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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Muito calor.

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Calorão de trinta e dois graus, mas a sensação térmica é de quarenta.
Detesto calor, me deixa molenga, cansada, desanimada...
Os gatos bem alimentados e peludos deitam no chão ou em qualquer lugar mais fresquinho.
Estou ficando cada vez mais dolorida e entrevada, sinto isso, e os remédios que funcionavam tão bem, agora parecem simples placebos.
Hoje vieram o entregador da farmácia e da ração e precisei jogar a chave para eles; não conseguia descer o degrau que tem na entrada da casa.
Os gatos já conhecem o carro e o entregador de ração e associam qualquer carro ou pessoa que me esperam no portão como portador de algo  gostoso.
Eles se acostumaram assim; eu saía e em algumas horas voltava para casa com sacolas de alimentos para mim e para eles. 
Sinto muita falta dessa liberdade de ir e vir, de bater os quatros cantos do mundo, como dizia mamãe, e ainda ter energia para fazer as coisas pela casa.
Eu tinha saúde.
É isso.



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domingo, 19 de julho de 2015

Moleque

                             Resultado de imagem para dia de domingo


Mais um domingo que se vai e uma semana que começa. Não gosto de domingos.
Mas fez um belíssimo dia hoje. Ensolarado, quente, bonito.
Fui lá fora para colocar ração e água para os gatos de rua e já era aguardada ansiosamente pelo cachorro bobão e simpáticão do vizinho.
Tive dificuldade para subir a pequena elevação que separa a garagem da calçada, coisa pouca, mas que para mim corresponde a subir um morro.
Tinha um menino empinando pipa e eu pedi a ele que me ajudasse pegando o pote que caíra no chão; ele negou-se. Pedi ao malditozinho que chamasse a menina do vizinho e ele negou-se novamente dizendo que não sabia se ela estava em casa.
"Mas você acabou de falar com ela, que eu vi e ouvi! Oxe, menino, chame  agora, por favor!".
Com muita má vontade ele chamou a simpática moça, que veio me ajudar e ainda bateu um agradável papo comigo sobre cães e principalmente gatos, claro.
Fiquei depois pensando em como os tempos mudaram e a Educação vai de mal a pior. Foi-se o tempo em que um adulto pedia para um moleque, uma menina, qualquer criança, um simples favor de ir chamar alguém, de pegar alguma coisa caída no chão e coisas assim e tudo era simplesmente ouvido e atendido. 
Crianças pequenas de nove ou dez anos já com postura sexualizada, falando palavrões, respondendo, desrespeitando. Meninas usando maquiagem, se vestindo como pequenas piriguetes e sensualizando, como dizem.
Depois de cumpridas as obrigações rotineiras, fiz meu café e tomei com pão sovado, adoro esse pão. Uma hora depois, tomei suco de laranja com mamão.
Ando muito fraca, cansada e mole o tempo todo.
Minhas pernas tiveram uma piorada, na verdade é a coluna, e estão mais fracas e pesadas. Não consigo esticar a perna direita, a mais afetada, e ela mantem-se sempre dobrada.
Pelé fez uma cirurgia na coluna semelhante à que preciso fazer, só não colocou pinos e parafusos, acredito. Sentiu dores e dificuldade para andar e já foi operado. Pelé pode pagar um Albert Einstein, a pobre aqui nem um plano de saúde dos mais básicos pode; o jeito é esperar por uma vaga no Servidor.
Amanhã farei, finalmente, a ressonância magnética da coluna e permita Deus que a partir de agora tudo fique mais fácil, ou menos demorado.
Lá vou eu de novo comer arroz com legumes. Queria tanto uma coisinha com mais sustança.
É isso.


