quarta-feira, 31 de julho de 2013

Boa noite a todos

                               


Mais um dia de muita dor e cansaço. Tive dores no joelho durante a noite passada e não dormi direito, fiquei o dia todo com sono.
Tentei assistir ao programa Quem Sabe, Sabe, da TV Cultura, mas mais cochilei que assisti. Adoro programas sobre cultura e conhecimentos gerais.
Acordei com uma tremenda dor de cabeça e tomei um remédio que me deixou com mais sono ainda; levantei com fome e sede e abri o doce de leite feito por mim.
Vou para a cama. Queria ver o Corinthians, mas hoje não vai dar.
Estamos vencendo sobre o Grêmio. 
É nóis.
Vai Corinthians!
Boa noite a todos.


                                  

Doce de Leite

                                 


Estava com vontade de comer um docinho, como dizia mamãe, mas não tinha nada interessante nesse sentido.
Ligo a TV e zapeio pelos canais; paro em um canal de culinária e estão preparando um bolo cujo recheio será de doce de leite. Fiquei com vontade.
Quando mamãe sentia vontades repentinas de comer um docinho ou uma coisa diferente, ela dizia: "Oxe, mas até parece que estou de bucho!"
Não estou de bucho, mas ando tendo muitas vontades doces, literalmente.
Já comi tapioca com leite condensado e coco ralado.
Já comi pudim de leite condensado. Simples de fazer e muito saboroso.
Hoje tive vontade de comer doce de leite, mas não tinha, resolvi fazer.
Coloquei uma lata de leite condensado na panela de pressão e com água cobrindo a lata. Assim que "pegou" pressão marquei uns trinta minutos e depois desliguei a panela.
Deixei esfriar totalmente para poder abrir a lata de leite condensado. Não pode abrir a lata ainda quente, corre-se o risco de queimadura com a "explosão" do doce.
Fiquei meio apreensiva e com medo de não dar certo e a lata explodir com a panela de pressão e tudo. Ave Maria!
Depois de longa espera, é chegada a hora de abrir a lata e ver o resultado. E não é que deu certo?!
Não ficou muito enjoativo e acredito que amanhã ficará ainda melhor. Comi ainda meio morninho para frio e estava bom. Comi com pão integral e ajudou a matar a vontade de doce por hoje.
O gostoso mesmo é comer com pão da padaria, o pão francês, os outros pães quebram o galho.
Estou querendo fazer mousse de abacaxi, maracujá, chocolate e outras guloseimas.
É isso.

                                     

Maritacas

                                 



Fim de tarde e o som da passarada a ecoar pelas poucas árvores que ainda restam nas ruas do bairro.
Poeira e terra acumuladas nas guias das calçadas e os pardais a ciscar e a brincar. São tão bonitinhos.
Pardais a brincar na correnteza da água que ficou da chuva ou de algum quintal que foi lavado.
Maritacas no paredão do prédio vizinho. Verdinhas, barulhentas, bonitinhas.
Meus gatos ficam doidos, sobem no muro, descem, miam, me chamam, olham para mim, olham para as maritacas como quem diz: "Pega pra mim"
Alice ficou brava comigo; queria porque queria que eu pegasse uma das maritacas para ela.
Não tem como pegar, Alice. Nem que tivesse! Desculpe.
Alice fica brava e me olha como quem diz: "Vá se lascar".
Assovio e as maritacas respondem e assim ficamos nessa comunicação sonora por alguns momentos. Os gatos me olham como se eu fosse maluca. Talvez.
Não estou bem fisicamente e isso afeta o emocional também.
A Natureza me acalma.
Meus gatos, os pardais, as plantas, as maritacas...
É isso.


                                  


                                     

terça-feira, 30 de julho de 2013

Calçada

                                  


