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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Rigatone

                            


Tem estado mais fresquinho, graças a Deus. O calorão de quase quarenta graus deu uma trégua. Ainda bem!
Como cariocas, nortistas, nordestinos, pessoal do centro-oeste e de outras áreas quentes do país e do mundo aguentam essa quentura toda?
Sou nordestina fake/falsie, como diz uma colega de trabalho, por não gostar de muito calor. Acho que nasci no lugar errado.
Gataida agora dorme após a noitada de bagunça, correria e destruição de objetos inocentes pela casa.
Levantei cedo, tive pesadelos de novo, fiz café e tapioca e assisti aos programas matinais. Gosto dos de culinária e artesanato.
A água já acabou, só temos das sete da manhã até a uma hora da tarde, e estou preocupada com a situação.
E por falar em culinária...
Vou fazer rigatone, aquele macarrão que parece um cano todo riscadinho, com molho de carne. Cortei bifes em filezinhos, temperei, cozinhei e depois adicionarei o molho de tomate.
Vou fazer também um pudim de leite condensado diferente, que não leva ovos. Apenas duas latas de leite condensado e dois potes de iogurte natural. Bate tudo no liquidificador, despeja em forma caramelizada e assa em banho-maria.
Vamos ver se presta, como dizia mamãe.
Andei abusando da lactose esses dias e depois vêm as consequências: dores no estômago, um certo mal estar e prisão de ventre; além dos gases tóxicos que poluem a camada de ozônio.
Bom...
Vou ligar para combinar com o taxista para amanhã e, antes de sair à rua, vou ficar mais ligada no movimento, principalmente o de bicicletas.
Fiquei muito impressionada com isso.
Não vejo a hora de resolver meus problemas de saúde e voltar a ter uma vida normal. 
É isso.



                                   

quinta-feira, 6 de março de 2014

Papel Laminado

                                   


Vi uma folha de papel laminado sobre a mesa e viajei no tempo e no espaço.
O simples fato de ver algo desencadeia lembranças e memórias de uma infância curta, intensa e nem sempre feliz.
Eu adorava as aulas de Artes com a professora Dona Maria Eugênia, uma senhora elegantíssima e que usava o cabelo curto e alto. A molecada a chamava, escondido,claro, de Black Testão.
Hoje os alunos chamam os professores de nomes bem mais feios e ofensivos e isso sem se preocupar com respeito, em ir para a diretoria e/ou ter os pais chamados para conversar.
Adorava ir à pequena papelaria do bairro para comprar material escolar, principalmente material para as aulas de Artes: papel laminado a que também chamávamos de papel alumínio, papel crepom, cartolina, cola, guache, tinta para tecido, vidro etc...
Na época natalina íamos para a escola munidos de folhas coloridas de papel laminado: azul, verde, vermelho, amarelo, branco, rosa...
Fazíamos a bota do Papai Noel, sempre na cor vermelha, e colávamos algodão para fazer a barra. 
Fazíamos sinos de Natal e colávamos bolinhas coloridas; ficava tudo tão lindo.
Voltava para casa orgulhosa do meu trabalho artístico e colava nas paredes as decorações feitas por mim.
Eu adorava pintar vidro, tecido, gesso...
Adorava costurar à mão e sabia fazer alguns pontinhos básicos de crochê.
Às vezes penso e voltar a fazer alguma dessas coisas; não tenho muito talento e criatividade, mas são atividades que fazem um bem enorme á mente e alma da gente.
É isso.


                                    

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Atual e Antigo

                                   