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sexta-feira, 10 de julho de 2015

Cadeira

                                  Resultado de imagem para cadeira com gato e  com livros



Tarde bonita de sol; frio.
Noites mal dormidas, música alta madrugada adentro, vizinhos tagarelas e pressão alta. Combinação incômoda. 
Antes a pressão desembestava uma vez por semana ou a cada quinze dias, mas ultimamente tem estado alta todos os dias. Tontura, mal estar, o habitual soco na nuca e as luzes piscantes.
Fui para a cama ontem por volta das sete e meia da noite; sentia-me muito mal. Tomei os remédios e dormi pesadamente até as dez; acordei com a tagarelice do vizinho. Teve o dia todo para falar, tem que ser agora?!
Era quase uma manhã e esse homem não calava a boca de jeito nenhum!
Levantei, fui ao banheiro, coloquei mais ração para os gatos e voltei para a cama. Senti fome, mas tive receio de comer e depois passar mal de novo: tive dores fortes no estômago e doía mesmo!
No início da semana tive uma dor de cabeça meio estranha; me deitei e quando fui me levantar para pegar a garrafa d'água, senti uma dor absurda e brutal: era como se a pele, carne e músculos da minha cabeça e rosto fossem arrancados, deixando só os ossos. Que sensação horrível!
Medi a pressão e lá estava: 186x125 (18x12).
Duas horas da manhã: Funk de um lado, forró do outro; vizinho tagarelando e a cabeça explodindo. Na manhã seguinte, tocam música religiosa falando de amor, perdão, o cacete. "Si ferrá!".
Mas, para honra e glória do Senhor, um transformador explode e ficamos sem energia elétrica, graças a Deus. Uma trégua nas musiquinhas religiosas, infantis, sertanejo universitário, pagode, rap e afins. Silêncio!
Sentei-me lá fora com minha Rosinha no colo e um livro nas mãos; belíssima tarde dourada e fria.
Começa a escurecer e procuro velas e fósforos, mas a energia voltou e a vida barulhenta voltou ao normal.
É isso.



                                   Resultado de imagem para cadeira com gato e  com livros

sábado, 20 de junho de 2015

Sem compromisso

                                  Resultado de imagem para sem lenço nem documento




Sábado.
Fui me deitar ontem logo após o término do Globo Repórter, que falou sobre a Sérbia, ex república Iugoslava.
Não me sentia muito bem; o corpo e a cabeça doíam tanto. 
Tomei os remédios, fiz minhas orações e depois me deitei mais pro cantinho da cama; Bellatrix & Cia invadiram e se apoderaram do meu lugar.
O frio intenso fez com que os gatos procurassem um lugar mais quentinho e Alice e Nêgo Lindo têm a mania de deitar em cima de mim.
Bellatrix, muito sacana, me abraçou, como que para se desculpar da invasão perpetrada por ela. Tão bonitinha.
O frio, as dores e o cansaço me derrubaram e adormeci. Dormi por cinco horas seguidas e fiquei feliz por isso; há tempos que não dormia bem assim. Agradeci pela boa noite de sono.
O dia amanhece, o barulho da rua começa e o vizinho tagarela desembesta a falar. O homem fala por horas!
Quando ia me levantar, eis que vem minha Branca Maria e me abraça, decidi ficar mais um pouco na cama.
Fiquei ali, naquele abraço gostoso e tão bom.
Quer saber? Vou ficar na cama com os gatos até a hora que eu quiser e achar que tenho que levantar!
Não devo nada a ninguém (devo sim), e ninguém tem nada a ver com minha vida!
Estou pouco me importando para críticas, achismos e gente dona da verdade. 
"Eu acho isso, eu acho aquilo... Você deveria fazer isso ou aquilo..."
Meus livros incomodam, meus gatos incomodam, minhas plantas incomodam. O que mais?
É sina, destino, gente chata mesmo?
Levantei quando achei que devia, cuidei dos gatos, fiz meu café e tomei com bolacha do Nordeste. Adoro.
Sei lá...
Se nos preocuparmos com o que pensam e dizem de nós e com os comportamentos de ingratidão, descaso, desrespeito e arrogância de alguns para conosco, viveremos em função de tristezas e mágoas e não viveremos nossas vidas.
Não é fácil, claro, mas é o melhor a fazer. Seguir em frente.
Meu dia hoje foi sem compromisso e eu estou bem, obrigada.
É isso.



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quarta-feira, 17 de junho de 2015

O que é que você tem?