Levantei cedo para aproveitar o sol. Lavei lençóis e edredons.
Sentei-me na cadeira que fica no quintal e de lá observei a tarde, minhas plantas e meus gatos. Lindos.
Alimentei meus felinos famintos com ração molhada, a favorita deles.
Cansei.
Estou igual ao Rubinho Barrichello quando corria na Fórmula 1, começo com um arranque que benza Deus, mas depois acaba tudo.
Deitei-me no sofá e adormeci.
Sonhei com papai e ele entrava aqui em casa e fazia comentários sobre minhas plantas e sobre o relógio de luz (medidor de energia).
Papai depois sentava-se na calçada; fazia uma belíssima tarde de sol. Era hora do crepúsculo, do ocaso, do fim da tarde e ficava aquela luminosidade bonita que nem é dia de tudo e nem noite ainda. Lindo.
Eu caminhava segurando a mão de um menino e precisava levá-lo de volta para casa. O céu estava tão bonito, coalhado de estrelas, como dizia mamãe.
De repente me encontro em um aeroporto e tudo está parado porque há suspeitas de um maluco que lançara um vírus mortal; eu hein.
Todos correm por um porta e nos encontramos todos em um hospital. Sou chamada e uma enfermeira anota minhas informações. Ihhhhhh... Tô gostando disso não!
Estou na minha escola que um dia foi tão bonita e hoje parece mais uma prisão; cercada de grades horrendas por todos os lados.
Subo as escadas apressadamente e converso com uma pessoa enquanto seguro a mão do menino. Faço perguntas rápidas e tenho pressa, preciso levar o menino de volta para o lugar de onde o peguei.
Questiono essa pessoa e faço perguntas de ordem filosóficas, religiosas, sobre a vida, o mundo...
Se o menino é meu, por que não posso ficar com ele? Por que tenho que devolvê-lo? Se ele nunca veio a esse mundo, por que cresce como um menino normal? O que posso fazer para deixá-lo feliz e fazê-lo sorrir? Ele tem olhos tão tristes.
Estou em uma casa diferente, bonita, mas estranha. A sala é grande e mobiliada com móveis clássicos, mas tem uma pia de cozinha no canto da parede. Que lugar mais estranho para se colocar uma pia de cozinha!
Acordo com o centrifugar da máquina de lavar. 
Vou ao quintal e estendo as roupas nos varais remendados. 
Preciso comprar novos varais.
É isso.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Gengibre

                              


Tempo bom. Frio durante a manhã e a noite, sol à tarde.
Mas dizem que esse tempo bom tem os dias contados e o frio polar voltará com tudo nas próximas semanas.
Gosto do frio e do calor amenos, nada de exageros e de temperaturas polares e/ou desérticas. Não dá.
Estou melhor. Ainda meio dolorida, entrevada e um tanto quanto revoltada.
Amanhã comprarei gengibre e farei um chá com limão e calda de açúcar (açúcar queimado). Um toque de canela, talvez.
Esse chá é bom para proporcionar uma boa noite de sono e aliviar as dores articulares. Receita de negros velhos, escravos e ex escravos, sábios e sofridos. Lindos.
Pretendia comprar gengibre hoje, mas estava um trânsito terrível. Não quis parar no mercadinho do bairro e decidi ir direto para casa.
Vou para a cama com a gataiada; amanhã vejo o Top 5 do CQC no You Tube.
Estou cansadinha.
Boa noite a todos.


                                   


                                  

domingo, 28 de julho de 2013

Linda

                                
Rafaela sempre fashion


Minha sobrinha Rafaela completará dois anos em setembro mas já fala pelos cotovelos; é inteligente, arteira, esperta e linda, claro.
Chego à casa da minha irmã e encontro a pequena Rafaela correndo pra lá e pra cá, sempre aprontando alguma arte. 
Cumprimento a todos e digo: "Oi Rafaela bonita" e a pequena me corrige: "Afaiéia inda". Traduzindo: "Rafaela linda".
Adoro essa fase dos dois aos quatro ou cinco anos. É a fase em que os pequenos estão aprendendo a falar, andar, conhecer o mundo, perguntar, investigar, bagunçar...
Muito lindo tudo isso.
Tenho sobrinhos lindos.
É isso.


                                  
Rafaela, em pose de Miss Brasil

Brutal

                                