Gosto de levantar cedo. 
Parece que o dia rende mais e temos mais disposição.
Detesto noites de insônia e quando o sono finalmente chega, já é hora de começar o dia. Aí ficamos sonolentos, de mau humor, estressados e o dia demora a passar.
Liguei a TV para assistir aos noticiários matinais e logo após começa o programa Mais Você com a Ana Maria Braga. Mas eu raramente consigo assistir ao programa do início ao fim, acabo sempre cochilando e depois assisto a reprise no Canal Viva, por volta das sete da noite.
A voz lenta de Ana Maria Braga é um ótimo sonífero. Na boa.
Gosto do programa, principalmente da parte culinária; adoro receitas.
Gosto também das dicas sobre moda, comportamento etc... e adorei as dicas sobre como variar os looks com camisa branca. Adoro camisas brancas e as minhas já estão amareladas pelo uso e pelo tempo.
Bom...
Cochilei e acordei com uma música chata, repetitiva, enfadonha... Que porcaria é essa? Pelo amor de Deus!
Estava meio sonolenta e acho que era o tal do Naldo Benny cantando uma de suas porcarias.
E por falar em porcaria.... era só o que tinha no tal do Show da Virada, salvo raras exceções. Melhor ler; li o jornal e três revistas.
Mudei de canal; gosto de assistir a um programa de artesanato na TV Gazeta; adoro culinária e artesanato.
Mudo de canal novamente e começa o programa da Fátima Bernardes que agora é apresentado por Ana Furtado. Moça magricela, "entalada", fofa demais, risonha demais, alegre demais. Gosto não. Nada contra a moça que tem a função "tapa buraco" na emissora.
Gosto da simpatia na medida, do charme e da elegância paulistana de Dan Stulbach.
Durante o programa uma banda é chamada para cantar; Jesus!
A tal banda é uma cópia mal feita da banda Calypso e outros genéricos semelhantes e iguais em música ruim e breguice. Na boa.
Bailarinos tropeçando nos convidados, dançando os mesmos passos em todas as músicas... Me pergunto de novo: O que estão fazendo com a música brasileira?!
A tal da banda é de Recife e tem o singelo nome de Musa.
O que estão fazendo com a música do meu Nordeste? Por que não se fazem mais cantores e artistas como Zé Ramalho, Caetano, Gil, Caymmi, Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Zeca Baleiro, Bethânia, Luiz Gonzaga, Domiguinhos, Chico Science e tantos outros talentos arretados de bons?
A música brasileira transformou-se em um lixo comercial e descartável, infelizmente. Todo mundo agora é MC (eme ci), todo mundo canta Funk, todo mundo cria danças eróticas e musiquinhas de sentido explicitamente sexual.
Assisti ao Altas Horas e o cantor sertanejo Leonardo também rendeu-se ao modismo vulgar e sexual; cantou uma música horrenda, vulgar e cheia de trocadilhos.
Assisti ao ubíquo especial de fim de ano de Roberto Carlos e até que gostei: ele cantou as músicas antigas que têm letras bonitas e românticas sem ser piegas. Bons tempos aqueles. Mas como nada é perfeito, colocaram a Anita pra cantar fanhosamente ao lado dele. Precisava mesmo?
Li um artigo no qual o autor questiona a falta de novos nomes no Rock Nacional e critica os nomes atuais. Sou da boa época de Titãs, Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Ultraje a Rigor, Ira e outros grupos legais.
Mas o Rock Nacional atual está muito a desejar. Gosto do Skank, mas a música que fizeram com Carlos Santana ficou parecendo música de trio elétrico no Carnaval. Nada a ver.
Acho que é por isso que as boas e velhas bandas de Rock continuam em alta e lotam os shows que fazem no país.
Algumas bandas estão relançando seus álbuns e li boas críticas no Estadão.
Li também que o Metallica fará show único, atendendo a pedidos dos fãs, em 22 de março, dia do meu aniversário. 
Bom, gosto não se discute, se lamenta e é lamentável o atual estado da música brasileira.
Volto-me para meus CDs de Zé Ramalho, Djavan e outros grandes da nossa MPB.
E ouço o bom e velho, literalmente velho, em alguns caso, Rock 'n' Roll.
Rolling Stones - mais de cinquenta anos de estrada, (1962).
ACDC - 1973.
Iron Maiden - 1975.
Metallica - 1981.
Ligar a TV e ver Anita, Naldo e a Banda Musa, não dá. Prefiro ouvir Muse (1994).
Não pretendo ofender ninguém, mas a música atual está difícil de se ouvir e digerir.
É isso.


