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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Roberto Cabrini

                            


É um dos jornalistas dos quais mais gosto. Gosto também do Datena, Marcelo 
Rezende, Evaristo Costa, Tadeu Schmidt, Tiago Leifert... Cada um na sua especialidade.
O programa Conexão Repórter, com Roberto Cabrini, é uma das poucas coisas "assistíveis" no SBT, assim como o De Frente Com Gabi, com a magistral Marília Gabriela.
Gosto também do SBT Repórter com o almofadinha Cesar Filho.
Às vezes dou uma olhadinha na Praça é Nossa, mas é apenas menos pior que o Zorra Total onde o humor resume-me a mulheres rebolativas e seminuas, peitos e bundas à mostra e desejo sexual de velhotes impotentes. Não é engraçado.
Agora se tem um cara no SBT com quem implico é o risada forçada à la Silvio Santos com cabelo e roupas à la anos 80, estou falando do superficial Celso Portiolli.
O rapaz tenta ser simpático, mas vê-se que faz um esforço tremendo para tal. Acho que ele não sente-se à vontade em seu trabalho e faz o que faz para ser forte candidato a substituir o patrão quando este bater a "caçuleta". O patrão já passou dos oitenta e vai que... Adoro esse comercial do Bradesco Seguros.
Acho também que alguém deveria alertá-lo para mudar seu guarda roupa chinfrim com ternos de tergal comprados nas piores casas do ramo e com jeans e camisas compradas em semelhantes locais também.
Mas eu falava sobre Roberto Cabrini.
Roberto Cabrini é um jornalista investigativo e começou muito jovem na profissão, aos dezessete anos.
No Conexão Repórter de ontem, o jornalista falou sobre crimes cometidos por menores e mostrou alguns detalhes de como é a rotina na Fundação Casa, a antiga FEBEM.
Muitos desses menores são filhos de mães que criam os filhos sozinhas, sem o marido. A maioria deles abandona os estudos lá pela sexta ou sétima série e usa isso e a pobreza como desculpa para assaltar, roubar e até matar.
No meu ponto de vista, se a pessoa não tem pai presente e tem a oportunidade de estudar sem ter gasto com uniforme e material escolar, deveria é mais aproveitar a chance.
Pobreza não é desculpa pra ser bandido.
Pobreza não justifica ser bandido.
Têm mulheres fortes em minha família que criaram seus filhos ali no cabresto e sem a presença do pai, que picou a mula e sumiu-se pelo mundo atrás de rabos de saia. Essas mulheres deram estudo aos filhos, que hoje são advogados, psicólogos ou simples trabalhadores da indústria, mas são todos honestos e trabalhadores e nenhum deles virou bandido só porque era pobre e não tinha o pai em casa. 
Mas a escolha é de cada um.
Mas fica difícil escolher um bom caminho quando a mãe jovem tem meia dúzia de filhos, ou mais, e cada um de um pai diferente. Que exemplo ela pode dar?
Fica difícil escolher um bom caminho quando a lei o protege, lhe dá regalias e o incentiva a cometer crimes.
"De menor" não vai preso, fica uma temporada na Fundação Casa e sai de lá livre, leve e solto para cometer mais crimes. 
De que lado a lei deveria estar? Do cidadão honesto e trabalhador ou de menor criminoso? Nem vou responder.
Roberto Cabrini entrevistou um policial que acabara de deter um menor que acabara de cometer seus delitos e o coitadinho disse bem cinicamente: "Sou de menor. Amanhã estou na rua e vou roubar de novo". Que doçura, que criança inocente, meiga e ingênua!
A Sociedade vive o inferno da violência desmedida e da criminalidade sem limites. Parece que não basta apenas assaltar, tem que matar a vítima. Mesmo entregando tudo o que tem ao bandido,  a vítima ainda leva um tiro e morre; morre deixando para trás filhos, pais, famílias, namoradas, amigos...
E o que acontece com o "de menor"? Vai passar férias na Fundação Casa.
Me chamam de radical e sou assumidamente, mas passar a mão em cabeça de  criminoso, isso eu não faço não. Tem que ter leis mais rigorosas e cumpridas até o fim. Menor, maior ou o cacete têm que pagar pelos seus atos e ponto final!
Eu fiquei mais assustada e revoltada depois da tentativa de assalto perpetrada por um "de menor" que andava tranquilamente de bicicleta pela rua. Cadê os pais dessa doce criança que arrancou a maçaneta da porta do meu carro? Quem vai pagar o prejuízo?
O programa Conexão Repórter com Roberto Cabrini é exibido às quintas-feiras após a Praça é nossa.
É isso.

Abaixo, imagens de um funcionário da Fundação Casa espancado pelos "de menor" e os próprios fazendo uma rebeliãozinha. 




