 de fevereiro de 2013

Limpeza

                                


O dia de hoje foi bem interessante e divertido; minha irmã Rosi, meu irmão Fubá, uma personal diarista e sua nora formaram o "Esquadrão do Lixo" e vieram me ajudar com a limpeza da casa.
Fubá nomeou o grupo, claro.
Temos o hábito de acumular coisas das quais não precisamos e sabemos que nunca as utilizaremos, mas mesmo assim as queremos perto de nós.
Muita coisa foi jogada fora, muita coisa foi separada para reciclagem e muita coisa foi destinada à doação.
Sapatos e sandálias que nunca usei, livros doados ao Sebo da Casa André Luiz, lápis de cor e livrinhos para colorir doados para crianças carentes de material e de atenção também.
Foi uma limpeza geral e legal mas ainda tem muita coisa no quarto para ser vista e definida sua situação.
Ouvimos boa música, já que ter os ouvidos poluídos pela música ruim, horrorosa e em alto volume do vizinho não dá! 
Meu aparelho de som é potente e ouvimos Zé Ramalho, Djavan, Bob Marley, Red Hot Chilli Peppers, Rock 'n' Roll... só coisa boa, graças a Deus.
Ontem sofri, estou na casa do meio e os dois vizinhos resolveram tocar suas músicas de gosto duvidoso. Respeito, mas não gosto.
Um vizinho tocou Bruno e Marrone e o outro as horrendas tecno brega. Jesus!
Mas hoje foi ótimo!
Como disse, respeito, mas me pergunto: Como alguém pode gostar de ouvir tecno brega com seus cantores de vozes esganiçadas, entaladas, horrorosas? No caso do Bruno e Marrone, onde o dos dentões e nariz puxado pra cima canta e o outro boca mole só fica olhando e canta o refrão. Na boa.
Sem contar que o cantor, não sei quem é quem nessas duplas, faz um esforço tremendo para puxar a voz.
Bom, talvez a resposta para essa pergunta seja: Do mesmo jeito que eu gosto de Rock 'n' Roll com seu maravilhoso som de bateria e guitarra. Magnífico!
Limpeza e música boa. O dia de hoje foi muito bom.
É isso.


                               

Alimentação

                              

Pretendia assistir ao Globo Repórter, que sempre começa após a novela, mas nessa época do ano tem o chato, ridículo, inútil, fútil e besta Big Brother Brasil, infelizmente.
Mudei de canal e acabei esquecendo; não vi o programa.
Voltei a zapear pela TV e encontro o Câmera Record, apresentado por Marcos Hummel; é um dos pouquíssimos programas da rede que eu assisto.
Já peguei o programa começado, mas está interessante, é sobre alimentação.
São pessoas que têm problemas de saúde e que aliviam os sintomas com uma alimentação mais leve e saudável, sem frituras, fast food e afins.
Uma moça que tem cistite, infecção na bexiga ou trato urinário, sente-se melhor após começar a tomar suco de cranberry, uma frutinha do mesmo grupo do morango, amora e mirtilo, por exemplo; as chamadas frutas vermelhas.
Um rapaz que tem rinite também alivia os sintomas consumindo bastante manga; maçã ajuda a combater a acne.
Só me preocupo porque algumas dessas pessoas só consomem aquela fruta ou alimento que faz bem e ajuda a aliviar seus problemas de saúde e isso pode causar deficiência de outros nutrientes necessários ao corpo.
Eu adoro frutas, legumes e verduras; exceto brócolis, couve flor e abacate.
Não gosto de cachorro quente e hambúrguer, para mim ambos têm sempre o mesmo gosto insosso de nada. E também tenho nojo da carne do hambúrguer, que mais parece uma gororoba amassada.
Bom, cada um tem o direito de se alimentar como quiser, mas é bom lembrar que as consequências de uma má alimentação não vêm de um dia para o outro, elas vão acumulando no decorrer dos anos.
Eu abuso às vezes de um docinho e do sal, mas não sempre.
Bom...
Já é meio tarde, vou para a cama, amanhã terei ilustres visitas. Ilustríssimas.
Gosto quando me visitam mas nem sempre o fazem, acho que é porque tenho muitos gatos e só tenho comida natureba para oferecer.
Quanto a comida, posso providenciar comida "normal", mas quanto aos meus gatos, lamento, mas não posso me desfazer deles ou simplesmente abandoná-los para ser aceita por alguém ou um grupo. Não vou descobrir um santo para cobrir outro e não vou agradar ninguém forçadamente; meus gatos são meus companheiros fieis e estão diariamente comigo. 
Meus gatos dependem de mim.
Tu és responsável por aquilo que cativas.