                                          



terça-feira, 26 de março de 2013

Culinária Estranha

                                            


Assistir TV está difícil, pelo amor de Deus!
Tenho mania de zapear pelos canais à procura de algo que preste; difícil.
Paro quase sempre no canal Bem Simples e gosto das receitas calóricas da Palmirinha e da Carla Pernambuco.
Detesto as receitas malucas e metidas a modernas dos moços e moças metidos a grandes chefs; eles fazem cada coisa estranha!
Um deles inventou de fazer uma salada com flores comestíveis. Eu não comeria. 
Flores são para exalar perfume, para embelezar, para acalmar.
Tem uma parte do programa que é apresentada por cozinheiros daqui da América Latina e, honestamente, preparam umas coisas estranhas que não combinam. Acho que é questão de hábito.
Temperaram a carne com açúcar, para mim não dá.
Gosto da parte de artesanato, mas têm uns trabalhos ali que só o cara com muita paciência para fazer aquilo.
Têm umas ideias para festas e decoração que não combinam muito com nosso tempo e cultura, isso sem falar na culinária estranha.
Outra coisa com que implico são as medidas. Em vez de dizerem "um ovo, dois ovos etc", dizem uma unidade de ovo ou um copo de ovo.
Quantos ovos são necessários para se encher um copo?
Não é mais fácil e simples dizer um ou mais ovos em vez de uma unidade de ovo ou de qualquer coisa?
Outro chef que me causa estranhamento e cuja comida eu nunca comeria é o tal do "Mago da cozinha" do Fantástico, o Felipe Bronze.
O cara inventa umas coisas estranhas que mais parecem saídas de algum livro de Alquimia Medieval ou de uma aula de Química do Ensino Médio.
Fico pensando e me perguntando se aquelas comidas químicas cheias de nitrogênio líquido e outros compostos não causam danos à saúde. Será que nosso estômago digere bem aquela alquimia toda?
Digo isso por mim, pois meu estômago mal digere o leite e seus derivados, quem dirá se conseguiria digerir aquela gororoba criada em laboratório.
Para mim comida é feita com ingredientes de verdade, com bons temperos, com sal e açúcar usados nos alimentos certos, com elementos químicos na tabela periódica e com flores no canteiro ou no vaso.
Essa semana parece que a implicância é com culinária.
É isso.

                              TABELA PERIÓDICA
                          


terça-feira, 13 de novembro de 2012

Águas e Lágrimas

                                


Deitei-me no sofá com Ébano Nêgo Lindo, que dorme sempre ao meu lado e com a patinha preta, fofa, peluda e macia em minha mão.
Tentava assistir aos programas vespertinos, mas não tinha nada que me apetecesse, acabei dormindo.
Sonhei com papai, mamãe, meu cunhado Pepê e os irmãos e irmãs. Estávamos em um táxi voltando para casa quando mamãe pede para o motorista parar; ela queria ver uma bica d'água que ficava em um lugar bem rústico e bonito. Era um lugar de terra vermelha e com muitas árvores em volta e havia duas bicas d'água.
Uma das bicas tinha água pura e cristalina e a outra tinha uma água barrenta; mamãe bebia da água barrenta e eu a reprimia: "Mãe, essa água é suja!". Eu bebia da água cristalina embora mamãe tentasse me convencer a beber a água barrenta, mas a água que bebi tinha um gosto ruim e por isso só tomei dois goles.
Saímos do local e paramos em uma capela, mas papai e Pepê não quiseram entrar e meu irmão Naldão fora comprar um doce borrachudo junto com meu sobrinho Vinicius.
Entrávamos na capela e ali era uma sala de aula com pessoas fazendo artesanato. Tinha peças de barro e eu ficava encantada com a habilidade e o dom artístico daquelas pessoas.
Invejo, no bom sentido, quem tem talento para desenhar, pintar, cantar, dançar e outras expressões artísticas.
Acordei com o telefone tocando e depois fiquei meio encucada com as águas do sonho. Dizem os mais evoluídos que sonhar com água barrenta é bom mas sonhar com água limpa não é, significa lágrimas.
Minha Nossa Senhora, mais lágrimas?!
Já não sei quantas lágrimas derramei e peço a Deus que de agora em diante as derrame por motivo de alegria.
Amém.