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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Esculturas

                                   Resultado de imagem para esculturas africanas em pedra


Dormi bem noite passada; aleluia!
Acho que o exame me deixou cansada e eu consegui fugir da insônia.
Acordei de barriga para cima e com Alice deitada sobre minha barriga. Eu nunca deito ou durmo de barriga para cima, curioso.
Alice de um lado, os pequenos e fofinhos do outro, Nunes Boreal encostada nas minhas pernas...
A gataiada adora e eu também.
Alice estava meio desconfiada e Ébano Nêgo Lindo enciumado por conta da presença de minha sobrinha aqui em casa. Ela veio na semana do Carnaval e os gatos não gostaram nem um pouco, a maioria deles.
Alguns muito arredios e outros muito ciumentos.
Tive um sonho bom, mesmo dormindo de barriga para cima e com Alice deitada sobre mim.
Ando por ruas de terra com algumas poças d'água; havia chovido. Casas e sobrados simples, desses que são construídos rapidamente para abrigar a família o mais rápido possível.
Era uma comunidade de pessoas simples, alegres e bem humoradas.
Eu andava por essas ruas e as pessoas me cumprimentavam: "Oi, professora". Algumas acenavam das varandas de suas casas, outras me cumprimentavam na rua e eu andava alegre, livre, leve e solta. Eu carregava livros e cadernos e voltava para casa depois de um dia de trabalho na escola.
Como é boa a sensação de andar livremente e trabalhar naquilo que gostamos!
Entre as casas simples havia alguns terrenos baldios com pedras grandes; ainda têm algumas pelas praças daqui do bairro.
Parei minha caminhada por um momento para observar esculturas feitas nessas pedras grandes. Eram rostos de um casal de negros esculpidos na pedra e lembrava muito a arte africana; muito lindo.
Um homem negro saia de trás dessa escultura e parecia ser o artista responsável pela obra. Era um homem simples, vestido em roupas simples e fumava um cigarro de palha.
Ele ficava sem jeito quando eu elogiava seu trabalho e eu admirava a beleza e a perfeição das esculturas.
Seriam deuses africanos? Orixás?
Hoje em dia parece que temos que escolher bem as palavras quando falamos sobre religião para não tocarmos em pontos delicados. Tem gente intolerante, ignorante, preconceituosa e que acha que apenas sua fé ou crença é a verdadeira e a dos outros está errada. 
Bom...
Segui meu caminho pelas ruas de terra com poças d'água. Segui acenando para as pessoas que me cumprimentavam. Segui livre, leve e solta carregando meus livros e andando com meus próprios pés. Isso é tão bom.
Acordei, fiquei pela casa; as pernas ainda pesam. Fiz café e depois deu uma azia danada.
Agora estou com vontade de comer algo doce e não tenho muita opção por aqui.
Estou louca para ir ao supermercado e fazer minhas compras do meu jeito: meu estoque de doçuras que são transformadas em guloseimas calóricas. Leite condensado, leite de coco, creme de leite, chocolate, gelatinas...
Eu vou voltar a andar e vou fazer tudo isso e mais um pouco.
Tenho fé.
É isso.



                                        Resultado de imagem para caminhar poça d'água

terça-feira, 16 de abril de 2013

Colchão

                               


Assistia ao Bom Dia SP e a apresentadora fala sobre uma exposição de arte no interior de São Paulo. A arte é levada para o interior para que todos tenham direito de apreciá-la sem precisar se locomover até a capital.
Ótima iniciativa.
A repórter mostra ao vivo algumas das obras expostas e, claro, impliquei.
Três ou quatro colchões presos à parede e cada um com uma aparência diferente. Um sem capa, outro com capa, um outro com capa rasgada e por fim um que parecia um picolé com o papel do embrulho no palito ou representava uma espiga de milho.
Nossa! 
Já falei sobre o que penso sobre esse tipo de "arte" na postagem de mesmo nome.
Se isso der dinheiro, vou começar a colocar colchões na parede também, mas iniciarei pelos colchões de berços, que são mais leves.
Queria entender o conceito dessas obras, tanto a da escada com a boia infantil como essa dos colchões.
O que seus criadores querem dizer com isso?
Que nobre, filosófica e intensa mensagem querem passar?
Eu, hein.
É isso.









