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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Plantas

                                  



Mais um dia pelo caótico e congestionado trânsito de São Paulo. A desculpa da vez é que é fim de ano e fim das aulas.
Têm dias que a desculpa é a chuva, excesso de veículos, feriado... Tem sempre uma coisa mas o caos e a lentidão no trânsito não mudam.
Fui pagar contas na loteca, mas não consegui. Não aceitam código de barras, só boletos. Aproveitei e fiz uma fezinha, quem sabe...
Fiz umas compras também; comprei frutas, pães integrais, bagel, panetone de frutas e algumas plantas. E ração também, claro.
Amo plantas.
Estavam em oferta e aproveitei. Fiquei com vontade de comprar um bonsai, mas fiquei com receio de não saber cuidar direito e acabar deixando a planta morrer. 
Comprei um pequeno pinheirinho para ser minha árvore de Natal. Gostava e sempre comprava pinheiros grandes, mas para mim é difícil carregá-los e transportá-los. Comprei alguns enfeites também.
Reza a lenda que é bom e/ou faz bem comprar enfeites novos todos os anos. Coisas novas trazem novidades boas; é o que dizem e tomara que seja verdade.
Comprei uma roseira branca do tipo "baby rose". Sabe aquelas rosinhas pequenas? Vou tentar a sorte mais uma vez com as rosas.
Comprei duas pimenteiras; uma para mim e uma para minha irmã Rosi. A planta está carregada com belas pimentas vermelhas e cor de berinjela. Lindas.
Encostei o carrinho enquanto escolhia maçãs e uma simpática senhora puxou conversa: "Você gosta de plantas? Eu adoro plantas, sabia? Eu até converso com elas!"
Que legal! É bom encontrar pessoas com as mesmas ideias, sentimentos e maluquices que nós.
O mundo está tão cheio de gente prática, fria, seca, que não vê o belo em nada, que só vê o que está ali à sua frente. Gente que não gosta de nada, que reclama de tudo, critica tudo e tem um língua e uma boca que proferem palavras que machucam e magoam quando o que mais queremos é só desabafar, conversar, falar...
Gente que está sempre com pressa, sempre ocupada.
Pelo amor de Deus, meu!
E mesmo assim ainda me julgam e me chamam de antissocial, estranha, chata, solitária e outros adjetivos não muito agradáveis.
Como já disse, sou sempre má interpretada e por isso prefiro escrever.
Prefiro também a companhia dos meus gatos, livros e plantas à de certo tipo de gente.
Gosto de gente também, claro. Sou humana, demasiado humana.
Bom...
Amanhã tem mais correria, tem mais trânsito, tem mais...
É isso.





                                       
                                   



domingo, 28 de julho de 2013

Brutal

                                


Tive um dia nada bom, sexta-feira passada. Sábado também não foi muito diferente; tive dores intensas e um cansaço brutal.
Minha irmã Rosi me liga convidando para tomar café e comer tapioca recheada com leite condensado e coco fresco ralado; delícia.
Eu não estava me sentindo bem, mas fui mesmo assim. Lá estavam meu irmão, minha cunhada e a pequena Rafaela, minha sobrinha caçulinha.
Tomamos café, comemos tapioca e outras guloseimas, mas eu não estava bem e não consegui disfarçar, por mais que tentasse.
Voltei para casa e dirigi sem pressa e com muito cuidado; não via a hora de chegar, minha Nossa Senhora.
Cheguei em casa, alimentei meus gatos e me deitei no sofá para um pequeno descanso e adormeci pesadamente.
Tenho andado muito cansada ultimamente, mas esse cansaço de sábado foi demais. Tive a sensação de desmaio e falta de ar e até pensei em ir ao hospital, mas desisti da ideia. 
Fiquei em casa mesmo e fui me deitar mais cedo que de costume; tive um sono perturbado, com dores nas articulações, com refluxo e uma tosse chata devida à queimação na garganta deixada pelo ácido gástrico. Noite difícil.
Hoje estive melhor, graças a Deus e até fui ao mercado para comprar os alimentos da semana; meu e dos gatos.
Comprei pães integrais, frutas, café, bagel e bolacha waffer, minha favorita. Volto para casa e encontro a gataiada em alvoroço; sabem que quando volto do mercado sempre trago uma coisinha para eles.
Encontro também a horrenda música tocada pelos vizinhos ultrapassando as paredes e invadindo minha humilde residência.
Esse povo agora inventou de tocar música de noite também?! Era só o que faltava!
Ouvirão Rock 'n' Roll dos bons, querendo ou não!
Acho que leram meus pensamentos ameaçadores e desligaram a música horrenda, graças a Deus.
Bom...
Escrevo agora porque assistir ao Fantástico está meio difícil.
O chato da mídia brasileira, e talvez até mundial, é que quando falam sobre um determinado assunto falam sobre ele até cansar.
Cansou. Na boa.
É isso.





