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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Esporte - MMA

                            

Papai, ignorante como sempre, dizia que Deus deixou a bola para ser jogada com os pés e não com as mãos, como no Basquete e no Vôlei. 
Para papai, esporte era futebol, o resto era coisa de fresco ou de gente besta.
Para mim esporte é Futebol, Vôlei, Basquete, Natação, Atletismo e outros onde não há violência. Explico.
Bom, no futebol tem violência algumas vezes e o "legal" disso é poder chamar o juiz de ladrão e xingar sua mãe.
A moda agora no Brasil em esporte é o tal de MMA - Mixed Martial Arts (Artes Marciais Mistas) e o representante maior dessa "arte" é o brasileiro Anderson Silva, o Spider. 
Vitor Belforte, Minotauro e Cigano também fazem parte desse grupo.
Não sou fã de esportes onde haja violência e não entendo como tanta violência e sangue podem ser chamados de esporte. Desculpem minha implicância e ignorância.
Lembro do pugilista americano Muhammad Ali, cujo nome real é Cassius Clay; o cara levou tanta porrada na cabeça que ficou meio bobo, com todo respeito.
Aí pensei comigo: "Se encher o outro de porrada é esporte, então isso quer dizer que seu me arretar e encher alguém de porrada estarei praticando esporte?!"
É isso.

Anderson Silva. O cara é Corinthiano! Beleza
                               

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Programas de TV e Apresentadores

                               

Aguardava no consultório do gastroenterologista e a TV estava ligada no Programa da Tarde da Record.
Não podia fazer nada, eu não podia mudar de canal e o jeito foi assistir aquilo.
Um sujeito que atendia pela singela alcunha de "Cachaça" tinha que colocar a mão em recipientes com ratos, baratas, sapos e uma imitação plástica de cactus; o objetivo dessa brincadeira besta era a de adivinhar qual o animal tocado e ganhar prêmios.
A TV Record vive de celebridades de categoria e gosto duvidosos.
É claro que detestei essa estupidez, os animais estavam agoniados dentro daquele cubículo e os sapos pulavam desesperadamente tentando sair daquele sufoco.
Odeio brincadeiras, shows, pseudo esportes e outras tolices com animais. Odeio circos que usam animais, odeio rodeio, odeio rinhas, odeio humanos idiotas que acham essa violência descabida divertida e ainda têm a cara de pau de chamar isso de esporte.
Depois dessa brincadeira ridícula o "famoso quem" Cachaça encara outra prova pior ainda: passar algumas horas agradáveis com uma dupla sertaneja (não me perguntem o nome, para mim, são todos iguais). Jogam tênis, fazem churrasco e cantam. Jesus Maria José!
O detalhe sórdido é que esse rapaz com pseudônimo de bebida etílica está acompanhado por uma moça usando um micro vestido. Precisava mesmo?
Finalmente o médico me chama, graças a Deus, e não sei nem quero saber como a brincadeira/prova estúpida acabou.
Volto para casa, faço minhas coisas, assisto a Criminal Minds e lá pelas dez e meia da noite eu mudo de canal e coloco na Band. O programa anunciado seria ótimo se não fosse apresentado pelo super-hiper-ultra-mega-plus arrogante Danilo Gentili e o comportamento desrespeitoso e vulgar de alguns convidados. Esse moço, Danilo Gentili,  se acha O apresentador, O humorista, O cara. Precisa comer mais arroz com feijão e engrossar a voz para chegar ao nível de uma Marília Gabriela ou um Jô Soares. Desculpa aí.
A ideia original do programa era realmente muito boa e consistia em associar dicas e imagens para descobrir quais fatos que marcaram o ano estavam se referindo. 
Obviamente, havia duas mulheres seminuas e rebolativas. Acho que não precisava, mas estamos no Brasil e peitos e bundas dão IBOPE.
Houve muitos palavrões, ofensas e baixarias para um horário relativamente cedo. Nessa época de férias e festas de fim de ano as pessoas vão para a cama mais tarde e assistem aos especiais da TV.
O ex jogador Neto fala palavrões sem pensar, chamou o Denilson de burro e animal. É aquilo que eu já disse em outra postagem: dinheiro não faz a pessoa mais educada. Tem muito novo rico deslumbrado que só sabe do ó porque senta em cima, já diria meu linguarudo avô Paipreto.
Acho que estão abusando dos palavrões na programação da TV brasileira; até mesmo o CQC abusa, acredito eu em minha humilde opinião.
Mas de tudo isso o que mais me incomodou mesmo foi a situação dos animais no Programa da Tarde. Os bichos estavam agoniados. 
Por que não colocam o pai, a mãe, a avó, sogra, filhos e toda a parentada em cubículos sufocantes e pedem para um animal tocá-los, de preferência um porco espinho,  e pedir para adivinhar que espécie são.
Se fizessem isso, lá viria Os Direitos Humanos...
Está difícil assistir TV, não à toa os canais a cabo estão bombando, como dizem os jovens. Nem precisa perguntar por quê.
É isso.

