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sábado, 21 de dezembro de 2013

Energia

                                   


Plantas amassadas, galhos quebrados, flores caídas.
Livros mordidos, jornal rasgado, sofá arranhado.
Correria, pulos, esconderijos secretos por entre livros, objetos, plantas e tudo o que servir para as brincadeiras dos terríveis filhotes, que já estão com dois meses.
Estão danados, terríveis, brincalhões e com uma energia que parece não ter fim.
Observo os pequenos, suas artes, brincadeiras e pequenas destruições pela casa. 
Me fazem sorrir.
Tanta inocência, tanta energia, tanta vida, tanta alegria.
Tão lindos.
Preciso ir. Vou comprar ração para meus lindos.
É isso.


                                 

sexta-feira, 22 de março de 2013

Flor da Idade





Minha sobrinha Maria Julia me ligou para me parabenizar pelo meu aniversário, e disse: "Quarenta e seis anos, tia Rejane? É, você tá véinha. Você agora vai ficar lembrando do passado, de quando era jovem e estava na flor da idade".
Poderia soar como falta de respeito, mas ela lembrou do meu aniversário e quis fazer graça. Nada demais.
Todos os meus sobrinhos dizem que sou "véia" e alguns dos meus irmãos me chamam assim também.
Certa vez, minhas sobrinhas Beatriz e Maria Julia tinham deveres de casa nos quais deveriam desenhar ou escrever sobre a pessoa mais velha da família e não é necessário perguntar sobre quem elas desenharam e escreveram.
Sou a mais velha de seis irmãos e não vejo nada demais em ser chamada assim, desde que seja na base da brincadeira e com respeito.
Não estou mesmo mais na flor da idade, devo estar no "fruto meio maduro da idade".
É isso.