Tive um dia nada bom, sexta-feira passada. Sábado também não foi muito diferente; tive dores intensas e um cansaço brutal.
Minha irmã Rosi me liga convidando para tomar café e comer tapioca recheada com leite condensado e coco fresco ralado; delícia.
Eu não estava me sentindo bem, mas fui mesmo assim. Lá estavam meu irmão, minha cunhada e a pequena Rafaela, minha sobrinha caçulinha.
Tomamos café, comemos tapioca e outras guloseimas, mas eu não estava bem e não consegui disfarçar, por mais que tentasse.
Voltei para casa e dirigi sem pressa e com muito cuidado; não via a hora de chegar, minha Nossa Senhora.
Cheguei em casa, alimentei meus gatos e me deitei no sofá para um pequeno descanso e adormeci pesadamente.
Tenho andado muito cansada ultimamente, mas esse cansaço de sábado foi demais. Tive a sensação de desmaio e falta de ar e até pensei em ir ao hospital, mas desisti da ideia. 
Fiquei em casa mesmo e fui me deitar mais cedo que de costume; tive um sono perturbado, com dores nas articulações, com refluxo e uma tosse chata devida à queimação na garganta deixada pelo ácido gástrico. Noite difícil.
Hoje estive melhor, graças a Deus e até fui ao mercado para comprar os alimentos da semana; meu e dos gatos.
Comprei pães integrais, frutas, café, bagel e bolacha waffer, minha favorita. Volto para casa e encontro a gataiada em alvoroço; sabem que quando volto do mercado sempre trago uma coisinha para eles.
Encontro também a horrenda música tocada pelos vizinhos ultrapassando as paredes e invadindo minha humilde residência.
Esse povo agora inventou de tocar música de noite também?! Era só o que faltava!
Ouvirão Rock 'n' Roll dos bons, querendo ou não!
Acho que leram meus pensamentos ameaçadores e desligaram a música horrenda, graças a Deus.
Bom...
Escrevo agora porque assistir ao Fantástico está meio difícil.
O chato da mídia brasileira, e talvez até mundial, é que quando falam sobre um determinado assunto falam sobre ele até cansar.
Cansou. Na boa.
É isso.





                                 

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Fúria

                          

Dia nada bom.
Dores fortes, raiva, revolta, fúria...
Acordei com dores e com dificuldade para andar; tudo estava tão difícil hoje.
Explodi em fúria.
Por que eu, meu Deus?! 
Se continuar assim do jeito que está, vou entrevar de vez, mumificar. Oxe!
E como sempre digo, quando não estamos bem tudo colabora para que nada fique bem. 
Mas acredito que ficarei bem. Tenho fé.
Às vezes me revolto, pergunto, não aceito, não entendo... Sou humana, demasiado humana.
Amanhã será outro dia e será melhor.
É isso.


                         


                                         

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Abandono

                               


Muito frio. 
Noite passada foi a noite mais fria do ano em uma década; congelante.
Segundo a meteorologia, as temperaturas continuarão a cair ainda mais nos próximos dias; "Ave Maria! Vai congelar todo mundo!", diria mamãe.
Sonhei com mamãe.
Primeiro, íamos ver uma casa que estava para alugar e era uma casa simples, nos altos, cômodos iluminados, cozinha pequena e uma pequena área de serviço com pia e churrasqueira!. Muito legal.
O que me chamou a atenção foi a cor das paredes da cozinha; uma tinta a óleo num tom verde bandeira nada discreto, bem ao estilo de pintura de papai.
A pia e a churrasqueira lembravam uma época antiga. A casa ficava nos altos e adorávamos ver a cidade iluminada. É o segundo sonho que tenho indo para uma casa com papai, mamãe e meus irmãos.
Acordo com Rosinha defendo seu espaço debaixo dos cobertores e Aurora querendo se enfiar debaixo deles. Foi uma noite muita fria.
Volto a dormir e sonho de novo com mamãe que dessa vez está muito brava comigo. Estamos eu e minha irmã Renata sentadas em um banco de madeira enquanto aguardamos mamãe entrar por uma porta e vir diretamente em minha direção. Penso que ela vai me abraçar forte, como sempre faz, mas não, ela me dá broncas: "O que você está pensando da vida? Por que você abandonou o tratamento? Você não percebeu que está emagrecendo rápido demais? Você não está levando a sério um problema que é sério demais! Vamos, se aprece que ainda dá tempo!"
Acordei confusa e olhando em volta, pois tive a impressão de que alguém acabara de sair do quarto. 
Volto a dormir e tenho outros sonhos estranhos, com criaturas estranhas, com pessoas fazendo coisas estranhas. Me vejo em um laboratório maluco com cientistas malucos fazendo experiências estranhas com criaturas estranhas.
Ave Maria!
Ligo para minha irmã Rosi e falo para ela sobre o sonho.
Ligo para minha amiga Cleusa e falo para ela sobre o sonho.
Ambas têm a mesma opinião: eu dei uma abandonada no tratamento, meio que larguei de mão os médicos, exames, laboratórios e afins.
Bom, não larguei de tudo, apenas parcialmente.
Cansa, é chato, é triste, é desgastante ir sozinha e voltar sozinha de consultas e exames. É doloroso física e emocionalmente ter agulhas enfiadas pelo corpo á procura de veias e para aplicação de medicamentos.
Mas...
Como diziam mamãe e meu povo antigo: "Não cai uma folha de mato sem que Deus não queira", "Deus nunca desampara os filhos Dele", "Não tem nada como um dia após o outro e uma noite no meio".
Amanhã agendarei os exames pedidos e consultas.
Tenho que estar bem para ver meus sobrinhos formados e ver Beatriz tocando muito Rock do bom.
Verei. Se Deus quiser.
É isso.


