domingo, 8 de junho de 2014

Acordar

                               



Ventos que anunciam chuva.
Domingo morno, nem parece outono.
Podei minha rosinha amarela, minha baby rose, fiz meu café forte e adoçado na medida e estou por aqui.
Gosto de ser, estar, ficar só.
Li um post dizendo que o motivo da infelicidade das pessoas, ou de algumas pessoas, é a sua incapacidade de serem felizes sozinhas e de depender desesperadamente e totalmente de outra pessoa para essa tal felicidade.
Isso cria uma dependência doentia, possessiva e até abusiva.
Acho que foi um texto de Flavio Gikovate, se não me engano, e transcrevo aqui com minhas próprias palavras baseadas em minha própria interpretação.
Sei lá...
Cada um com seu cada qual e cada qual com seu cada um... Meu povo antigo dizia isso e eu não entendia muito bem; achava os mais velhos meio estranhos, complicados, esquisitos...
Ser criança era mais fácil, mesmo com todas as adversidades, com a fome, a seca, as cobranças, obrigações e funções de quem ainda nem entendia direito o que estava acontecendo.
Fiquei meio triste ontem. Demorei a dormir, isso não é novidade. 
Barulho na rua, o maldito do Funk semanal, molecada conversando, rindo, brincando em plena madrugada. Bem que podia chover, acabar a luz e quebrar todos os CDs, pen drives e o tudo o que armazena as malditas e horrendas músicas tocadas nos fluxos.
Gataiada agora dorme para de noite aprontar de suas artes: correr, pular, saltar sobre os móveis, derrubar livros, objetos, rasgar o papel toalha e as sacolinhas plásticas do mercado e espalhar tudo pela casa.
Bom...
Estou na contagem regressiva para a Copa do Mundo e não é porque estou aguardando ansiosamente por isso, mas é para poder descansar e não ter que levantar tão cedo nesse tempo de frio e com juntas duras e doloridas. É só por isso. Não estou nem aí para o evento, falando honestamente.
Gosto de levantar cedo e ir para a sala assistir à programação matinal sempre, claro, acompanhada da gataiada que disputa um lugar quentinho junto a mim.
Vou medir a pressão novamente; os sintomas da hipertensão já se manifestam: dor na nuca, luzes piscantes, vermelhidão pelo rosto, pescoço, orelhas...
Tive uma semana inteira de pressão muito alta e em determinados momentos fiquei com medo e dúvida: Será que vou morrer? De novo?
Não, não.
Tomo os remédios cuja dosagem foi aumentada pela cardiologista e vou lentamente "apagando"; adormeço, tenho sonhos estranhos e até curiosos, acordo.
Acordarei todas as manhãs, por mais quarenta e sete anos saudáveis. Assim espero.
E assim será. Amem.
É isso.


              
                                      



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