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domingo, 6 de dezembro de 2015

Depois da chuva

                             Resultado de imagem para chuva bonita



Fiz pão de queijo, estava com tanta vontade.
Fiz café; combina com tudo.
Fiquei muito tempo de pé e as dores vieram fortes. Tomei banho e massageei os joelhos, testa e o lado esquerdo do rosto com Vick Vaporub, aliviou.
Essa dor de cabeça já perdura há quase um mês e não sei se é uma combinação perversa de sinusite, rinite, otite, pressão alta e sintomas do tumor. 
Minha Nossa Senhora.
Fui dormir tarde ontem, acordei cedo e fiquei na cama com os gatos. 
Tinha sol quando levantei e estava quente, mas logo tudo ficou cinza e choveu. 
Sentei-me à mesa e tomei café observando a chuva e sua beleza, parece que tudo fica mais bonito, leve e limpo depois que chove.
O dia, o ar, as plantas, a parede branca, o cimento quebrado... Tudo fica tão bonito depois da chuva.
É isso.




                                  Resultado de imagem para chuva sobre plantas


                                  


quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Jaula

                               Resultado de imagem para animal feroz



Tenho tido dias bons e outros nem tanto, mais para "nem tanto", infelizmente.
Dores articulares, coluna que dói e cabeça que lateja com as "marteladas" da pressão alta.
Separei mais livros, revistas, uma cadeira de rodas, um fogão e doei para a Casa André Luiz. Vieram cedo e depois que foram embora, deitei no sofá e esperei o remédio fazer efeito e controlar a pressão. O simpático funcionário queria levar meu Ébano Nêgo Lindo, mas de jeito maneira, jeito qualidade!
Quando estamos precisando de algum silêncio, aí é que o barulho vem com tudo: motores de caminhões, carros, pessoas falando e a vizinha que se diz maluca gritando a plenos pulmões.
Começava a cochilar e lá vinha o barulho me acordar. Um dia ruim, Deus do Céu.
Muito calor e os ventos anunciavam a chuva. Eu ia regar as plantas, mas os ventos esfriavam a terra para que as águas viessem e regassem tudo.
Era noite, fiz café e comi com bolachas; não estava com ânimo para preparar comida.
Choveu forte e a luz acabou. Acendi velas, os gatos medrosos sempre ao meu redor, resolvi ir para a cama.
Dorme e acorda, sono agoniado.
Sonhei com professores aqui em casa e todos nós analisávamos os livros que as editoras nos mandavam; a sala estava cheia de livros e colegas. Foi tão bom e bonito.
Um professor me perguntava que disciplina eu leciono e assim começou um pergunta-reposta interessante e engraçado: "Eu sou Matemática, Português, História..."
O professor de Matemática folheia um livro, diz que gostou muito e pensa em adotá-lo para o próximo ano letivo e os professores fazem comentários.
Pego um livro da minha área, Línguas, e ao abri-lo, vejo que está corroído por traças. Larvas saem pelos buracos feitos no papel. Por que meu livro está assim? Por que só o meu livro está assim?!
Acordei triste, dolorida e cansada. Levantei, liguei a TV, mas não vi nada. A mente fervilhante e inquieta procurava entender e interpretar esse sonho. Fiquei preocupada com meus preciosos livros nas estantes, mas estão todos bem, graças a Deus.
Esse livro corroído por larvas e traças representa meu corpo e minha saúde atuais. Tenho uma vontade brutal de voltar ao trabalho e à minha escola querida, mas meu corpo acromegálico não me permite. Artrose, coluna doente, joelhos doentes. Deus do Céu.
Queria tanto voltar para as turmas de quinta série e para o ensino de jovens e adultos (EJA); eu gostava tanto.
Sinto-me como um animal enjaulado que se joga contra as grades da jaula numa tentativa desesperada de se libertar, mas tudo o que consegue é só se machucar.
Minha mente é boa e saudável e às vezes não aceita esse corpo doente. Tem hora que dá uma vontade louca de sair por aí... 
É isso.




