Clara Blue, minha Clarinha, lendo o Estadão.
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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
domingo, 29 de dezembro de 2013
Capitu
Amo Literatura. Amo livros. Amo ler.
Amo a cena do "penteado" entre Capitu e Bentinho no livro "Dom Casmurro" de Machado de Assis.
Li e reli o livro, li e reli a cena e ainda é mistério o que o autor quis dizer com "olhos de cigana oblíqua e dissimulada".
Acordo todas as manhãs com Branca e Alice deitadas ao meu lado, Ébano Nêgo Lindo aos meus pés, Léo Caramelo do outro lado da cama e os pequenos correndo pela casa, derrubando coisas, quebrando outras...
Passo minhas mãos nos pelos fofos, macios e sedosos de Branca e Alice e esta joga a cabeça para trás, toda lânguida, toda meiga e me olha com seus olhos cinzentos e melancólicos.
Isso fez me lembrar da cena do penteado e Alice pareceu-me tão dengosa, charmosa e manipuladora, assim como Capitu.
Fiquei um bom tempo assim: na calma, na paz e na tranquilidade que encontro nos meus gatos. Ouvi os sons da rua, o jornal sendo jogado pelo entregador, bebês chorando, pessoas conversando...
O dia começa.
É isso.
Alice, minha Capitu. |
domingo, 27 de outubro de 2013
Festas Barulhentas - Vizinhos do Barulho
Quem passa pela rua onde moro se ilude com a aparente calma de uma rua pequena, estreita e com poucas casas. Ledo engano.
As casas são poucas, mas os moradores são muitos e o barulho que fazem maior ainda.
O curioso dessas casas é que todas pertencem à mesma família e foram construídas de modo que todos os quintais convergem para um mesmo ângulo.
Além do vizinho barulhento da casa ao lado, tenho vizinhos festeiros nos dois extremos. Fico bem no meio deles, que legal.
Um deles adora festa e quase toda semana tem festa de aniversário. Quantas pessoas moram nessa casa?! Já me perguntei.
Semana sim, semana não é um tal de "Parabéns pra você..." seguido e antecipado por músicas do CD Carrossel, Anita, Katy Perry se esgoelando e termina com pagode: "Lá, lá, iá... lá, lá, iá..."
Ontem foi a vez dos vizinhos do fim da rua; que beleza!
A bagaceira começou lá pelas sete da noite e continuou madrugada adentro. São bem ecléticos e tocaram de tudo, de Rap, a Funk, a tecno brega e outras aberrações.
Às duas da manhã alguém resolve mudar o CD de tecno brega por um de Funk proibidão e o pior é que aumentou o volume mais ainda.
Esse tormento foi até as seis da manhã.
O jeito foi levantar e pegar o jornal lá fora antes que algum ladrão intelectual faça o mesmo.
Alimentei os gatos e estou como sono, claro.
Acabo de ouvir vozes: as pragas acordaram e em breve teremos mais música.
Que sociedade bacana vivemos atualmente. É cada um por si e que se dane o resto. Não se tem respeito por ninguém, o que importa é estar feliz, bem, alegre e que se dane os outros.
Desagradável isso tudo.
Vou dar uma cochilada, ou tentar.
É isso.
Bom dia a todos.
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