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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Milagre

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Uma noite tranquila, quase não acreditei.
Esperava o de sempre, forró, funk e vizinho tagarelando, mas nada disso aconteceu, para honra e glória do Senhor e para minha surpresa e descanso.
Será que foi por respeito ao Dia de Finados? Não sei se foi, mas agradeci e pedi a Deus que todos os que se foram descansem em paz e sigam pelo caminho da Luz. Amem.
Adormeci ao som da chuva; gosto muito.
Levantei cedo, fui para a sala, liguei a TV e segui com a rotina diária. Mas eu me cansei de ver TV, não queria ficar naquele marasmo chato e repetitivo de acaba programa, começa programa. Não.
Desliguei a TV, fui para a cozinha e botei água para ferver. A chuva parou um pouco e o sol apareceu, fez uma belíssima tarde.
Cismei de botar roupa na máquina, coloquei ração lá fora para os gatos da rua, tomei banho.
Esquentei o macarrão de ontem, mas eu gosto mesmo é de comida fresca, quente, feita no dia. Amanhã eu faço.
Voltei para a sala, liguei a TV, sentei no sofá, gatos disputando meu colo.
De repente um nó na garganta somado à uma ansiedade galopante, um turbilhão de pensamentos, temores, preocupações... Sai pra lá!
Se de repente, por um milagre, minha coluna ficasse boa, meus ossos ficassem bons, minhas pernas ficassem fortes, meus joelhos ficassem livres da artrose?
Se de repente, por um milagre, cirurgia nenhuma fosse mais necessária, remédio nenhum fosse mais necessário?
Se de repente, por um milagre, eu tivesse minha saúde e minha vida de volta e voltasse a viver minha vida simples que sempre vivi?
Não sei se torço para que o hospital ligue logo marcando a data da internação ou se torço para que demore mais. Não sei.
Desassossego.
É isso.


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sexta-feira, 11 de julho de 2014

Levantar Cedo

                             



Eu gosto de levantar cedo; parece que o dia rende mais e a gente fica mais disposta.
Quando levanto tarde geralmente fico de mal humor e o dia se arrasta. Sei lá, cada maluco com sua mania.
Fui para a cama por volta das onze da noite, eu não estava bem e a pressão alta associada aos remédios me derrubaram legal.
Adormeço mas acordo alguns minutos depois com vozes, barulho, fita adesiva envolvendo pacotes, portas de carros que batem a todo instante... 
À essa hora?!
Os vizinhos barulhentos e sem educação estão de mudança para sua terra natal, graças a Deus!, mas como era de se esperar de gente sem educação, os ditos cujos decidiram fazer a mudança entre as vinte e três horas e uma hora da manhã.
O jeito foi esperar os sem noção acabar com a bagunça para poder conciliar o sono. Demorou.
Já era alta madrugada quando algum silêncio se fez, mas logo em seguida disparam alarmes das empresas ao redor, caminhões manobrando com seus "pi, pi, pi" alto e incômodo, pessoas passando na rua e falando alto, caminhão do lixo...
Levantei, não fiz muita coisa e estou no modo "slow motion" (marcha lenta).
Vivemos mesmo na Sociedade do barulho, da falta de educação do "primeiro eu e depois os outros". Ninguém respeita horários, pessoas, situações, nada!
Ao passo que a tecnologia avança o Homem volta-se para sua boçalidade primitiva. É o que parece.
Ligo a TV e é outro problema: atriz segurando cobra, jornalistazinhos comentando notícias e fofocas sobre famosinhos, canais dito religiosos vendendo tranqueiras e pedindo dinheiro para a o obra Deus, canais de vendas oferecendo produtos imperdíveis e sem os quais nossa vida não fará mais sentido!
Ainda bem que têm os canais pagos e alguma coisa se salva dali. Daqui a pouco começa um programa que gosto muito: "Ciência do Absurdo". São vídeos de "video cassetada" analisados pela óptica da ciência. Adoro.
Gosto desse tipo de programa e também gosto de programas infantis, documentários e de culinária porque o resto...
Está frio e a gataiada está deitada ao meu lado enquanto escrevo. Minha Morena Rosa, minha Rosinha, está na garagem olhando para os pipas da molecada barulhenta.
O dia está devagar hoje, assim como eu.
Me dei folga hoje, mas amanhã a moleza acaba e segunda-feira a vida volta ao normal: trabalho, acabou a Copa, acabaram as férias antecipadas.
Vou torcer para a Alemanha em homenagem aos grandes mestres da literatura germânica: Nietzsche, Goethe, Thomas Mann, Kafka (era tcheco, mas escrevia em alemão).
É isso.



                      

                                

                               
                                

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Ler

                                  


Vou para a cama ler um pouco antes de dormir.
A TV está chata e não acho graça nos programas A Grande Família, Tapas e Beijos e o insuportavelmente chato Zorra Total.
Gosto de assistir ao Profissão Repórter, mas hoje é sobre rodeio. Odeio rodeio.
Repugnante ver animais inocentes pulando desesperadamente com dor; repugnante ver e ouvir duplas sertanojos enfiados em calças mais justas que Deus e cantando músicas chatas e pegajosas.
Isso sem contar os babacas e as bobocas vestidos em roupas caras e de grife. Parecem um exército de adoradores do sofrimento de inocentes; todos com roupas iguais, chapelão, cinto com fivelas enormes, ostentação, futilidade, estupidez.
Não, obrigada.
Volto-me aos livros.
Boa noite a todos.


                                       

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Cada coisa

Estou a zapear pelos canais da TV, como sempre, e vejo cada coisa.
Eu pretendia escrever hoje mas Branca Maria está numa fase carente e dengosa e isso dificulta a escrita. Explico: Branca está no meu colo e com a cabeça apoiada em meu braço, portanto, escrevo com uma mão só.
Vou dar atenção, manha, dengo, lundu e amor a Branca e amanhã escrevo.
Não tem nada melhor do que ter um ombro amigo, ouvidos amigos, mãos amigas quando precisamos de um afago, de uma atenção, de carinho.
Branca Maria precisa de mim, de minha atenção, de meu carinho e eu não posso negar.
É isso.

Branca Maria