                                        Resultado de imagem para jaula

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Registro

                              Resultado de imagem para registro de gas



Choveu bastante e o frio continua.
Acho a chuva tão bonita.
Fui trocar o botijão de gás e estava muito duro; acabei quebrando um dos bracinhos do registro. Foi preciso comprar outro, pois além de quebrado, já estava perto do fim da garantia de cinco anos.
O simpático funcionário da distribuidora de gás fez um comentário interessante: disse que as coisas têm um tempo de vida útil e quando quebram ou começam dar trabalho, é melhor se desfazer. Às vezes não vale a pena tentar arrumar, concertar ou dar um jeito; é pior.
Penso que o mesmo vale para relacionamentos de todo tipo.
O simpático e falante funcionário ainda fez outro comentário, na verdade, uma pergunta: "A senhora é professora?". Respondi afirmativamente e perguntei o que o levou a fazer a pergunta:"É que a senhora fala direitinho, fala bonito".
Puxa, que legal!
Foi muito bacana e inusitado uma pessoa perceber isso, já que vivemos em uma época de abusos contra a inculta e bela Língua Portuguesa. São tantos absurdos: " pra mim fazer, com migo, concerteza, mim falaram, falo (falou), ela vai fala (falar)".
Não, não sou esnobe ou algo assim, apenas procuro respeitar minha língua pátria.
É tarde. Já é um novo dia, uma nova data.
Vou para a cama, me virar de um lado para o outro até o sono chegar. O dia vai amanhecer e a rotina acontecer.
Tenho mais pequenas coisas para resolver e vou aos poucos. Sou só e esses ossos e articulações doloridos não me dão uma trégua.
É isso.


                                    Resultado de imagem para chuva bonita

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Amor

                                 Resultado de imagem para muro descascado com flores



Chove agora.
Fez um dia bonito, morno e ensolarado.
Acordei hoje com dores pelo corpo e há dias que estou com dor no ombro direito. São dores por temporada, parece.
Doem as articulações e são aquelas dores persistentes e incômodas. Mas que dor não é incômoda?!
Lavei minhas bonecas e bichinhos de pelúcia. Adoro bonecas de pano.
Deitei um pouco, mas decidi levantar e me movimentar. 
Depois de lavar as bonecas, sentei com Rosinha no colo e apreciei a beleza da tarde dourada; como estava bonita!
O muro descascando e os tijolos aparecendo; achei tão bonito e nostálgico.
O sol atrás das nuvens as deixava tão bonitas.
Sim, sou normal. Apenas aprecio o simples e o belo.
Tive sonhos estranhos, entrecortados e até divertidos. Sonhei que estávamos naquelas ilhas paradisíacas de países exóticos como Tailândia, Camboja, Laos e Vietnã. Legal.
Viajamos pelo tempo e pelo espaço quando dormimos.
Minha irmã e meu cunhado passaram rapidamente por aqui; é sempre tudo tão rápido. Ela trouxe pão, bolo de cenoura e filé de peixe frito. Reguei o peixe com azeite de oliva e fiz um sanduba; ficou bom.
Gosto de fazer sanduíches diferentes: pão com tomate e alface, pão com banana, pão com o que der na telha.
Tomei café com bolacha coquinho, típica do Nordeste. É levemente adocicada e é bem gostosinha.
Queria algum suco bem gelado; tomar leite nem pensar!
Minha irmã e meu cunhado passaram rapidamente por aqui, meu irmão mais velho também. Eu gosto disso.
Estava lendo algo sobre o amor e sinto na pele, alma e coração como é triste ver morrer o amor que sentimos por alguém. Amamos ou amávamos tanto a alguém, mas por algum motivo triste, temos que matar esse amor.
Não, não me refiro apenas ao amor homem-mulher ou homem-homem, mulher-mulher. Respeito e acho válida toda forma de amor.
Refiro-me ao amor de família, de irmão.
Bom...
A chuva foi rápida e dizem que vai esfriar.
É isso.



