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domingo, 17 de maio de 2015

Livros

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Garotinho encantador e seu amor pelos livros...
Adoro gente que ama livros e que entende esse amor, esse apego pelas páginas ora brancas de novidade, ora amareladas pelo tempo.
Não entendo gente que parece se sentir agoniada e incomodada pelos livros e que tem um prazer enorme em se desfazer deles.
Não, não entendo.
Me chamam de acumuladora de livros, mas como dizia meu avô: "O conhecimento é a maior riqueza do mundo e ninguém pode tirá-lo de você".
Gente que não gosta de livros, mas que acumula tantas outras coisas supérfluas, inúteis, prejudiciais até.
Bom...
Cada um, cada um. Eu não incomodo ninguém por conta de seus gostos ou "acúmulos", então deixem a mim e meus livros em nossa paz.
Amem.
Domingo frio...



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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Acumuladores

                                   



Assisti ao programa "Acumuladores" do Animal Planet que traz histórias de pessoas que têm muitos animais em casa: cães, gatos, aves e até bichos nem tanto de estimação como ratos e repteis.
Meu irmão caçula diz que sou acumuladora e eu acho que não sou, claro. Tenho apenas dez gatos e conheço pessoas que têm até mais que eu! Dificilmente sei de pessoas que têm um gato só, geralmente são de dois ou três e mais.
Mas alguns fatores me chamaram a atenção nas histórias desses acumuladores: são pessoas solitárias, que se afastaram da família e amigos por se sentirem não amados, não queridos, não valorizados etc...que têm medo de serem magoados e se sentem mais seguros e queridos com animais.
Animais não julgam, nos amam pelo que somos, não se importam com nossa aparência etc...
Esses são alguns dos argumentos mais fortes usados pela grande maioria dos acumuladores e vejo que por trás dessas justificativas escondem-se sentimentos, mágoas, problemas não resolvidos e outras mazelas (emocionais/sociais/familiares...) que afetam a todos nós.
Cada um tem seu jeito próprio de lidar com problemas e ninguém tem o direito de julgar ou criticar; ninguém é perfeito e mesmo aqueles que se acham perfeitos também têm seus problemas. 
Outro fator marcante nas histórias dos acumuladores é que muito raramente alguém os visita e isso aumenta o sentimento de solidão, abandono, de não ser importante, mágoas...
Há casos extremos de acumuladores que se isolam do mundo e perdem a noção do tempo e do espaço e toda sua existência gira em torno de seus bichos de estimação. Nesse caso há a necessidade de tratamento psiquiátrico.
Todos os acumuladores mostrados no programa conversaram com psicólogos que os ajudaram a lidar com seus demônios internos e esses demônios não são coisas atuais, de pouco tempo atrás; são dores antigas que vêm se acumulando no decorrer do tempo e geralmente começam na infância.
Rejeição, auto aceitação, auto crítica, insegurança são alguns dos sentimentos que povoam a mente de alguém que não está bem consigo mesmo.
Não sou acumuladora. Tenho muitos gatos, mas não sou acumuladora. E, ao contrário deles, vivo batendo perna em busca de ração de boa qualidade e areia sanitária para a higiene de meus gatos. Ultrapasso o limite do cartão de crédito comprando ração, areia, medicamentos, consultas com veterinários etc... Às vezes pego dinheiro emprestado também e pago depois. Sou honesta.
Voltando aos sentimentos dos acumuladores...
Em grande parte me identifico com os sentimentos dos acumuladores e, sem querer bancar a vítima, digo o porquê.
Sou de pouquíssimos amigos e posso contar nos dedos de uma mão os amigos que tenho.
Sempre fui solitária por natureza e nunca gostei de muita muvuca, muito barulho, muito exagero etc...
Sim, gosto da companhia das pessoas, gosto das reuniões familiares, dos encontros com amigos, conhecidos e afins, gostos das festinhas, bingos, churrascos e uma boa bagunça, mas gosto de voltar para meu canto solitário quando chega a hora de ir embora.
Tem algo errado com isso? Acho que não.
Algumas muitas vezes, porém, sinto-me muito só e o peso da solidão me incomoda. Procuro alguém para conversar, penso para quem poderia ligar e não encontro muitas opções.
Às vezes eu queria falar apenas sobre amenidades, sobre a novela, sobre um acontecimento, sobre qualquer coisa; o que eu queria mesmo era falar com alguém, ser ouvida de verdade e não ser julgada ou criticada. Mas nem sempre isso é fácil ou possível.
As pessoas andam tão apressadas, ocupadas, impacientes e às vezes, sem querer querendo, acabam nos magoando ainda mais. Melhor deixar o telefone no gancho e falar com os gatos, as plantas, ouvir Rock, escrever, ler, cozinhar, encarar o trânsito caótico de São Paulo...
É madrugada. São três e meia da manhã e nada de o sono chegar. Estou na fase da insônia de novo, graças a Deus. Trabalhei o dia todo pela casa para me cansar bem e assim poder dormir de noite, mas não deu certo.
Hoje tenho muita coisa a fazer: pagar contas, separar o dinheiro para pagar a moça que vem fazer a limpeza, comprar mais ração, comprar meus remédios...
Faço a limpeza mais leve e a moça faz a parte pesada.
Eu acho que até abuso e faço demais para quem tem uma coluna podre e joelhos idem.
É isso.


                                        



sábado, 14 de janeiro de 2012

Visita

O que será que devo aprontar primeiro?
Fubá, Preta & Rafaela
                                       


Recebi visitas hoje.
Minha irmã Renata e depois meu irmão Fubá com sua gangue: Rafaela, Sarah, Sabrina, Michelle, Preta e Elza.
Muito legal ter a casa "invadida" por uma gangue dessas de vez em quando.
As meninas mais velhas perseguiam os gatos, que por sua vez se escondiam onde fosse possível. Depois da perseguição, tomaram sorvete. As meninas, não os gatos.
Além de sorvete tinha também pão de ló (bolo feito sem leite), leite de soja, leite de cabra e Ovomaltine.
Foi um bom e saudável lanchinho da tarde.
As meninas só tomaram sorvete; tinham muita pressa para voltar a correr pela casa e perseguir os gatos. O bom de casa térrea é isso, espaço para correr sem o risco de cair ou tropeçar em escadas.
Rafaela chorou um pouco; devia estar com calor. Preta a levou para o quintal e lá ela adormeceu nos braços da mãe.
Depois eu a segurei e Rafaela dormiu um bom soninho nos meus braços. 
Rafaela é invocadinha, brabinha, nervosinha e eu adoro aqueles cabelos arrepiados para cima. 
Fubá perguntou se quando Rafaela crescer terá também os mimos que Beatriz tem: cookies, bolos, artes e armações.
Claro que terá. É só ela crescer e começar a entender a arte de fazer arte e faremos muita arte juntas.
Claro, como não podia deixar de ser, Fubá fez comentários sobre minha gataiada.
"Você já viu aquele programa 'Acumuladores'? O povo tem mais de cinquenta gatos em casa! Cuidado pra você não ficar assim".
"Não senhor! Aqueles gatos dos 'Acumuladores' não são bem tratados que nem os meus. São vacinas, remédios, ração, amor, carinho, cuidados...Não vem, não. Fica na sua".
Família.


Eu sou terrível
                                                   








Rafaela. Só mais um minutinho.