                                 Resultado de imagem para carequinha do vovo flor



Sou ativa, sempre fui.
Começar o dia junto com as primeiras horas da manhã e seguir até o entardecer. Gosto assim.
Depois o descanso, uma pausa para um café, um chá ou simplesmente sentar no sofá com um livro nas mãos e ser cercada por gatos mimados e ciumentos.
Tardes bonitas, cadeira lá fora, Rosinha no colo e apreciar a luz, os ventos, o céu, as nuvens... toda sinfonia natural.
Levantei bem ontem e fiz algumas artes: lavei roupa, cuidei dos gatos, organizei algumas coisas. Gosto de ser ativa, útil, viva!
A Acromegalia me tirou muito disso e às vezes fico triste por ser nem metade do que fui: uma pessoa ativa, com muita energia e disposição. Não tem tempo ruim pra mim, como dizia mamãe.
Dores, muitas dores. Às vezes brutais, às vezes pequenas, constantes e incômodas. 
Dores nas articulações: pés, mãos, joelhos, ombros, coluna.
E já ouvi tantas vezes: "Mas o que é que você tem?"
Tenho vontade de ser como era antes; de ter saúde, trabalhar, dirigir, viver minha vida simples do meu jeito simples com as coisas simples que gosto.
É isso.


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sábado, 13 de junho de 2015

Passarinhos

                                Resultado de imagem para potes revirados pelos ventos

O dia ontem não foi fácil e a noite também não.
Abusei do leite, o que não devia, e me dei mal. Tenho certas manias e hábitos alimentares e quase sempre as consequências não são boas.
Raramente tomo leite, não gosto, mas gosto de cuscuz nordestino com leite; vai entender...
Fiz cuscuz, fervi o leite e me deliciei. E como se não bastasse, inventei de bater manga com leite e foi aí que o "bicho" pegou.
Tudo bem até a hora de deitar. Fui para a cama cedo, a programação da TV estava muito chata e pegajosamente romântica; não, não é pra mim.
Li um pouco e depois o sono chegou. Acordei com uma tosse seca e depois vômito. Levantei e tive que trocar pijama e os lençóis da cama; trabalhão de madrugada.
Fiquei naquele dorme e acorda e com o sono entrecortado por sonhos que continuavam quando eu voltava a dormir. Muito doido.
Pessoas, situações, tantas coisas...
Passarinhos coloridos que vinham ao meu jardim para beijar as flores; eram tão bonitinhos. Mas acordo e lembro que meu viçoso e frondoso jardim não existe mais; sobraram algumas poucas plantinhas raquíticas que lutam para sobreviver. 
Eu vou ficar boa e meu jardim vai voltar a ser florido e frondoso, ah vai!
Levantei, cuidei dos gatos, fiz café. Espero a água chegar para eu botar as roupas na máquina.
Estômago ainda irritado, "cheio", incomodado. Vou fazer um chá.
Sábado de céu azul, ventos mornos e bagunceiros. Será que anunciam chuva ou só vieram fazer bagunça mesmo? Vieram ajudar os gatos na bagunça?
Sempre lembro da minha bisavó e de sua "briga" com os elementos da Mãe Natureza. Os ventos levavam as roupas do varal e as deixavam espalhadas pelo mato. Os ventos empurravam a porta da casa e derrubavam potes e panelas tão cuidadosamente areados por ela.
Era uma bagunça só e bisavó reclamava, brigava e bisavô Francisco balançava a cabeça e sorria: "Oxe, Maria, e tu tá falando sozinha, é?".
"Tô não, Francisco. Tu não tá vendo as artes que esses ventos estão fazendo?"
Acho que herdei da minha bisavó, avó e mãe o gosto pelas plantas, pela Mãe Natureza, por falar com os ventos, por ver e entender o que os práticos e normais não conseguem ver.
Acho que somos uma geração de malucas beleza, graças a Deus.
É isso.



                                 Resultado de imagem para eu passarinho eles passarão   Resultado de imagem para passarinhos


terça-feira, 9 de junho de 2015

Castrar

                                  Resultado de imagem para gatos


Esperando dar uma hora da tarde para poder ligar para clínicas veterinárias e o CCZ - Centro de Controle de Zoonoses. Hora do almoço.
Gatos machos são mais barulhentos e escandalosos que as fêmeas e eu achava que era ao contrário.
Um dos machos tem miado muito durante o dia e a noite e isso tem incomodado os vizinhos e a mim também.
Quando o assunto fica só entre os vizinhos, é uma coisa, mas quando os próprios vizinhos fazem o drama e o contam para colegas de trabalho, familiares, amigos, entregador de gás, carteiro, lixeiro etc..., aí coisa complica.
Se eu estive em boas condições físicas, já o teria levado para castrar, e a maioria das clínicas que liguei não busca o animal em casa, temos que levá-lo.
Preciso castrar pelo menos o mais barulhento e os outros vou tentar fazer o cadastro no CCZ. São dez animais por pessoa e o custo é zero. 
As pessoas jogam os gatos na minha garagem, mas não jogam ração ou dinheiro junto; bem que podiam.
E essas mesmas pessoas que jogam os gatos são as mesmíssimas que depois ficam reclamando, comentando, criticando.
Tudo seria diferente se eu tivesse saúde.
É isso.