                                       Resultado de imagem para colhendo flores


                                   

terça-feira, 24 de março de 2015

Presente da Mãe Natureza: Borboleta

                                  Resultado de imagem para borboleta monarca


Véspera do meu aniversário. Muita chuva.
Abro a porta da cozinha para olhar o céu, as plantas e agradecer por mais um dia: Obrigada.
Meu hibisco está carregado de exuberantes flores vermelhas que atraem os mais variados insetos: abelhas, joaninhas, marimbondos e borboletas.
Vejo uma borboletona pousada sobre as folhas do hibisco, era enorme. Uma borboleta preta e amarela, linda.
Obrigada por sua presença, sua visita.
A borboletona ficou a tarde toda e a noite e só foi embora no domingo, dia do meu aniversário de quarenta e oito anos, mas com um corpinho de quarenta e sete.
Foi um presente da Mãe Natureza.
Adorei. Achei lindo. Agradeci.
É isso.



                                   Resultado de imagem para hibisco vermelho

segunda-feira, 16 de março de 2015

Aconchego

                                  Resultado de imagem para na cama com chuva



Levantei bem animada ontem e fiz algumas coisas pela casa; fiz até bolo de chocolate. Delícia.
E como era de se esperar, fiquei moída e com os pés inchados e doloridos. Normal.
Fui para a cama e medi a pressão antes, sentia uma dor de cabeça bem chatinha. Tomei os remédios e me deitei. Acordei de madrugada com uma dor de cabeça absurda, meu Deus!
A pressão estava controlada, então o motivo era outro.
Levantei e tomei um remédio próprio para essas dores de cabeça mais fortes e que me incomodam desde que eu era pequena. Deram um tempo, mas agora parece que voltam aos poucos e bem terríveis.
Esperei o barulhão matinal passar: manobras dos caminhões, motores ligados, buzinaço da van que leva e traz o menino da vizinha, caminhão do lixo...
Adormeci com Branca e Ébano Nêgo Lindo ao meu lado; eles sabem quando eu não estou bem.
Acordei depois me sentindo melhor, graças a Deus. Liguei para a casa de ração e pedi o "de sempre": ração seca, areia sanitária e alguns sachês de ração molhada nos sabores carne e atum. Detestam frango; acho que aprenderam comigo.
O céu fica escuro e desaba um fortíssimo temporal. Junto com a chuva vem o entregador e o jeito foi esperar um pouco.
Gataiada alimentada, dor amenizada e uma vontade imensa de tomar café. Consegui o feito inédito de ficar mais de três dias sem tomar o precioso líquido.
Mais um dia chuvoso que finda. Será que essa chuva toda vai resolver o problema da falta d'água de São Paulo?
Alice deita-se toda molhada no meu colo e agora dorme. A cobri com o velho e puído cobertor azul que ela tanto gosta.
Gatos adoram caixas de papelão e paninhos; isso os fazem sentir aconchegados.
É isso.



                                    Resultado de imagem para deitar com gatos

                                         


sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Esculturas

                                   Resultado de imagem para esculturas africanas em pedra


Dormi bem noite passada; aleluia!
Acho que o exame me deixou cansada e eu consegui fugir da insônia.
Acordei de barriga para cima e com Alice deitada sobre minha barriga. Eu nunca deito ou durmo de barriga para cima, curioso.
Alice de um lado, os pequenos e fofinhos do outro, Nunes Boreal encostada nas minhas pernas...
A gataiada adora e eu também.
Alice estava meio desconfiada e Ébano Nêgo Lindo enciumado por conta da presença de minha sobrinha aqui em casa. Ela veio na semana do Carnaval e os gatos não gostaram nem um pouco, a maioria deles.
Alguns muito arredios e outros muito ciumentos.
Tive um sonho bom, mesmo dormindo de barriga para cima e com Alice deitada sobre mim.
Ando por ruas de terra com algumas poças d'água; havia chovido. Casas e sobrados simples, desses que são construídos rapidamente para abrigar a família o mais rápido possível.
Era uma comunidade de pessoas simples, alegres e bem humoradas.
Eu andava por essas ruas e as pessoas me cumprimentavam: "Oi, professora". Algumas acenavam das varandas de suas casas, outras me cumprimentavam na rua e eu andava alegre, livre, leve e solta. Eu carregava livros e cadernos e voltava para casa depois de um dia de trabalho na escola.
Como é boa a sensação de andar livremente e trabalhar naquilo que gostamos!
Entre as casas simples havia alguns terrenos baldios com pedras grandes; ainda têm algumas pelas praças daqui do bairro.
Parei minha caminhada por um momento para observar esculturas feitas nessas pedras grandes. Eram rostos de um casal de negros esculpidos na pedra e lembrava muito a arte africana; muito lindo.
Um homem negro saia de trás dessa escultura e parecia ser o artista responsável pela obra. Era um homem simples, vestido em roupas simples e fumava um cigarro de palha.
Ele ficava sem jeito quando eu elogiava seu trabalho e eu admirava a beleza e a perfeição das esculturas.
Seriam deuses africanos? Orixás?
Hoje em dia parece que temos que escolher bem as palavras quando falamos sobre religião para não tocarmos em pontos delicados. Tem gente intolerante, ignorante, preconceituosa e que acha que apenas sua fé ou crença é a verdadeira e a dos outros está errada. 
Bom...
Segui meu caminho pelas ruas de terra com poças d'água. Segui acenando para as pessoas que me cumprimentavam. Segui livre, leve e solta carregando meus livros e andando com meus próprios pés. Isso é tão bom.
Acordei, fiquei pela casa; as pernas ainda pesam. Fiz café e depois deu uma azia danada.
Agora estou com vontade de comer algo doce e não tenho muita opção por aqui.
Estou louca para ir ao supermercado e fazer minhas compras do meu jeito: meu estoque de doçuras que são transformadas em guloseimas calóricas. Leite condensado, leite de coco, creme de leite, chocolate, gelatinas...
Eu vou voltar a andar e vou fazer tudo isso e mais um pouco.
Tenho fé.
É isso.