                                       


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Comentários

                            



Fico e estou feliz pelo alcance que este meu humilde blog tem adquirido.
Minha intenção é dividir experiências, somar informações e diminuir a falta de conhecimento sobre a Acromegalia.
Escrevo minhas postagens com o intuito de informar e outra vezes escrevo com o intuito de criticar, de contar causos da minha família etc... Mas tudo sempre com muito respeito.
Mesmo quando implico com algo ou alguém e escrevo a respeito, procuro sempre respeitar.
Opiniões e críticas sim, ofensas não!
Fiquei feliz ao ler o comentário sobre a postagem Paraty e o convite para visitar a belíssima cidade. Irei sim!
Solidarizei-me com o comentário de um rapaz paciente de Síndrome de Cauda Equina e pretendo tirar a dúvida de um leitor que pergunta qual a diferença ente sardinha e cavalinha.
Esse blog é uma miscelânea, tem um pouco de tudo, graças a Deus.
Agradeço a todos que leem meu blog e fico feliz quando dele tiram algo de útil.
Bom, agora vou responder ao simpático leitor que tem uma dúvida cruel que o assola: qual a diferença entre sardinha e cavalinha?
Eu gosto de sardinha, mas de cavalinha não.
Cavalinha não tem escama e é um pouquinho maior que a sardinha; sua carne é mais clara e seu sabor é mais leve.
Sardinha tem a carne mais escura e sabor mais acentuado.
Ambas são ricas em nutrientes, em Ômega 3 e têm pouca gordura nociva.
Eu gosto de sardinhas fritas, assadas ou cozidas em panela de pressão.
Espero ter sanado a dúvida do meu caro leitor.
Bom dia!



Cavalinha

Sardinha





quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Resposta

                                


Recebi e-mail com o seguinte comentário sobre postagem cujo título é "Paula Fernandes"; escrita hoje mesmo: 
"Foram atos individuais e de "crianças". E devem ser tratados como tal. Não expressam o modo de agir da Religião em questão, que é neutra em qualquer assunto referente a política e assuntos públicos".
Primeiro agradeço ao distinto leitor ou leitora pelo comentário e, segundo, discordo de seu ponto de vista; explico sob minha óptica e sempre com respeito aos que pensam diferente de mim.
Se foram atos individuais, sim, claro. De "crianças", não sei, talvez adultos infantilizados com mentalidade fraca e manipulada por quem detém o poder.
Dizer que não expressam o modo de agir da Religião? Desculpe, discordo mais uma vez.
Pois é exatamente esse o modo de agir da Religião; vociferar contra aquilo ou aqueles que são diferentes daquilo que pensam e vivem como se somente seu modo de agir fosse o correto.
Esse modo de agir não aceita e muitas vezes não respeita outras formas de religião ou crenças e investe violentamente contra elas.
Desculpe mais uma vez, mas discordo quando diz que é neutra em qualquer assunto referente à política e assuntos públicos.
A bancada evangélica é muito grande e forte em Brasília; são deputados, vereadores, senadores e afins. Nas eleições para prefeito de São Paulo havia propaganda política sendo paga e apoiada pelo Senhor Valdemiro, que apoiava um pastor de sua congregação. Isso é política.
Vejo igrejas evangélicas, seus pastores e fieis querendo curar e se dizendo capazes de "curar" gays. Desde quando homossexualismo é doença?!
Isso é assunto público, ou não?
Se a Religião, qualquer Religião, se dedicasse exclusivamente ao seu papel primordial, que é fazer o bem e ajudar o próximo, entre outros, não haveria tantos problemas e intolerância.
Mas a Religião tem se metido em assuntos públicos e se envolvido com a política desde que o mundo é mundo, haja vista a ligação entre o poderoso Clero e a Nobreza na Idade Média e a supra citada bancada evangélica em Brasília nos tempos atuais.
Não me estenderei mais, quero apenas responder ao comentário deixado e agradecer mais uma vez.
Obrigada.