                                     Resultado de imagem para gatos

domingo, 7 de junho de 2015

Cadeira de Rodas

                                Resultado de imagem para cadeira de jardim


Domingo. Frio.
Domingo não é o meu dia favorito, definitivamente.
Minha cunhada passou rapidamente por aqui e trouxe a nova cadeira de rodas que conseguiram comprar pra mim; agradeci.
Facilita quando sair, já que andar com andador não é muito ágil, fácil ou agradável.
Eu estava pensando e me lembrando que quando eu era criança, por volta dos dez anos, passava na TV a novela Pai Heroi e a mocinha sofria um acidente e não podia mais ser bailarina.
A mocinha era a Elisabeth Savalla e o mocinho era o Tony Ramos. Muito drama, muita maldade, muita choradeira para no fim o mal ser punido e vencido pelo bem e o amor prevalecer. Que lindo.
A mocinha, que não podia mais bailar, mancava e usava bengala e eu achava isso tudo lindo e fascinante. 
Mas em contrapartida, eu tinha um certo medo e asco de cadeira de rodas. Quando eu via uma pessoa em cadeira de rodas eu sentia um misto de receio, curiosidade, temor, respeito...
Já adulta, precisei ir à emergência do hospital e a enfermeira perguntou se eu queria ir na cadeira de rodas; recusei. Agradeci e disse que poderia ir andando, eu já me sentia melhor, disse eu.
O tempo passa e sinto dores nas costas, dificuldade para andar, pernas fracas e todos os problemas de uma coluna doente. Tudo ainda mais piorado e intensificado pela Acromegalia. Ironia do destino.
Que desejo infantil mais perverso para ser transformado em realidade!
Mas é temporário. Depois da tão esperada consulta saberei o que me aguarda.
Espero e quero que essa minha coluna complicada seja consertada mais uma vez e que me dê uma folga de alguns bons anos, pelo amor de Deus.
Quero tanto caminhar livremente, dirigir, fazer as coisas que gosto e que sempre fiz sem depender da ajuda constante de pessoas e/ou objetos.
É chato incomodar os outros e eu não gosto.
E vou tentar lembrar de algum outro desejo bom de criança; tomara que se realize.
Assistia a um programa mostrando cidades no interior paulista, o turismo da região, a cultura e todas essas coisas. Muita gente deixando para trás o asfalto, o cimento, o trânsito caótico, a correria e toda loucura da vida em grandes cidades.
Queria tanto me embrenhar pelo mato, viver em uma casa simples, ter muitas plantas e animais e cuidar deles em paz e sem ninguém enchendo a paciência.
Um bom lugar para os meus livros, um belo e bem cuidado jardim, uma cadeira confortável para sentar, tomar um bom café, ler meus preciosos livros com gatos no colo e simplesmente apreciar a vida.
É isso.


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sábado, 30 de maio de 2015

Broto

                               Resultado de imagem para broto


Sábado frio e cinzento.
O frio intensifica as dores articulares e os joelhos doem, principalmente o direito.
Música de madrugada, vizinhos tagarelas pela manhã e gatos famintos o tempo todo; levantei.
Tomei os remédios, alimentei a gataiada, fiz meu café e agora vou fazer suco de laranja. 
Parei para ver as redes sociais, e como sempre, não tinha nada demais. É mais para passar o tempo.
Gente postando mensagens fofas, bonitinhas e altruístas, mas que não pratica nada daquilo que prega.
Auto intitulada bispa que vai vender perfume com o cheiro de Jesus. Como era o cheiro de Jesus? Como ela sabe? Ela já não é e está rica o suficiente?!
Bom...
Estava me sentindo só, mas depois lembrei que sempre fui só e que gosto de ficar só. Mas também lembrei que é bom ficar só quando estamos numa boa, e não é o caso, atualmente.
Fase ruim, bem zika mesmo. Vai passar.
Mas coisas ruins e fases ruins são boas para nos mostrar com quem podemos contar quando não estamos bem. É na fase ruim que vemos quem é bom de verdade.
Bom...
Muita coisa para ler, muita vontade de pintar, crochê quase terminando... Já cuidei das plantas e fiquei feliz ao ver uma folhinha bem pequena e verdinha brotando no meu hibisco.
Nem tudo é bom ou ruim para sempre, a vida é feita de fases. Peço a Deus que essa fase ruim vá embora logo, pois já durou o bastante.
O dia está escurecendo mais cedo e é preciso acender as luzes.
É isso.