                                 

sábado, 13 de abril de 2013

Natureba, Fast Food, Gatos...

                                  
Aurora e Alice



Estava separando o lixo comum e o lixo reciclável e os colocando em sacos de cores diferentes para sinalizar ao carroceiro que cata lixo pela cidade.
Os carroceiros que passam na minha rua sabem que no saco preto contem lixo comum, de cozinha e banheiro; e no saco azul tem lixo reciclável. Assim eles não precisam abrir o lixo sujo e fedido para procurar algo que lhes sirva.
Coloco o lixo pra fora e observo o lixo da vizinhança e a maior parte é composta por embalagens vazias, claro, de pizza, beirutes, esfihas, salgadinhos, lanches de redes de fast food, garrafas PET de refrigerante e afins.
Como dizia papai: "Estou virge (virgem)" de ver esse povo comprar frutas e verduras, é tudo pronto e industrializado. 
Ninguém quer ter trabalho de botar um feijão no fogo, como diria mamãe. Ninguém quer ter trabalho de descascar uma fruta, lavar uma verdura, cortar um legume. Ninguém quer esperar, querem abrir a embalagem, colocar o produto no microondas e o consumir em segundos.
Vejo os vizinhos voltando do supermercado e padaria trazendo pães, frios e refrigerantes para o almoço, lanche ou janta e quando não querem ir buscar, ligam para o delivery e pedem pizza, esfiha, lanches...
A desculpa para tanta comida pronta, rápida, cheia de gordura, sal, açúcar, conservantes etc... é a tal da pressa e da correria da vida moderna. Tá.
Pode ser que de vez em quando nos rendamos ao pecado da gula e da preguiça juntos e em vez de cozinharmos, pediremos uma pizza. Nada contra.
Mas o problema da sociedade atual é o comodismo e o não querer ter trabalho com o preparo dos alimentos. Vejo crianças pequenas que levam como lanche uma garrafinha de refrigerante e um pacote de salgadinho.
Essas mesmas crianças não conhecem frutas, legumes e verduras. Não sabem diferenciar uma beterraba de uma maçã!
Sei de pessoas que estão com problemas renais seríssimos porque não comem e não gostam de frutas, verduras e legumes e não bebem água! Mas comem salgadinhos fritos de botecos e tomam litros de refrigerante tipo cola!
Depois reclamam.
Sei de pessoas que tomam perigosos medicamentos para emagrecer enquanto consomem o mesmo tipo de alimento engordativo, como lanches, pão com isso, pão com aquilo, refrigerante... Pergunte se esse povo cozinha ou come comida caseira de verdade? Como e onde esse povo consegue tanto dinheiro para comprar essas refeições rápidas, prontas e práticas?
Não estou querendo bancar a perfeita; não o sou e não quero ser e ninguém é, graças a Deus.
Mas acho estranho o modo de vida das pessoas tão preocupadas com a aparência que fazem exatamente o contrário do que é recomendado para se ter uma vida e aparência saudáveis.
Adoro frutas, verduras e legumes, exceto brócolis, couve-flor e abacate.  E comendo meio natureba já não é fácil manter o corpinho acromegálico em ordem, quem dirá comendo fast food!
Lascou-se!
E por falar nisso, aquele desembesto e "dizagero de fruita" que comprei já está quase acabando, é preciso comprar mais. É preciso comprar mais bagel, granola, leite de soja, café, areia e ração.
A areia e a ração são para os gatos, claro.
É isso.