                              














Paula Fernandes

                               

Fui alertada por minha irmã Rosi a ler o blog "Universo Sertanejo" cuja postagem trazia o título: "Testemunhas de Jeová protestam contra declaração de Paula Fernandes sobre Espiritismo. Cantora Rebate".
Li o texto escrito por André Piunti e quase não pude acreditar nos absurdos e barbaridades escritos e proferidos contra a cantora e à Crença Espírita.
Muitos dos escritos contém erros gramaticais básicos, como o uso do cedilha no lugar do "S", denotando a simplicidade e falta de formação escolar dessas pessoas.
É exatamente isso o que as religiões mais fanáticas querem e precisam: gente simples, ignorante, com pouca educação e desesperadas por um milagre. Prato cheio para pastores, bispos, obreiros e afins que só visam o lucro fácil por meio de lavagem cerebral em cérebros fracos, incautos e incultos.
Deveriam ter vergonha de agir assim, usando o nome de Deus para conseguir dinheiro fácil.
Há tempos venho falando sobre isso, sobre esse fanatismo crescente e perigoso das correntes evangélicas que muito se assemelham às religiões xiitas do Oriente Médio e Ásia e que se espalham pela Europa e Estados Unidos.
Parafraseando Marcelo Rezende: "Aí eu lhe pergunto...". Cadê a liberdade de expressão garantida na Constituição desse nosso suposto país laico?
O que significa laico? Significa: que não tem religião definida e respeita todas as manifestações dos credos.
Isso quer dizer que, cada um tem o direito de seguir sua fé, crença e religião e ser respeitado. E respeitar o outro também.
Nenhuma religião, fé ou crença é a mais certa ou a mais errada, mas os fanáticos não pensam assim, infelizmente.
Pensei que vivia em país laico, mas não. Vivemos uma nova Idade das Trevas onde outras fés, crenças ou religiões eram consideradas inimigas ou demoníacas, só a religião vigente, sob o poderoso Clero, era a religião "correta" a ser seguida.
Isso está se tornando uma coisa xiita a extremo, fanatismo extremista, louco.
Quer dizer que só a religião de um determinado grupo social é a correta e a religião dos outros está errada e/ou é coisa do capeta.
Quanta cegueira e ignorância! Acho que o capeta deve ter mais o que fazer a ficar produzindo os CD´s da Paula Fernandes. Acho que ela já tem um bom produtor musical.
Abramos nossos olhos e/ou seremos derrubados pela espada ou pela ignorância extremamente fanática de alguns.
Liberdade de expressão é garantida na Constituição desse país que se diz laico.
Pelo amor de Deus!

E aí eu lhe pergunto de novo: Como podem ser contra o Espiritismo se a Trindade é composta por Pai, Filho e Espírito Santo?!
Entenderam? Espírito Santo!
Segundo um conhecido, membro de uma fraternidade, (e não vou dizer qual para que os fanáticos não venham a proferir absurdos contra), o mundo e a vida são cíclicos e o que um dia foi estranho ou proibido, no outro passa ser aceito e normal; e vice versa.
Claro que a mudança não é de um dia para o outro, disse apenas metaforicamente, mudanças desse porte levam décadas e séculos para acontecer.
A Idade das Trevas está de volta e com a nova caça às bruxas. 
Mas quem são as bruxas? Aqueles que exercem seus direitos à uma religião, por exemplo, ou aqueles que perseguem e querem impor a SUA religião?
É a mais nova cegueira de visão.
Não sou fã da cantora Paula Fernandes, apesar de achar que ela tem uma boa voz e faz música boa. Não gosto de sua peruíce brega à la anos 80, de cantar com a boca fechada e de dizer em uma música que queria ser a Lua iluminando o Sol.
Não, minha cara. A Lua não tem luz própria, é o Sol que ilumina a Lua!
Bom...
Acho que é isso. Sempre procuro respeitar a tudo e a todos e acredito que o respeito deve ser mútuo, mas quando um lado extrapola, tudo sai da ordem e daí surgem as coisas negativas: preconceito, intolerância, ignorância, fanatismo, cegueira...
Infelizmente
















terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Figos

                             


Tenho figos verdes em calda, acho que vou devorar alguns.
Não gosto muito de figos frescos, mas meu irmão Fubá gosta bastante.
É isso, vou à cozinha atacar os figos verdes em calda.
Boa noite.