                                


                             





segunda-feira, 25 de março de 2013

"De Menor"

                                



Voltava da perícia médica e entro na rua onde morei por muito tempo. Reduzo a marcha para o caminhão terminar a manobra.
Esse bairro já deu o que tinha que dar! Isso aqui se transformou em uma gigantesca transportadora a céu aberto.
Ruas lotadas de caminhões estacionados irregularmente que impedem a visão de quem dirige e não consegue ver quem vem no sentido contrário.
Barulho, sujeira, incômodo.
Assim que saio da Marginal Tietê e entro na rua percebo dois adolescentes andando de bicicleta; achei estranho e perigoso "duas crianças" andando por uma rua cheia de carros e caminhões circulando freneticamente. Estranhei também andarem em volta do carro, pensei que também aguardavam a manobra do caminhão para poderem seguir. Pensei também que fossem os moleques que jogam futebol na rua com os filhos dos vizinhos.
Andam em círculos, fazem que vão seguir em frente mas voltam. O mais gorducho com camiseta de listras pretas e amarelas puxa a maçaneta da porta do carona e diz: "É um assalto!".
O outro menor e mais magrinho posta-se ao meu lado.
Não conseguiram abrir a porta; eu tenho hábito de travá-las sempre.
O enorme caminhão ainda fechando metade a rua e os "de menor" ao meu redor. Meti a mão na buzina e gritei "pega ladrão!". Acelerei e não sei como consegui passar entre os carros estacionados e a porcaria do caminhão que não acabava nunca a bendita manobra.
Viro à direita na próxima rua e mais um caminhão parado, @#%$!.
Buzinei mais e gritei e as pessoas à volta pararam para ver o que estava acontecendo.
Faço mais uma manobra doida e encontro um camburão da polícia. Eles param e eu relato o ocorrido.
Falam mal da polícia paulista/paulistana. Falam que é bruta, violenta, injusta às vezes. Será?
Como deveria a polícia tratar criminosos? A pão de ló?!
Como os criminosos tratam suas vítimas? A pão de ló?!
Fiquei possessa, revoltada e com um sentimento imenso de ódio, raiva, ira...
Medo não senti na hora, senti raiva e nojo desses "de menor" dos infernos.
Eu sinto mais é raiva mesmo diante de situações como essas. Mas depois que passa tudo, volto para casa um caco e a pressão lá nas alturas.
Cadê o pessoal dos Direitos Humanos quando os "de menor" assaltam, estupram, matam?
Os "de menor" vão para a Fundação Casa, a antiga FEBEM, e de lá saem com a ficha limpa quando completam dezoito anos. É justo isso?
Saem como se cidadãos de bem fossem. É ridículo, é hipócrita isso.
Aí vem gente dizer que são crianças, que vêm de lares pobres, violentos e/ou desfeitos, que isso, que aquilo.
E isso tudo justifica cometer crimes?
Crianças?!
Não para mim!
Crianças brincam, não são criminosas.
As leis desse nosso país foram feitas para proteger criminosos; dá até a impressão que o crime compensa, pois o cabra mata, estupra, rouba, corrompe etc, e depois ou paga fiança ou cumpre uma pequena parte da pena e logo logo está em liberdade.
Então pra que condenar o cara a trinta, cinquenta ou até cem anos de reclusão se nem dez anos na cadeia o desgraçado fica?
E ainda tem o tal do "bom comportamento", que alivia a pena do criminoso.
Esse país imita tanto os Estados Unidos da América; é sua colônia cultural, mas pergunto: "Por que não copia coisas boas?"
Não! Só copiam gírias, gestos, hábitos alimentares e inutilidades afins".
Nos Estados Unidos não tem essa de o cara ser "de menor". Não importa se é criança, adolescente ou adulto; cometeu crime é punido! Cadeia!
As penas são cumpridas integralmente e não tem essa de bom comportamento não.
Lembro de um caso de uma garotinha de seis anos que fora algemada pela  polícia porque estava agressiva e batia nos coleguinhas e professores. Causou comoção mundial, pois onde já se viu algemar uma criança de seis anos?! 
É?
Se deixa pra lá e segue o mantra de que é apenas uma criança, essa garotinha poderia se tornar uma adolescente problemática e até uma criminosa.
Radical?
Sim, sou sim. Sou radical assumida. 
Pra mim não tem essa "de maior ou de menor", cometeu crime é bandido e tem que pagar por isso!
Mas nosso país varonil tem leis brandas para criminosos e leis rigorosas para o cidadão de bem.
O nosso país incentiva a pobreza, a preguiça, o comodismo e o botar filho no mundo com sua Bolsa Família, Programa Mãe Paulistana, Auxílio Reclusão...
O Auxílio Reclusão é o mais revoltante de todos, acredito eu. É um, como o nome já diz, auxílio aos dependentes do segurado recolhido à prisão; presidiário mesmo!
E sabem qual o valor desse auxílio? R$ 971,78! Mais que o salário mínimo, que é R$ 678.00.
Então nos parece que ser um cidadão de bem, um trabalhador honesto e cumpridor de seus deveres não está com nada. O negócio é ser bandido, paga muito mais e melhor!
E com bolsas, programas e auxílios a população acomodada se acomoda mais ainda e dana-se a botar filho no mundo para ser mais uns "de menor" e seguir com o ciclo de comodismo, vagabundagem e criminalidade.
E para ajudar à criminalidade, fazem campanha para o desarmamento da população. 
Eu já fui a favor da campanha, mas depois de hoje e dos "ataques" mequetrefes ao meu portão e à tampa do relógio da luz, mudei e tenho outra visão.
Uma bala bem colocada no meio dos cornos de quem merece resolveria o problema da superpopulação nas cadeias.
É isso.


Foto: Sou da paz, e estou pronto para defendê-la. (Contribuição de Luciano Menegucci)