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sexta-feira, 10 de abril de 2015

Ilhas e Montanhas

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Tardes bonitas. Céu azul e vento frio.
Sentei-me à mesa para tomar café e, entre um gole e outro, observava a tarde, as plantas, a luminosidade e sentia saudades.
Toda semana, geralmente às quintas-feiras, eu saía da escola e ia à casa da minha irmã para tomar café da tarde e "brigar" com minha sobrinha Beatriz pelos pães de queijo, esfihas e rosquinhas. Adoro rosquinhas açucaradas.
É mais uma das muitas coisas simples das quais sinto falta.
Fico triste e meio revoltada.
Ainda estou dolorida devido ao tombo de terça-feira, mas já me locomovo melhor; com o andador, infelizmente.
Estou com muitas vontades e pretendia cozinhar feijão, mas saiu um parafuso da panela de pressão e tenho medo de usá-la e algo acontecer. Cozinhar feijão na panela comum demora muito e haja gás!
Vou fazer macarrão parafuso e mousse de maracujá. Ganhei alguns maracujás da minha irmã; adoro frutas.
Quem sabe a fruta me ajuda a dormir melhor; pegar no sono é muito difícil para mim. Ontem foi complicado; fiquei acordada até as duas da manhã, me virava a cada minuto na cama e me sentia mal. Dor de cabeça e pressão alta.
Tomei os remédios e finalmente adormeci, mas um pouco antes das cinco começa o barulho dos motores dos caminhões. Irrita!
Barulho me irrita!
Aí é o povo passando na rua e falando alto, depois o caminhão do lixo, a vizinha que toca as mesmíssimas músicas todo o santo dia e o dia todo, a outra vizinha que toca músicas religiosas e "canta" junto... É um tal de "Glóooooooooooooria, glóriiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiia, glóriaaaaaaaaaaaaa". Soltei um: "O que é isso?! Precisa desse exagero todo?!". Aí a vizinha aumentou a glória. Ainda bem que os muros são bem altos.
Estou cercada por mal educados sem noção.
Barulho, falta de educação, desrespeito. E mais tarde vai rolar o fluxo madrugada adentro.
Queria morar em algum lugar distante e longe de todo esse barulho, de toda essa confusão, fanatismo e loucura.
Alguma ilha com poucos habitantes, como a Ilha do Mel no Paraná, ou uma casinha nas montanhas da graciosa Minas Gerais.
É isso.



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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Pétala

                                    

Ouvia Djavan, adoro.
Ouvia "Pétala", minha favorita.
Somou-se a preocupação como o gato abandonado à minha coleção de minhocas e parafusos soltos, e pronto! Me debulhei em lágrimas, como dizia mamãe.
"Oxe, mas que choradô todo é esse? O que se assucede, minha flor de maracujá?", diria meu Paipreto.
Adoro a flor de maracujá, é a mais bonita de todas.
Adoro margaridas, cravos, cravinas, flores do campo... todas as flores.
Eu ia comprar uma "Quaresmeira" carregadinha de flores brancas, roxas, rosas, lilás, mas era pesada para eu trazer.
Vou "roubar" um galho da Quaresmeira do vizinho.
Pétala...



                                          

sábado, 3 de março de 2012

Sorvete de Maracujá

                                            


Calor absurdo, ultrapassando os 35,4º. 
Não sei pra que o número quebrado, coloca logo 36, 38, 40, 50! 
Era a tal da sensação térmica e eu sentia uns 50º de calor.
Decido tomar um sorvete de maracujá para refrescar e aumentar as calorias e o colesterol, e acalmar também.
Beleza.
Meus gatos me rodeiam e miam e pergunto o que eles querem, pois eu já havia alimentado a todos. 
Eles queriam sorvete!
Coloquei sorvete no potinho deles e eles se deliciaram e se refrescaram.
Estou pensando em comprar outros sabores; será que eles vão gostar?!


                                           
                                                  

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Barulho, Educação & Maracujá

Tentava dormir e não conseguia. Levantei e preparei um suco de maracujá; com a fruta mesmo,não gosto muito de sucos químicos.
Enquanto aguardava o efeito calmante do maracujá, concluía a leitura de "Relato de um náufrago" de Gabriel Garcia Marquez.
O sono se aproxima e quando finalmente começo a enveredar pelo mundo diáfano dos sonhos, eis que chega o vizinho como o som ligado em altíssimo volume e tocando música de péssima qualidade. É aquele tipo de música monótona, chata, repetitva; ouviu uma ouviu todas.
Enquanto toca a música de gosto duvidoso, o vizinho conversa com algumas pessoas como se estivesse em uma reunião de família num domingo à tarde.
Era domingo, só que era 1 hora da manhã!
Vivemos na sociedade do barulho e da falta de educação. Lembro que há uns vinte anos não vivíamos com tanto barulho. Lá pelas 22hs só se ouvia o apito do guarda noturno. Era praxe, acabava o Fantástico e todos íamos para a cama. Nós e os vizinhos!
Hoje não. As pessoas perderam o bom senso, o respeito e a educação. Ligam seus aparelhos de som em qualquer lugar, qualquer hora, qualquer ocasião. Agradeço a boa vontade dessas pessoas barulhentas em dividir conosco seu gosto musical. Agradeço, mas é NÃO, OBRIGADA!
Outros vizinhos discutem de madrugada; brigam com os filhos, xingam, falam palavrões e no dia seguinte não têm o menor pudor em nos cumprimentar e agir como se nada tivesse acontecido. Cadê a vergonha?
Será que as pessoas perderam o medo e a vergonha de se expor ao rídiculo? Será que gostam mesmo de chamar a atenção? De se exibir?  Por quê?
Parece-me que a Sociedade desatou-se das amarras impostas pela religião, política, cultura etc... e não sabe o que fazer com o excesso de liberdade recém adquirida.
Liberdade demais, educação de menos. Mete-se os pés pelas mãos.
Parece que essa liberdade toda é uma forma de a sociedade dizer: "Problema seu!". Mas se vivemos em sociedade o problema é nosso, é de todos!