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terça-feira, 25 de junho de 2013

Mal estar

                               


Semana fria e chuvosa em São Paulo. Lindo.
Fui à escola para falar com o diretor e de lá pretendia ir ao supermercado para comprar frutas e legumes. Adoro.
Saí de casa bem e prometi aos meus gatos que na volta traria a tão esperada ração molhada.
Saio da escola bem, mas ao chegar no supermercado um mal estar toma conta de mim. Sai de retro, coisa ruim. Oxe!
Me bateu um cansaço, um peso no corpo e nas pernas, dores... Ave Maria!
Mas eu saí de casa tão bem, minha Nossa Senhora.
Abasteci o possante e voltei para casa. Trânsito terrível, hora do rush, tudo devagar quase parando, mas ainda passei no pet shop do bairro e comprei a deliciosa ração molhada da gataiada, que sempre me espera atrás da porta. Lindo isso.
Alimentei meus bichanos, tomei muita água e agora escrevo. A cabeça dói e acho que vou me deitar um pouco. 
Vou ficar bem. Estou com as roupas e as armas de Jorge.
Salve Jorge.
É isso.


                                   


segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Sentimento

                               


As fortes chuvas de verão fizeram novas vítimas em Xerém, Rio de Janeiro.
Infelizmente.
Vejo no noticiário que o cantor Zeca Pagodinho, que tem uma chácara no bairro, ajuda as vítimas e abre suas portas para os desabrigados. Nobilíssimo gesto.
Sempre achei que o Zeca Pagodinho tem cara de malandro, malandro bom. Toma suas cervejas e é devoto de São Jorge, o santo do Timão.
Salve Jorge! Vai Curinthia.
Bom...
Achei muito bacana o que Zeca Pagodinho fez pelas pessoas em um momento de tanta angústia e desespero. Adorei a simplicidade dele, não se importou com aparência simples e sem retoques de maquiagem diante das câmeras que o fotografaram ou filmaram.Têm celebridades que não saem do quarto sem que estejam com as camadas de maquiagem.
O que me irritou foi a pergunta besta, pública e notória que todo jornalista/repórter gosta de fazer: "Qual o sentimento? O que você está sentindo?"
Pelo amor de Deus! O que poderia sentir uma pessoa que passa por uma dificuldade, que perde o pouco que tem, que perde entes queridos e/ou passa por outras situações difíceis? Sentiria o quê? Alegria?!
Parece que é a primeira coisa que aprendem no curso de jornalismo, perguntar o que o entrevistado está sentido ou qual o sentimento.
O repórter do Fantástico fez essa inédita e exclusiva pergunta a Zeca Pagodinho: "Qual o sentimento?"
Ele não respondeu, saiu para ajudar ainda mais.
Ainda bem.

                              

sábado, 11 de agosto de 2012

Sol & Lua

                                               

Dizem que a lua é feita de queijo. Adoraria ir pra lá, ainda mais se tiver queijo coalho.
Dizem que São Jorge mora na lua. Adoraria conhecer Jorge. Salve Jorge!
Dizem que o mar da tranquilidade fica na lua. Adoraria navegar por esse mar e encontrar alguma tranquilidade para essa minha alma inquieta, agoniada, angustiada, maluca, esperançosa e às vezes feliz.
Noite de lua clara, caminhos iluminados pela luz prateada.
Meu Paipreto contava um causo sobre a lua e o sol, e era assim: "O sol e a lua eram namorados, se amavam muito. Mas havia uma bruxa malvada e invejosa (sempre há) que lançou um feitiço sobre os amantes: Eles nunca mais se encontrariam!
Durante o dia, o sol.
Durante a noite, a lua.
Quando um chegasse, o outro iria embora.
Mas como o amor vence tudo, (há controvérsia), os amantes conseguiram a ajuda da Mãe Terra e vez ou outra acontece um eclipse e sol e lua se unem por algum tempo.
Lindo isso.
Quando eu estava em coma vi o sol da meia noite. Tanto frio, tanta luz, tanta escuridão, tanta solidão.
O sol da meia noite é um fenômeno natural que ocorre durante o verão em países próximos ao Círculo Polar Ártico e Círculo Polar Antártico.
O filme Insônia mostra esse fenômeno; já são dez horas da noite, mas ainda é claro feito dia.
A Natureza é mesmo encantadora!
Eu gostava de me sentar sob o sol e ouvir o ruído dos aviões pequenos cortando os céus. Eu imaginava quem estava naqueles aviões, para onde iriam...
Li um livro chamado "O Demônio do Meio Dia", de Andrew Solomon onde ele relata sua brava luta contra a depressão, o mal do século.
Demônio do meio dia porque não ataca apenas de noite, de madrugada, nas longas noites de insônia; ataca a qualquer hora, a qualquer momento, mesmo ao meio dia.
Une-se à culpa, solidão, ao sentimento de rejeição e esquecimento. 
Mas adoro admirar o dourado e o prateado dos amantes Sol e Lua.
É isso.

