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sábado, 11 de abril de 2015

Carência

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Mais uma noite mal dormida e essa noite passada foi péssima.
Fui me deitar mais cedo, por volta das nove da noite, eu estava muito cansada e dolorida. Dormi pesadamente até as onze horas e acordei pensando que já era outro dia. 
Acordei com dores fortes, um mal estar e uma agonia. Desespero.
Que dor é essa, meu Deus? A dor piorou depois do tombo de terça-feira.
Os remédios só fazem efeito nas primeiras doses e depois o corpo "acostuma" e é o mesmo que ter tomado um placebo.
Levantei, tomei suco de maracujá, passei óleo de cânfora e arnica na coluna e joelhos, me virei e revirei na cama. 
Veio uma revolta, uma raiva enorme, ira, fúria: "Por que eu?! O que foi que eu fiz para merecer isso?! Se cometi erros ou atrocidades em outras vidas, acredito que já paguei o bastante nessa vida; e paguei com juros brasileiros, sempre altíssimos! Por que minha saúde é tirada aos poucos de mim? Quero andar com minhas pernas. Quero fazer as coisas que sempre fiz. Quero cuidar de mim, da casa, das plantas, dos gatos e ter o direito de ir e vir sem depender de táxi ou de alguém que possa me levar. É pedir muito?!"
Chorei. 
Somaram-se raiva, revolta, desespero, tristeza profunda: chorei.
Sou humana, demasiado humana.
Levantei tarde, além das dores tinha o maldito Funk tocando alto. Pela manhã, tinha as ubíquas músicas dos vizinhos que para piorar, ainda cantam junto.
Cuidei dos gatos e fiz meu café. Reguei as plantas e liguei para a casa de ração. A gataiada e os cachorros da rua já conhecem o entregador.
Fiquei por aqui, claro. Fazia uma tarde tão bonita e eu gostava tanto de sair sem rumo, apenas apreciando o caminho, as estradas...
Vou voltar a fazer isso, é só questão de tempo.
Aguardar a consulta, marcada para junho, no IAMSPE e a partir daí, acelerar esse processo de cirurgia e recuperação e afins.
Plano de saúde tem carências. Carências tenho eu!
Tudo nesse país é feito para ferrar o pobre: impostos, carências, aumento nos preços da luz, combustíveis, remédios, alimentos... mas meu salário não aumenta na mesma proporção.
É isso.



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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Convênio Médico. Carência e Burrice

                              


Fui hoje à clínica ortopédica e tomei as injeções que ajudam a alivias as dores e o entrevamento. Sinto-me melhor, com menos dor e com mais liberdade para me movimentar.
O médico pediu meu afastamento do trabalho e disse para eu não fazer muito esforço; nem que eu quisesse me esforçar, a coluna e os joelhos dão o sinal de alerta e é um sinal bem doloroso.
O médico disse que cirurgias são necessárias, tanto para os joelhos tomados pela artrose como para a compressão na medula. Mas o problema é o convênio médico que complica tudo, que impõe limitações burras e ridículas.
Se o paciente fizesse os exames assim que pedidos pelo médico facilitaria o diagnóstico e o problema de saúde seria sanado antes de se tornar mais grave.
Mas não. Os convênios médicos não pensam assim, pois se pensassem veriam que seria muito mais prático cuidar de uma doença que está no começo a esperar por carência fazendo com que a doença piore com o passar do tempo e os custos para o tratamento só aumentariam. 
Carência burra. Administração burra. Burrice somada à ganância.
Tive convênio Unimed por muito tempo, mas estava muito complicado para agendar consultas e exames então resolvi mudar para um plano melhor, mas não está correspondendo às minhas expectativas.
Liguei para a Qualicorp e adquiri um plano da Sul América e antes de assinar o contrato fiz várias perguntas ao corretor. Disse que faço exames de imagem a cada seis meses e de sangue a cada três. O corretor disse que não teria carência nenhuma para isso, apenas não poderia fazer cirurgias de alto risco e custo até o fim da maldita carência.
Perguntei, conferi e confirmei as informações dadas pelo corretor que foi simpático até o momento de assinar o contrato, mas quando precisei agendar o exames de imagem e os tive negados, liguei para o corretor e falei com um batalhão, menos com ele.
Liguei para a ouvidoria da Qualicorp e da Sul América, mas foram muito indelicados, mesmo eu dizendo que o corretor agiu de má fé.
Não posso esperar dois anos para fazer uma ressonância magnética!
Tomografia posso fazer, mas ressonância não.
Convênios com suas carências são tão burros e mesquinhos.
Quando acabar finalmente a carência minha doença terá se intensificado e sairá muito mais caro para o convênio. Sairia mais barato e seria até mais humano se não houve tanta carência e burocracia.
Já entrei em contato com outros acromegálicos e encontrei outras formas de tratamento e dependendo de como tudo sair, cancelarei essa porcaria de convênio burro.
É isso.





                                     

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Mobilidade

                             
Preciso fazer algumas ressonâncias magnéticas e há mais de um mês que ouço desculpas esfarrapadas e pedidos de laudos médicos.
Não sei mais o que levar, só faltam pedir exame de DNA!
Eu adquiri o plano de saúde da Sul América pela Qualicorp. Pelo comercial, tudo é muito lindo, fácil, rápido e prático, mas na vida real a história é outra.
Segundo o corretor, só teria carência para cirurgia de alta complexidade, mas os exames estariam todos liberados. Todos.
Mas não é o que está acontecendo. 
Tento fazer a ressonância de coluna lombo sacra e o médico precisa do exame para decidir sobre qual tratamento indicar. Estamos de mãos atadas, o médico e eu e a compressão na minha medula vai bem, obrigada.
Quando adquiri o plano de saúde, fiz todas as perguntas que pude fazer e em nenhum momento escondi minha doença de base, a Acromegalia. Falei ainda para o corretor que faço exames trimestrais de sangue e semestrais de imagem e o que ouvi foi: "Sem problema!".
Não é o que parece.
Ele ainda disse que como eu tinha um outro plano de saúde há mais de uma década, então não haveria carência nenhuma, exceto pelas cirurgias de alta complexidade.
Liguei para a Sul América Saúde e a atendente, de nome Natália, disse que "não vai estar liberando e mesmo que a senhora pague pelos exames, não vai receber o reembolso!"
Que legal!
A manutenção da minha saúde e acompanhamento da minha doença depende de exames. Não tem como o médico acompanhar a evolução da doença sem exames!
O problema maior é que a artrose espalha-se e intensifica-se pelo meu corpo me deixando cada vez mais entrevada e com a mobilidade cada vez mais reduzida. Descer do carro e caminhar é um suplício.
Outro problema, também grande, é que não dá para saber se o tumor estacionou, evoluiu ou sabe lá Deus mais o quê. É preciso fazer os exames de ressonância magnética para acompanhar meu caso.
É minha vida e minha saúde que estão em jogo, mas o dinheiro e a buRRocracia valem mais e mandam mais.
Sou eu que tenho que lidar com osso duros, dores, cansaço e um tumor no meu cérebro, não são eles!
Vou procurar meus direitos.