quarta-feira, 9 de abril de 2014

Agradecer

                           


Bati os quatro cantos do mundo, como diria mamãe. Mas, na verdade, bati só uns dois cantos e amanhã baterei mais.
Não está fácil dirigir e limito-me em ir à escola, à casa da minha irmã Rosi e a cumprir as obrigações de quem vive em Sociedade e é responsável por seus atos, seu sustento, sua vida: aluguel, supermercado, carro, gatos...
É o nem tão bom e velho joelho direito.
É a coluna "bichada", parafusada, fraca, dolorida.
Bom...
Dirigindo por uma São Paulo caótica, apressada, séria e às vezes cinzenta, vejo verde, rosa, amarelo, branco e outras cores.
Paineiras com suas flores róseas, jacarandás e ipês...
E, o que me chamou a atenção foi um dupla bela e harmoniosa lutando para sobreviver e sobressair em meio ao asfalto e cimento paulistano: um girassol e um pé de milho. Lindos!
Passo todos os dias pelo mesmo caminho só para vê-los viçosos, fortes e lindos. 
Flores vermelhas que os ventos trazem e as depositam sobre meu possante estacionado. Agradeço sempre.
Flores róseas que os ventos trazem e as depositam sobre meu possante parado no trânsito. Agradeço sempre.
É isso. Meu corpinho acromegálico está em uma queda de braço com minha mente saudável, viva, ativa. 
Ainda verei muito verde, vermelho, róseo... todas as cores.
É isso.



                                       

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