                                      



sábado, 6 de abril de 2013

Arte

                                 


Assistia ao Jornal Nacional e uma das reportagens é sobre uma exposição de arte; até aí tudo bem.
Algumas coisas estranhas a que dão o nome de arte foram mostradas e impliquei com uma suposta obra na qual o "artista" colocou uma boia infantil em forma de cachorro sobre uma escada. Que talento!
O preço dessa coisa chamada obra de arte é de apenas 14 milhões de reais!
Quem raios pagaria tanto por isso?
Isso serve pra que?
Em que lugar da casa pode colocar essa coisa?
Tenho uma escada aqui em casa e posso pegar uma boia emprestada dos meus sobrinhos e fazer uma obra de arte também! Apenas cobraria bem mais barato que os 14 milhões, cobraria apenas um milhão de reais.
Se alguém se interessar por minha obra, por favor, envie mensagem ou comentários por esse humilde blog.
O cantor Lobão disse que nossa arte, música, política e afins vivem em um estado de demência e não poderia concordar mais.
Sempre falo sobre nossa música aqui, que está se transformando em lixo descartável há algum tempo. Da política nem falo tanto, pois tenho nojo, vergonha e revolta de viver em um país corrupto onde políticos têm salários de 23 mil reais enquanto professores batalham por salários de 1.500 reais. Se quiserem ganhar mais, têm que trabalhar em duas ou três escolas e ter seu tempo tomado por preparar aulas, corrigir provas, lanças notas e faltas nos diários e aguentar cobranças do coordenador.
Arte para mim são as fantásticas pinturas de Renoir, Rembrandt, Van Gogh,
Manet, Monet, Leonardo Da Vinci...
Pinturas perfeitas que mais parecem fotografias e isso numa época de poucos recursos. Alguns pintores fabricavam sua própria tinta e usavam a claridade natural para dar efeitos especiais à suas pinturas.
Hoje os supostos artistas criam qualquer aberração e a chamam de arte.
Na boa, meu, mas se aquela boia infantil enfiada em uma escada é arte, então estamos todos dementes ou cegos de uma cegueira branca, como no livro "Ensaio sobre a cegueira" de José Saramago.
É isso.




quarta-feira, 9 de maio de 2012

Artes Culinárias e Sonolência

                                                                      


Adoro artes, principalmente a culinária.
Cozinhar é uma arte, é alquimia.
Cozinhar é combinar sabores, cheiros, cores, doces, salgados, azedos, suaves...
Gosto mais de preparar doces, bolos e guloseimas, já mamãe era ótima para temperar carnes. Minha irmã Rosi puxou à mamãe.
Gosto também de assistir a programas de receitas, mas têm uns que cansam e me dão sono: são os programas da Ana Maria Braga e o Hoje Em Dia com o lento, repetitivo, desligado e sem sal Edu Guedes.
Pelo amor de Deus!
Ana Maria Braga fala como se estivesse com a mandíbula travada ou sob efeito de calmantes; ou os dois.
Edu Guedes é lento e repetitivo, parece procurar as palavras, pensar para depois falar, muito demorado. 
Não dá.
É isso.


                               

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Cigarro é fogo!

                                           


Papai e mamãe fumavam bastante e sempre nos mandavam aos bares e padarias para comprar mais cigarros.
Nós gostávamos quando eles nos pediam café e cigarro. É que sempre aprontávamos nossas artes. Mas depois papai e mamãe ficaram expertos com nossas artes e já não caíam mais nas nossas traquinagens.
Era assim.
Nós quebrávamos o palito de fósforo e colocávamos a cabeça do palito dentro do cigarro; sem ninguém perceber. Quando papai e mamãe acendiam o cigarro, subia aquele labareda bem alta. Nós nos divertíamos muito. Papai e mamãe nem tanto.
"Meninos danados! Isso é artimanha de Rejane, só pode ser".
Fizemos isso várias vezes. 
Ríamos muito e dizíamos: "É mãe, cigarro e fogo!".