                           

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Rodeio

                                           

Odeio rodeio.
Que me perdoem aqueles que vestem calças justíssimas, cintos com fivelas enormes, botas de couro de jacaré, camisa xadrez e chapéu. Até aí tudo bem, ou quase.
Se o cabra quiser amassar as coisinhas vestindo calças tão justas que se ele soltar um pum, a calça pode explodir, problema dele.
Se o camarada quiser usar visual cowboy, tudo bem.
Só não concordo em matar animais para fazer roupas, calçados e acessórios.
Não concordo em abusar, maltratar, ferir e matar animais em nome de diversão. Qual é a graça em ver um bicho inocente sofrer?!
E ainda chamam isso de esporte?!
Rinhas (brigas) de galo, cães e outros animais. Isso é divertido?
Animais brigando até a morte. Pelo amor de Deus, qual é a graça nisso?!
Vou radicalizar: então coloquem para brigar até a morte os parentes dos abestados que promovem essa bestialidade a que chamam de esporte ou diversão. Que tal?
Coloquem um abestado de quatro, amarrem seus testículos e o soltem na arena com outro abestado montado. Que tal?
Os defensores dessa barbaridade chamada rodeio alegam que o boi (touro?) não sofre. Não?
Mas por que o bicho pula tanto? É de alegria por participar do rodeio e fazer alegria de abestados que vão lá para exibir suas roupinhas caras de cowboy e cowgirl da cidade?
Também não gosto de circo e não gosto de shows feitos por animais. 
Não vejo graça em fazer um bicho pular por um aro de fogo, andar em duas patas, pular, saltar, fazer gracinhas sem graça. Imagine o estresse e a agonia do pobre animal.
O pior de todos os animais é o bicho homem, oh raça!
Essa porcaria de rodeio movimenta milhões e atrai babacas ricos de todos os cantos. É gente vestida em roupas caras e iguais e cantando e dançando ao som de música de duplas sertanojo que também faturam milhões. E o boi (touro) do rodeio, fatura quanto?
Rodeio, circo, touradas, rinhas... Tudo criado pelo bicho mais besta que é o homem.
Eu sempre assisto ao programa A Liga, mas hoje não assistirei. Hoje irão falar sobre rodeio. Não dá.
Vou ler.
É isso.

É isso que eu gostaria de ver os animais fazendo com humanos que os maltratam
                                



terça-feira, 1 de novembro de 2011

"Inguinóranças" de Papai



José Soares Neto. Dedé. Meu pai.
Semianalfabeto, trabalhador, honesto, teimoso, ignorante, pernambucano, palmeirense e macho!
Esses são alguns dos adjetivos que definem meu pai.
Papai adorava dar seus sermões intermináveis e nós não víamos a hora daquela tortura acabar. Papai era do contra, sempre do contra.
Gostávamos de assistir aos jogos da seleção de vôlei  e para tal tínhamos que pedir a ajuda de mamãe para que ela intercedesse e papai nos deixasse assistir. 
Papai detestava vôlei e muitas vezes assistíamos aos jogos na casa do nosso vizinho Pixilinha. A televisão dele era bem velha, em preto e branco e as imagens ficavam distorcidas. Mas assistíamos mesmo assim.
Papai dizia que nunca viu ninguém jogar bola com as mãos; que Deus deixou a bola para ser jogada com os pés. Que vôlei e basquete eram esportes de fresco. Santa Ignorância!
Papai criticava o vôlei, o basquete e todo esporte cuja bola não fosse jogada com os pés.
E tome sermão.
Quando algum de nós saía do emprego ficava mais preocupado em ouvir os sermões de papai do que com o voltar ao mercado de trabalho.
Papai chegava para almoçar e não podia nos ver assistindo TV; dá-lhe sermão.
Falava e falava e encerrava o discurso com uma frase de efeito que sempre nos fazia rir e isso o deixava doido.
"Que o filho só puxa ao pai se ele for cego ou ladrão de cavalo".
"São duas coisas que eu não conheço: medo e preguiça".
"Quem cria filho barbado é gato."
E a nossa favorita: "Quem cria filho com cabelo no c... é cebola e eu não sou cebola!"
Essas são algumas das "inguinóranças" de José Soares Neto; o meu pai.