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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Batucada

                                   


Chove.
As dores de ouvido amenizaram um  pouco e só a cabeça lateja, dependendo da posição que eu deitar. Mas o importante é que estou melhor, graças a Deus.
Semana que vem inicia-se o ano letivo de 2014; foi tudo adiantado e alterado por causa da Copa do Mundo no Brasil. Teremos também eleições esse ano e o povo do Carnaval já está com a corda toda.
Volto da casa da minha irmã Rosi e escuto uma música ao longe, uma batucada que vai se aproximando, crescendo, aumentando e chamando. Adoro sons africanos e tenho orgulho de dizer que sangue de negros lindos e corajosos correm em minhas veias.
Paro o carro para ver um pouco, era o ensaio da bateria da Acadêmicos de São Jorge, escola de samba da Vila Sabrina, Zona Norte de São Paulo.
Batucada boa, bonita.
Gostei do nome. São Jorge, um dos meus santos favoritos. São Jorge Guerreiro, São Jorge dono das estradas e dos caminhos. São Jorge do Corinthians; olhai por nóis, mano. Amem.
Sigo em frente, pois ainda tenho que passar no pet shop do bairro para mais ração de emergência até comprar o saco grande com dez quilos.
Gataiada crescendo, comendo mais e cada dia mais bonita, esperta, terrível e saudável, graças a Deus.
É isso.


                                      

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Trabalho

                                            


Sempre encontro alunos meus quando ando pelas ruas do bairro ou vou à lojas e comércio locais. 
Um deles me pergunta: "Aê, fessora. Suave?".
E eu respondo: "Beleza. É nóis".
Um outro pergunta: "Só de boa, fessora?".
"Só".
Já trabalhei em várias escolas de bairros diferentes e o que me chama a atenção é a mesma pergunta que os alunos sempre me fazem no início do ano letivo. 
Começam as aulas, nos apresentamos, conversamos, "trocamos uma ideia" e depois de muita falação, vem a pergunta clássica: "Professora, a senhora trabalha ou só dá aula?".
Eu só dou aula.