                                        Resultado de imagem para caminhar poça d'água

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Tristonho

                                   Resultado de imagem para dia triste



Tem chovido muito.
Deito e levanto ao som da chuva; gosto muito.
Verão com cara de outono; gosto muito.
Há alguns dias o sol não aparece e o cinza predomina por essas paragens paulistanas.
Com o friozinho leve que tem feito, a gataiada escolhe um cantinho quente e passa o dia encolhida. De noite também.
Sou acordada por patinhas fofas tocando meu rosto e às vezes por disputas pelo lugar mais quentinho. Com esse pelo todo e ainda sentem frio?
Tive um sonho bom; uma realidade que outrora fizera parte da minha vida, da minha rotina.
Andava segurando livros e cadernos e me dirigia à secretaria de uma grande universidade. Queria saber sobre cursos, datas e afins e um simpático cavalheiro me dizia que as aulas começariam no próximo semestre, mas tinha um curso cujas aulas eram somente aos sábados e se eu estaria  interessada. Sim. Estava interessada sim.
Toda feliz em meio a livros, cadernos e anotações. Essa era minha realidade, tanto de aluna como de professora. Amava tudo isso e ainda amo muito.
Acordo mais leve, mas ao me levantar a realidade me mostra o peso doloroso de ossos e articulações, a dificuldade para me mover, o risco de cair, a raiva, a frustração.
A Vida continua me punindo e tirando de mim o que eu mais amava: caminhar, estudar, lecionar, dirigir, cuidar das minhas coisas, da casa, das plantas... coisas tão simples.
O simples ato de estender uma roupa no varal tem se tornado uma atividade de alto risco; vivo caindo.
Hoje consegui lavar o banheiro. Só tirei o "grosso" mesmo, não dá para esfregar paredes e azulejos.
Falta muita coisa ainda, mas eu vou devagar e tenho que respeitar meu tempo e minhas limitações. Isso me deixa com raiva.
Vou fazer um café, esse friozinho cinzento pede. Queria ir ao mercado para comprar frutas e legumes que tanto gosto, mas peso as consequências. Tirar o carro da garagem, descer para fechar o portão, ver e ouvir os outros motoristas reclamando da demora, dirigir com essa perna "morta" e fraca, ter que segurar a perna para manter o pé sobre os pedais... isso é arriscado e perigoso.
Empurrar o carrinho do supermercado é outra dificuldade.
Vou fazer meu café e talvez uma tapioca ou um pão de ló. Acabou meu pão integral e minhas bolachinhas. Aliás, está acabando tudo por aqui.
Siameses deitadas sofre o edredom. Nunes Boreal, a terrível, e Ébano Nêgo Lindo, o charmoso, disputam meu colo enquanto escrevo.
Bom...
Vou fazer umas poucas coisas pela casa e depois vou apreciar o dia frio, cinzento e tristonho com uma boa xícara de café e um livro. 
Entendo bem sobre dias cinzas e tristonhos.
É isso.