                                      
                                        

terça-feira, 23 de julho de 2013

Muito, Muito Frio

                            


Faz muito frio hoje em São Paulo e amanhã será mais frio ainda; temperatura máxima de apenas dez graus e mínima de cinco. É frio pra caramba!
A gataiada está toda encolhidinha e enfiada debaixo dos cobertores. Ébano, Cássio e Boreal disputam meu colo quentinho. 
Fiquei pensando comigo mesma e perguntei aos meus gatos friorentos: "Mesmo com todo esse pelo e a gordurinha espalhada pelo corpinho gordo, vocês ainda sentem frio?".
Ninguém respondeu. 
Ainda bem.
Sempre lembro do tio Manoel Soares, irmão de papai, que sempre reclamava do frio paulistano: "Dedé? Que terra de corno é essa para fazer frio?! Oxe! Na minha terra não tem disso não?"
Acho que vou fazer um bolinho para aquecer a casa.
Como diria minha avó Mãevelha: "Está frio por demais! Assim a gente vira picoléu!"


                                        



segunda-feira, 22 de julho de 2013

Animais: Compra e Venda

                                
Cássio. Grande, saudável e lindo.



Ouço uma voz a brincar com meus gatos e vou até a garagem para ver e saber quem é; é a moça vizinha, irmã do menino danado.
Ela brinca com meus gatos, diz que eles são grandes e lindos, pergunta que ração eles comem e onde os comprei.
Não, não compro animais, eu os adoto. Os salvo da fome, do frio, do medo, do abandono e da violência e crueldade humanas, a pior das espécies. Infelizmente.
Meus gatos são bem tratados; os levo ao veterinário, cuido bem deles.
Respeito quem compra animais, mas eu não faria isso. Prefiro usar o dinheiro em alimentação, remédios e cuidados. E é o que faço.
A moça vizinha diz que Cássio é muito lindo, muito grande e parece gato comprado. Cássio é bem tratado, amado e muito mimado. Cássio veio de Campo Limpo Paulista, um longínquo bairro da Zona Sul Paulista (paulistana?)
Cássio chegou medroso, encolhido, chorão, inseguro e com marcas de queimadura de cigarro em sua barriga agora muito gordinha.
Hoje Cássio está lindo, forte e saudável, graças a Deus e a mim, mas cada vez mais manhoso, dengoso, charmoso, gordinho...
Não compro animais, mas se pudesse, compraria todas aquelas aves lindas à venda no Pet Center da Marginal e compraria uma coruja também.
Adoro animais. Adoro gatos, cachorros, araras, corujas...
É isso.




Filmes Nacionais

                                 



Sábado frio, cinzento e chuvoso.
Corpo e cabeça doendo; cansaço, preocupações, angústia. Decidi não fazer nada. Não fiz.
Deitei-me no sofá e zapeei pelos canais da TV; sempre faço isso. 
Paro no Canal Brasil e passa o filme "Roberto Carlos em ritmo de aventura", de 1967. Vou assistir. 
Roberto Carlos novinho, simpático, fazendo um herói improvável e cantando suas músicas que eram bem agradáveis; vilã com visual futurista e um Rio de Janeiro mais verde. Legal.
Cresci ouvindo Roberto Carlos cantar músicas românticas sem cair no brega e no neurótico, como está hoje, infelizmente.
Gosto de assistir a filmes antigos e gosto de observar como eram as pessoas, as roupas, os carros, as cidades, os usos e costumes de épocas passadas.
Acabou o filme e fui para a cozinha fazer meu café forte, adoro. Voltei para a sala e vejo um filme que já havia começado; que pena.
Mas eu o assisti mesmo assim e foi ótimo. O filme consiste de quatro historietas contadas por Marieta Severa e tem a participação de Paulo José e o excelente Gero Camelo, que interpreta a hilária personagem de "Zé Burraldo".
Não era burro, era puro e inocente, penso eu.
O filme é o "Pequenas Histórias" e é um filme simples e muito gracioso.
Assisti e gostei muito do filme "O Palhaço", com Selton Mello, rapaz talentoso.
Acho que o palhaço é autista e demonstra isso em seus diálogos curtos e sua fixação por ventiladores.
Assim foi meu sábado de descanso e filmes nacionais.
É isso.