O Sol da Meia Noite
                                            

terça-feira, 10 de julho de 2012

Libertadores

                                        


Final da Libertadores no Pacaembu: Corinthians X Boca Juniors.
Agora é em casa e os curinthia são maioria.
Saio de manhã para resolver algumas coisas: banco, médicos, supermercados... Ando mais que "tiradô de espríto", como dizia mamãe.
Sou igual ao meu Santo São Paulo: não paro.
Sou igual ao Poderoso Timão: não para, não para, não para.
Tomo meu banho sagrado pela manhã e outro à noite; faça chuva ou faça sol, calor ou frio.
Começo a me vestir e percebo que estou com as cores do Boca: azul e amarelo. Penso comigo mesma: "Vixe! Da não! Vou trocar de roupa". Tiro a camisa amarelinha e visto uma branca, mais neutra. "Oxe! Até parece que vou torcer para los hermanos. É ruim, hein!!!"
Saio e bato os quatro cantos de Sum Paulo; vou do Mandaqui à Vila Romana, volto para o Tatuapé, depois Cangaíba, Vila Maria e depois para casa. Ufa!
Sim, mas antes passei pela Avenida Conceição e parei para comprar uma camiseta do Corinthians. O farol abriu, fechei o trânsito, comprei a camiseta e xingaram minha mãe. Exatamente nessa ordem. Alguns motoristas mais educadinhos diziam: "Da-le Boca!" e outros menos educados diziam: "Vamo $#@%¨&!".
Saí xingada mas saí com minha linda camiseta do Corinthians que faria par com minha bandeira do Corinthians; meus mantos sagrados. Corinthians é raça, é sofrimento, é agonia, é alegria, é dor. Graças a Deus. Amém.
Chego moída, como diz meu cunhado Pepê.
Tomo meu sagrado banho noturno, janto meus deliciosos legumes com arroz integral e suco de fruta com soja, chupo umas laranjinhas e até me lembrei de mamãe e as laranjas...
Vou para o sofá, ligo a TV, leio o Estadão, assisto depois ao Jornal Nacional e aguardo ansiosamente o fim da novela para poder começar o jogo, a grande final. 
Vai Curinthia!!!!!!
Pego meu São Jorge e o coloco perto da televisão. Começa o jogo. Zero a zero no primeiro tempo. Começa o segundo tempo e os argentinos causando no campo; agrediam fisicamente e verbalmente os manos do Corinthians. Os caras não sabem jogar, só sabem chutar, bater, agredir. Bando de hermano inguinórante!
Olho para São Jorge e digo: "Aê mano, só lembrando: olha o pescocinho! Na boa, sem violência, tá ligado? É nóis. Amém".
Corinthians 2 x Boca 0. Chuuuuuuupa!
Campeões invictos!
Claro que depois vieram as piadinhas, que o SPFC foi campeão não sei quantas vezes, que o Santos isso, que o Palmeiras aquilo.
Secar o Timão eu até entendo, mas torcer para argentino?!
E se esquecem que o Boca já ganhou em cima do Santos, do Palmeiras, Grêmio e do Cruzeiro e os caras ainda torcem para os hermanos?! 
Esse anticorinthianismo no fundo é inveja e incapacidade de assumir e admitir o amor e a admiração pelo Corinthians, tá ligado?
Nóis é raça, é garra, é força. Nóis é Curinthia, mano!
Sem violência e com todo o respeito aos antis: Vai Curinthia! Campeão invicto!
Chuuuuuuupa antis!!!!!!!!
Desculpem, foi mais forte que eu.


                                             

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Oração

                                  


Léo Caramelo correndo pra lá e pra cá esbarrou nos meus anjinhos e os quebrou. 
Aurora correndo atrás de Morena Rosa esbarrou no meu São Jorge e lhe quebrou o pescoço, ficou cabeça para um lado e o corpo para outro.
Colei e ficou perfeitinho.
Libertadores. Corinthians X Boca Juniors na Argentina.
Argentinos são italianos que falam espanhol mas pensam que são ingleses.
Jogo tenso e observo o espaço pequeno da área onde ficam jornalistas, policiais e gandulas. Muito perto do gol e reparei que quando os jogadores do Corinthians iam bater escanteio, um policial tinha que levantar o escudo para protegê-lo. Depois falam que nóis, os Corinthia, é que somos maloqueiros.
Bom...
Boca Juniors marca o primeiro gol e a tensão, o stress, a agonia e o sofrimento são grandes; típicos de corinthianos. 
O tempo passando e o Boca na frente. Foi aí que recebi a inspiração divina: "Faça uma oração a São Jorge".
Fiz e foi assim a poderosa oração: 
São Jorge, é o seguinte, se liga na parada que eu vou dar a fita.
O Corinthians está sofrendo, perdendo pra esse time de argentinos folgados e você não tá vendo isso, mano?
Então é o seguinte, tu tem duas opções: ou ajuda nóis ou descolo tua cabeça e só colo de novo quando o Curinthia sair dessa situação difícil, tá ligado?
É Nóis.
Amem.
Romarinho entra no segundo tempo e marca o gol do empate.
Chuuuuuuuupa Boca!  Chuuuuupa antis.
Semana que vem tem mais, e se Deus quiser e com a ajuda de São Jorge e o poder da oração, vai dar Corinthians.




                                 



segunda-feira, 23 de abril de 2012

Salve Jorge

Hoje é 23 de abril, dia de São Jorge.
Salve Jorge! Ogum.
Ogunhê!