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domingo, 3 de março de 2013

Problemas

                              


Escrevi pouco essa semana que passou; fiquei alguns dias sem serviço de Internet. Havia aceito um combo oferecido pela empresa prestadora e que a princípio seria no valor de R$ 59.90 por cem canais mas na fatura veio cobrando o valor de R$ 93.80.
Liguei para reclamar e a mocinha disse que tem um acréscimo de 10 reais para quem usa o sistema de pagamento de boleto. Tá.
Só que se o valor é de 59.90 + 10.00 = 69.90 e não 93.80!
Essa matemática está meio estranha.
Reclamei e a desculpa foi que houve um aumento anual nos valores cobrados.
Reclamei de novo e quis saber porque desmembraram as contas, sendo combo. Se é combo, é combinado, junto. A resposta mais óbvia impossível foi: "Então, é que foi desmembrado, senhora".
As empresas pagam um salário esdrúxulo aos atendentes de telemarketing e naturalmente não pode-se exigir pessoas muito bem treinadas, articuladas e pensantes. Apenas repetem à exaustão frases decoradas e tornam-se robôs, que falam e fazem o que decoraram e pronto.
Bom, vou pagar a fatura e cancelar o serviço; estou procurando outras empresas menos complicadas, se é que isso existe.
É isso.

                                     


segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Matemática

                                  

Minha sobrinha Maria Julia é muito inteligente, além de linda, claro.
Aliás, todos os meus sobrinhos e sobrinhas são lindos e inteligentes e não falo isso apenas por corujice, falo porque é verdade verdadeira mesmo.
Maria Julia adora matemática e é muito boa em cálculos, operações, funções e todas essas coisas bonitas e complicadas da ciência exata.
Ela brincava de escolinha com a prima Beatriz e fazia continhas em uma pequena lousa. Eu dei a Beatriz um estojo com giz e apagador que trouxera da escola.
Maria Julia me pergunta: "Tia Rejane, você conhece o método curto e o método longo de matemática para fazer continhas?".
Disse que não e ela me explicou e deu exemplos.
Sempre fui burrinha em matemática, embora tivesse boas notas em química e física. Vai entender.
Acho que o nome matemática por si só já assusta o ser humano burrinho como eu.
Mas eu ia muito bem nas outras disciplinas e era fera em língua portuguesa e língua inglesa e amava literatura. 
Até hoje gosto mais de ler os clássicos da literatura brasileira e mundial a ler livros do estilo best seller. Não sou muito chegada não, ainda mais com essa moda/onda de livros de vampiro-fada, livros de auto ajuda que devem ajudar é o autor a ficar mais rico, livros de supostos religiosos com dicas muito pretensiosas e soberbas sobre variados temas, biografias de famosidades que male male saíram das fraldas etc.
E gosto muito de livros de receitas, também. Adoro.
Bom...
Gostava também de geografia, história e artes, embora não tivesse e não tenho talento artístico nenhum. Sou uma negação.
Era péssima nas aulas de educação física; nunca tive talento esportivo.
Acho que meu talento é com as letras, a leitura e a escrita.
Ainda bem, sirvo para alguma coisa.
É isso.

                                

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Tabuada

                                            


Aprendia as quatro operações básicas da Matemática: adição, divisão, subtração e multiplicação.
Eu ia bem em quase todas, mas travava na divisão e até hoje tenho dificuldade com divisão, principalmente com mais de dois números na chave. Divisão por unidade vá lá, mas por dezena, centena...vixe!
A professora avisara que teríamos chamada oral na próxima semana e todos deveríamos estudar a tabuada.
Fui à feira com papai e mamãe e compramos a Tabuada na barraca que vendia temperos, consertava panela de pressão e vendia até maria mole!
Era um livretinho impresso em papel muito simples, mas que foi muito importante para meu aprendizado.
Na capa do livretinho vinha escrito "Ensino Prático Para Aprender Aritmética" e eu estranhei aquilo: "Será que aritmética e matemática são a mesma coisa? E se não for? E agora? "
Abri minha tabuada e estudava enquanto andava pela feira com papai e mamãe. Chegamos em casa e pedi para papai cantar a tabuada para mim; ele perguntava quanto era tanto multiplicado por tanto e eu falava o valor. Achei as tabuadas do 2, do 5 e do 10 as mais fáceis e as do 6, 7, 8 e 9 a mais difíceis.
Chegou o dia da chamada oral e eu me saí bem.