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terça-feira, 28 de maio de 2013

Pizza

                                 


Gosto de pizza, mas das pizzas simples e tradicionais. Hoje há um sem número de sabores estranhos e diferentes que mais deixam a massa parecendo uma torta.
Com os prédios a pipocar pelo bairro é normal também surgirem novos negócios que vão de lojinhas de miudezas a pizzarias. Peço pizzas de duas pizzarias que ficam na Vila Guilherme e outra na Vila Sabrina; a massa é boa, macia e gostosa e bem recheada.
Outro dia encontrei jogados na garagem vários folhetos de diferentes bares e pizzarias, que oferecem do tradicional arroz e feijão à pizzas de bacalhau e carne seca.
Peguei um dos folhetos e pedi uma pizza meia provolone, meia salame; minha favorita. O atendimento ao telefone foi péssimo e denotava inexperiência. Aguardo.
Dali a pouco vem o motoboy com a entrega e observo que está bem pesada. Abro a embalagem e encontro uma maçaroca pesadona que poderia ser usada como arma. Que troço pesado, meu!
Não deu para comer. Tirei o recheio e joguei a massa fora; aquilo se jogado em alguém poderia machucar legal.
Pedi pizza em outro local e as pizzas deles são ótimas para quem está fazendo regime; pouquíssimo recheio e a gente fica com gosto de quero mais.
Gosto de ir ao rodízio de pizza do restaurante e pizzaria Berlim. São pizzas gostosas e fresquinhas. 
Gosto de regar minha pizza com azeite de oliva e causa-me nojo ver gente colocando maionese, ketchup e mostarda na pizza. Isso é uma aberração gastronômica!
Já não bastasse comer batata frita com ketchup e mostarda, agora vão colocar na pizza também?! Que nojo!
Sou à moda antiga em vários aspectos e comer pizza é um deles. Gosto de pizza com dois ou no máximo três recheios, principalmente queijos, e rego com azeite de oliva. Nada de invencionices ou cópias mal feitas dos hábitos alimentares norte americano.
É isso.

                                     

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Carl Sagan e o céu

                                         


Crescemos ouvindo que Deus, os santos e os anjinhos moram no céu.
Víamos mamãe levantar seu poderoso olhar aos céus e pedir ajuda, proteção e dias melhores a Deus, a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, a Padim Ciço do Juazeiro, a Nossa Senhora de Aparecida ou ao santo que estivesse de plantão no momento.
Assistíamos ao Jornal Nacional e uma notícia me chama a atenção: "Norte-americanos estudam imagens enviadas por satélites no espaço".
Penso comigo: "Quem são esses norte-americanos? Como é que se chama o país deles?"
A reportagem continua, agora mostrando imagens espaciais: a lua, planetas, asteroides, estrelas e uma infinidade de corpos celestes. 
Olho tudo muito atentamente. Procuro Deus, um santo ou anjo naquelas imagens, mas só vejo planetas. Pergunto indignada: "Oxe, mas se Deus, os santos e os anjos moram no céu por que não aparecem nas imagens da televisão? Onde estão?"
Mamãe responde: "Estão escondidos atrás das estrelas e dos planetas"
"Por quê?"
"Porque eles têm muito o que fazer, não podem perder tempo aparecendo na televisão. Deus não gosta".
"Por quê?"
Alguns anos depois estreou o programa Cosmos que falava sobre planetas, galáxias, universo e afins apresentado pelo astrônomo Carl Sagan. 
A programação era assim: Sítio do Pica Pau Amarelo, Mundo Animal, Cosmos, a TV Globinho e depois o Globo Esporte, o Jornal Hoje...
Eu adorava o programa sobre astronomia e viajava nas explicações sobre buracos negros, supernovas, quasares, pulsares...
Eu tinha (ainda tenho, confesso) medo dos buracos negros, que engolem até a luz!
Carl Sagan morreu em 1996 e sua última obra, Bilhões e Bilhões, foi publicada após sua morte. Eu tenho o livro.
Posso dizer que, além de Lobão e Casagrande, Carl Sagan foi uma de minhas paixões.