                                   Resultado de imagem para luz

sexta-feira, 20 de março de 2015

Blue

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Muita chuva. Friozinho.
Blue está doentinho, não comeu nada hoje e nem tomou água. 
Está com o corpinho frio; o agasalhei bem. Estou preocupada.
Já fiz meus pedidos e orações, é claro. Não gosto de ver ninguém sofrendo, principalmente seres inocentes como crianças e animais.
Senti uma tristeza boba esses dias e quando sinto essa tristeza boba, é sinal de que algo chato vai acontecer. Blue, a cor azul em inglês, é também sinônimo de tristeza, na cultura anglo-americana.
Outro fator curioso e inerente à condição humana: Como algo bom pode nos fazer mal? Nos deixar melancólicos, nostálgicos e nos remeter à memórias, lembranças e tantos outros sentimentos ao mesmo tempo bons e ruins.
Quase meio século de vida, mas têm certas coisas que eu não sei dizer.
Vontade de comer pizza, se bem que não tem uma pizzaria nesse bairro que "se diga benza-te Deus". Deixam muito a desejar: massa crua, insossa, pouco recheio...
Acho que vou preparar um spaghetti.
Meio triste. Sei lá.
É isso.

Se no crepúsculo da memória nos encontrarmos novamente, de novo conversaremos, e cantareis para mim uma canção mais profunda.
E se nossas mãos se encontrarem em outro sonho, construiremos outra torre no céu.

Gibran Khalil Gibran




                                           
                          Resultado de imagem para flores azuis





sexta-feira, 13 de março de 2015

Gatinhos no céu

                                  Resultado de imagem para gatinhos no ceu


Estava exausta e dormi bem essa noite. Aleluia!
Acordei exatamente na mesma posição em que me deitei e dormi; isso é muito difícil de acontecer. Me mexo muito, viro de lado a cada pouco e fico nesse balé esquisito até finalmente adormecer.
Corpo cansado e cabeça acelerada, mas essa noite ambos chegaram a um acordo e desligaram juntos. Amem.
Levantei cedo e ao som da passarinhada barulhenta. Barulho bom e agradável.
Tive sonhos estranhos, mas como sempre, cheios de significados que aos poucos vou entendendo.
Sonhei com mamãe e uma amiga nossa; estávamos sentadas à mesa e nos preparávamos para tomar chá. De repente aparece um gatinho correndo e subindo na mesa para para pegar algo para comer, estava faminto. Tiro o gatinho da mesa e o reconheço: era o gatinho que morreu dois dias depois de ter nascido.
Eu tentei aquece-lo e alimentá-lo, mas ele não resistiu e morreu. Fiz uma oração e o entreguei a Deus. O filhote era preto e branco.
Mas no sonho esse gatinho tinha um machucado no pescoço e estava maior que quando havia morrido. Eu estranhava aquela situação: como aquele gato morto estava agora vivo, maior, faminto e machucado?
Não tive tempo de ouvir a resposta; acordei com o toque da campainha e o grito delicado do entregador: "Mariaaaaaaaaaaa, olha a entrega!... Jáaaaaaaaaaa vai!"
Atendi ao simpático gritão, recebi a entrega, me sentei no sofá e fui cercada pela gataiada que sempre percebe e sente meu espírito.  Muito dengo, carinho, afago e broncas também.
Ainda não fiz café hoje, mas estou com vontade.
Ontem tive fortes dores na barriga e ânsia de vômito.
Acho que vou de chazinho.
É isso.



                                  Resultado de imagem para carinho e proteção