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sábado, 13 de setembro de 2014

Todos

                             


O assunto da semana foi sobre a onda de racismo no país. Muitos pensam que o Brasil é um país livre de preconceito, não é!
Negros, nordestinos e gays são as maiores vítimas de intolerância, preconceito, raiva e muitos outros sentimentos negativos.
Outros grupos também sofrem com a ignorância dos "perfeitos" e donos da verdade, como lixeiros, por exemplo.
Assisti ao programa do jornalista Roberto Cabrini e falou-se exatamente sobre o tema. Fiquei revoltada com todos os casos e me pergunto o que passa na cabeça de um idiota que o leva a chamar um homem negro de macaco. Ridicularizar um casal só porque a moça é negra e o namorado é branco.
Fiquei revoltada também com a atitude de certas pessoas para com os lixeiros. No caso relatado, os lixeiros disseram que não são bem vistos e aceitos em restaurantes, quando vão comprar o almoço, quando precisam passar com o enorme caminhão em ruas estreitas e o mais ridículo: uma senhora de um rico bairro paulistano os viu almoçando sentados em sua nobre calçada e pediu-lhes que não deixassem resto de comida no chão para que seu totó de madame não comesse, pois poderia morrer!
Tenho visto, presenciado e me revoltado com o atendimento à pessoas mais simples, humildes e com pouca educação. Os "educados" demonstram prazer em humilhar uma pessoa sem estudo e muito humilde.
Essas pessoas preconceituosas se esquecem que um dia iremos todos para debaixo da terra? Que ninguém leva nada dessa vida? Orgulho, preconceito, riquezas, beleza... Fica tudo aqui!
Essa semana morreu uma senhora que era famosa por sua tacanheza, seu apego mórbido e doentio ao dinheiro e que adorava reclamar da vida. Estava sempre sem dinheiro, cheia de problemas, uma lástima! Mas não era bem assim.
Essa senhora tinha posses, muitas posses, mas vivia choramingando e reclamando de tudo; reclamava tanto que dava vontade de comprar uma cesta básica para ela! Cadê? Morreu essa semana e todos os bens tão chorosamente defendidos e protegidos ficarão agora para os herdeiros que se estapearão para ver quem fica com mais.
Nem apego e nem desapego demais. Aproveitar enquanto está vivo porque desse mundo, o que se leva é a vida que se leva (levou).
Respeitar os outros como eles são: negros, brancos ou de qualquer cor, porque o sangue que corre em todas as veias é vermelho!
Ponto final.
É isso.



                                     

sábado, 28 de abril de 2012

Filmes

                                             


Gosto de filmes e tenho meu favoritos que marcaram época.
Adorava assistir aos filmes da Sessão da Tarde da TV Globo na nossa velha TV preto e branco.
Lembro de alguns filmes que marcaram minha infância e juventude, embora não me lembre os nomes.
Lembro de um filme muito bonitinho onde a menina judia de treze anos finge ser mais velha e estudar em uma escola católica para conquistar o garoto de uma banda de música. A menina faz aula de violão com esse garoto e se apaixona por ele.
Outro filme é sobre alguns rapazes alemães que serviram na guerra e não são bem vistos pela sociedade. Um do rapazes vai à um pequena lojinha do interior para comprar algo e se apaixona por uma garota, filha do dono da loja. O amor proibido e bonito. O pai da menina é muito radical e rigoroso e não quer nem saber falar sobre namoro da filha com um alemão! A menina dá ao rapaz uma camisa que seria dada como presente de aniversário ao pai.
Outro filme ainda é de um agente especial da polícia que precisa levar uma suposta espiã para julgamento e obviamente ambos se apaixonam e enfrentam vários problemas.
O Pássaro Azul foi outro filme que marcou nossa infância e os filmes de aventuras também.
Tinha um filme onde o príncipe fora transformado em macaco pela bruxa má (aliás, tem bruxa boazinha?) e quando o feitiço é quebrado e o príncipe volta à sua forma original, meu irmão Rogério diz: "Eita príncipe feio do caramba! Ele era mais bonito quando era macaco".
Assistíamos ao filme Conflitos No Inverno (Winter People) e Naldão faz sua crítica: "Eita povo feio! Eita cachorro feio, bebê feio...". Todo mundo era feio no filme, na opinião de Naldão.
Gostávamos de assistir aos seriados do MacGyver e do Incrível Hulk.
MacGyver conseguia salvar o mundo com apenas goma de mascar, clipe de papel e elástico. Era um gênio!
Eu tinha dó do David Banner, o médico que se transformava no Incrível Hulk. Tinha muita melancolia e me cortava o coração quando ele caminhava sozinho pela estrada afora.
Mamãe tinha medo do Hulk e tinha medo de ir sozinha ao banheiro durante a noite. Morávamos na pequena casa com quintal grande e o banheiro ficava do lado de fora; mamãe dizia que olhava para o portão e via o Hulk se aproximando para pegá-la e nós ríamos e dizíamos: "Mas mãe, o que raios o Hulk vai querer com a senhora?". Mamãe estava grávida com meu irmão Fubá. Acho que é por isso que ele tem medo do escuro.