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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Roupinhas e Desenhos Animados

                                         

Fui ao pet shop para comprar ração e areia sanitária para minha gataiada e enquanto aguardo ser atendida fico observando em volta; vejo vários produtos para animais como ossos, bolinhas com guizo, caminhas e roupinhas entre outros.
Procurei saber o preço das roupinhas só por curiosidade e me assustei com o que vi. Para começar, detesto roupinhas para bichos, roupa foi feita para vestir pessoas, mas há exceções, claro. Animais que habitam em lugares muito frios agradecem uma capa quentinha, mas...
O preço das roupinhas para cães é mais caro que o preço de roupas para gente! E, na boa, muitos animais refletem a personalidade de seus donos e os cachorrinhos vestidos com aquelas roupinhas ridículas se parecem mais com pessoas medíocres, fúteis, tolas... Desculpa aí.
Acho que pessoas que têm o hábito e o comportamento de vestir cachorrinhos como se fossem bonecas ou crianças no mínimo não tiveram infância, não sabem o que fazer com o dinheiro que deve estar sobrando ou não têm o que fazer mesmo.
Tenho meus seis gatos e os alimento com ração de boa qualidade, os levo para consultas com a veterinária, dou-lhes remédios quando necessário e o mais importante: dou-lhes amor. Gasto o que posso com o que é necessário, não sobra para futilidades.
Para quem gosta de vestir cachorrinhos e até outro bichinhos, tudo bem, vai, mas será que o animal sente-se confortável enfiado naquelas roupinhas afrescalhadas?
E por falar em animais e roupas, tenho um certo problema com desenhos animados onde os bichos têm comportamento humano. Não sei o porquê, mas me incomoda ver desenhos animados de animais vestindo roupas, indo à escola, jantando à mesa e outros hábitos humanos. Tem um desenho chamado "Arthur" que é assim. Outro desenho que detesto é "Os 7 monstrinhos", acho ridículo uma senhora baixinha mãe de sete criaturas estranhas: uma egocêntrica, outro com nariz fálico, outro que perde a cabeça, outra que não se sabe se é menino ou menina, outro com a língua de fora e por aí vai.
Nunca entendi também porque o Pato Donald usa só a parte de cima da roupa e não usa calças, já com o Mickey é o contrário. 
Assistia aos desenhos He-Man e She-Ra e todos usam maiô. Será que foi daí que veio a moda de cantoras se apresentarem de maiô? Vai saber...
Pode ser algo psicológico, mas não gosto e tenho medo de palhaços e pessoas com cara pintadas como mímicos e estátuas vivas. Não gosto de animais de desenhos animados com comportamento humano.
Não sei, mas deve ter alguma explicação. Tem gente com medo de barata, borboleta, cobra, altura, lugares fechados etc, e eu tenho medo do que citei acima.
Eu hein?
É isso.

                                             

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Piscina de Rico

                                                

Como já disse, os programas vespertinos são bem ruinzinhos e vivem geralmente às custas de pequenas tragédias familiares de gente simples, do Big Brother e da programação dos outros canais mais importantes.
Zapeava pela TV, faço muito isso, e parei em um canal que exibia um estilista em uma praia procurando pessoas que aceitassem trocar o biquíni/maiô por um modelito sugerido por ele.
O estilista andou pela praia e depois foi para um condomínio de luxo sugerir o mesmo às beldades ricas, siliconadas, "botocadas" (excesso de botox), e com inteligência inversamente proporcional à beleza fabricada e comprada.
Estão todas em volta da piscina, mas ninguém cai na água. Era para não estragar a maquiagem e nem desmanchar a chapinha. 
Estão todas usando joias, relógios caros e salto alto! Numa piscina?! Era para ostentar; a piscina era só um point, um local de encontro para a amostra exibicionista.
Os homens do grupo até que caiam na água, mas as moçoilas não.
Sou do tempo que roupas de banho, biquíni, maiô e afins eram usados para facilitar a entrada na água e pegar uma cor.
Sou do tempo que piscina e praia eram lugares onde íamos para cair na água mesmo, sem frescuras nem modismos.
Mas é a moda dos novos ricos. 
O cabra quando nasce rico é uma coisa, agora, quando o cabra nasce pobre e fica rico...Haja ostentação e breguice!
Se rico faz uma coisa, lança uma moda é porque é rico e fashion, e rico pode tudo.
Se o pobre faz uma coisa chamativa, é porque é pobre.
Outra diferença está nas festas de pobres e ricos.
Nas festas de ricos são servidos canapés com nomes estranhos e sabores idem; os convidados beliscam a comida e ficam segurando o copo de bebida do começo ao fim da festa enquanto ouvem aquela musiquinha chata de elevador.
Nas festas de pobre o povo ataca os salgadinhos, coxinhas, risoles, bolinho de queijo e enchem o copo plástico descartável várias vezes com cerveja ou refrigerante e tudo ao som de um bom pagode. Enchem o bucho e ainda esperam para cortar o bolo, e na maior cara de pau, pedem um pedaço para levar para a mãe, o pai, a avó, o tio, o filho ou algum coitadinho que não pode comparecer à festa.
Estou louca para ir à praia. Prefiro praia a piscina. Mas vou entrar no mar sem joias, maquiagem ou salto alto e quando sair, vou comer peixe frito com uma cerveja bem gelada; talvez duas.
Prato de rico

Prato de pobre