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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Gelinho

                                      




Trabalhei bastante pela casa e, como era de se esperar, amanheci moída.

Levantei cedo, alimentei a gataiada e fiz meu café. Às sete e meia da manhã o sol já estava forte e o calorão também.
Agora, no Alaska, as temperaturas primaveris já estão em agradáveis dois graus negativos.
Decidi descansar e só fiz o necessário: coloquei o lixo pra fora, cuidei dos gatos, limpei o quintal... essas coisas.
Liguei para minha irmã Rosi e ela me convidou para experimentar os gelinhos que fizera com a ajuda de Beatriz. Tinha gelinho de abacaxi, limão, abacate e manga. Delícia.
Aqui em São Paulo dizemos gelinho, no Rio dizem sacolé e em outros lugares chamam de geladinho e outros nomes. É a variação linguística do nosso país continente.
Levei o Estadão para minha irmã, falei sobre o livro de Tchekhov e sua visão dura, crua e realista sobre religião, relacionamentos amorosos etc... Amo a literatura russa e alemã; são intensas, pesadas, humanas, demasiado humanas.
Assisti ao filme "O Croods" com minha sobrinha Beatriz e demos boas risadas. É uma família da Pré-História e, em muitos aspectos, lembra minha família Buscapé. Engraçado. Gostei muito. E faz referências ao "Mito/Alegoria da Caverna" de Platão.
Estava chato hoje ficar em casa e foi bom passar boas e agradáveis horas na casa e na companhia da minha irmã e sua família.
Ainda trouxe comigo gelinhos e limões, muitos limões e acabei de fazer um suco docinho e refrescante.
É isso.


                                              

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Dia

                                           



Primeira semana de trabalho e eu estou cansadinha. O corpinho demora a se acostumar ao novo ritmo, mas estou gostando e estou bem.
Levanto cedo para assistir aos telejornais e acabo cochilando no sofá; é sempre assim.Assisti a um programa de artesanato e depois zapeei pelos canais de TV. Nossa!
Parei no canal Multishow e passava o programa TVZ; decidi dar uma olhada, fazia muito tempo que não assistia. Não perdi nem ganhei grande coisa. Perdi meu tempo.
Os clipes mais pedidos eram exibidos e quando liguei estava na posição número cinco; resolvi ver quem seriam os campeões. Não consegui.
Em quarto lugar cantava Claudia Leite uma música muito da boba, um tal de "Largadinho"; deixei para ver se a próxima prestava e só me decepcionei: Rihana dançando vulgarmente um quadradinho de oito em versão americanizada e cantando uma música monótona, enfadonha e fazendo apologia ao sexo, bebida, ostentação... Que moça chata!
Não dá! Pra mim não dá!. 
Mudei de canal e me desinteressei totalmente pelos clipes que viriam a seguir. Bons tempos aqueles de clipes simples mas com boa música.
E, na boa, se Claudia Leite, Rihana, Jennifer Lopez, Beyoncé, Mariah Carey dependessem de mim pra vender seus álbuns horrendos... melhor nem pensar.
Desliguei a TV e fui cuidar das coisas antes de me preparar para ir ao trabalho. Chego à escola e fico na secretaria; a inspeção esteve no local e recomenda que eu evite subir as escadas. A primeira coisa que fiz foi abaixar o volume do rádio. 
Gosto de música quando estou em casa fazendo as coisas, mas ouvir música enquanto leio, estudo, trabalho etc... não dá.
Trabalhei bastante e nem tive uma folguinha para ler mais umas páginas de Tchekhov. Voltei para casa cansada e esse calorão de deserto só piora as coisas.
Estou na metade do livro e o próximo na lista de espera será mais um de Erico Verissimo, um de meus autores favoritos.
Vou tomar mais um banho e me deitar; estou cansada.
É isso.