                                            Resultado de imagem para dia triste

domingo, 23 de novembro de 2014

De verdade

                             


Segunda semana consecutiva com dores de cabeça que mudam de intensidade, mas estão sempre presentes. Somando-se às dores, a pressão alta.
Ontem minha sobrinha Beatriz me ligou toda animada com as descobertas que fizera na feira: a barraca do milho e água de coco de verdade!
Beatriz me perguntou se gosto de suco de milho, de bolo de milho, de curau de milho... Adoro tudo do milho.
Ela disse, toda encantada: "A água de coco sai do coco, de verdade! Eu vi a moça na feira abrindo o coco". Está habituada a água na caixinha.
Fui vê-la. Pretendia ficar em casa, fazer o que fosse possível com a limpeza e curtir minha ubíqua dor de cabeça, mas quem resiste aos encantos de Beatriz?!
Combinamos de sairmos para comprar bolinhas e enfeites para a Árvore de Natal.
Choveu e é tão bom fechar os olhos e adormecer ao som das águas. Fui para a cama mais cedo, mas não consegui dormir, um calor abafado e insuportável. Suei em bicas, tirei o pijama e os lençóis e fiquei acordada ouvindo os sons da rua.
Adormeço por volta das cinco horas mas sou acordada às oito pelas malditas músicas dos palhaços Patati & Patatá e velhas músicas dos anos 80. Bota um filme pra esse menino assistir, pelo amor de Deus!
Tem que tocar essa porcaria em volume tão alto? Não parou para pensar que isso incomoda os outros?
Separei o lixo, estendi a roupa, fiz meu café e comi bolo de laranja e maçã com canela que minha irmã Rosi me deu.
Tomei banho e liguei a TV, estava exausta e dolorida. Não fiz nem a metade da metade da metade do que queria fazer; o cansaço sem sentido dominou.
Assisti ao Mundo SA, Via Brasil e Fernando Gabeira; ótimos. 
Me deu uma vontade de visitar Minas Gerais, principalmente as cidades históricas e as graciosas e charmosas pequenas cidades do interior: montanhas, verde, gente simples, muita graça e beleza.
Eu trocaria esse caos da pauliceia desvairada por uma casa no campo, ainda mais se for em Minas Gerais.
Estou cansada de verdade.
É isso.


                                  


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

É isso

Dormi mal mais uma vez. Novidade é quando eu durmo bem.
Estou tão cansada e dolorida.
Tenho tanto o que fazer...
Que os ventos tragam a chuva.
É isso.




                          



segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Óleo

                                 


Estou literalmente ungida: untada, besuntada com óleo.
Não gosto muito de tomar remédios, além dos obrigatórios para controle da pressão alta, por exemplo, e os de controle da dor causam efeitos colaterais como vômito e mal estar.
Passei nas articulações o óleo preparado com cânfora e outras substâncias naturais que têm efeito analgésico e depois disso consegui dar uma cochilada.
Gosto de analisar as palavras e estudar sua formação, mutações etc. Queria fazer Mestrado em Lingüística Aplicada, mas o preço do curso é mais alto que meu rico salário.
Fiquei curiosa e interessada em pesquisar sobre o termo "unção" de tanto ouvir as pessoas falando "unção, ungir, ungido, o mundo é dos ungidos..."
Me transportei aos tempos das festas de fim de ano e untava muitas formas para assar bolos, peru, pernil e outros alimentos natalinos com mamãe.
Untar a forma, besuntar, olear, passar manteiga ou óleo para o alimento não grudar.
Em termos bíblicos o ato de ungir alguém é conferir-lhe proteção divina, purificação, extrema-unção, entre outros significados.
É...
Parece que vai chover de novo e tomara que a chuva traga água suficiente para encher rios e reservatórios. Bom mesmo seria se as pessoas respeitassem a Mãe Natureza e toda essa seca seria apenas uma suposição. Mas é real, infelizmente.
É isso.