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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Convênio Médico. Carência e Burrice

                              


Fui hoje à clínica ortopédica e tomei as injeções que ajudam a alivias as dores e o entrevamento. Sinto-me melhor, com menos dor e com mais liberdade para me movimentar.
O médico pediu meu afastamento do trabalho e disse para eu não fazer muito esforço; nem que eu quisesse me esforçar, a coluna e os joelhos dão o sinal de alerta e é um sinal bem doloroso.
O médico disse que cirurgias são necessárias, tanto para os joelhos tomados pela artrose como para a compressão na medula. Mas o problema é o convênio médico que complica tudo, que impõe limitações burras e ridículas.
Se o paciente fizesse os exames assim que pedidos pelo médico facilitaria o diagnóstico e o problema de saúde seria sanado antes de se tornar mais grave.
Mas não. Os convênios médicos não pensam assim, pois se pensassem veriam que seria muito mais prático cuidar de uma doença que está no começo a esperar por carência fazendo com que a doença piore com o passar do tempo e os custos para o tratamento só aumentariam. 
Carência burra. Administração burra. Burrice somada à ganância.
Tive convênio Unimed por muito tempo, mas estava muito complicado para agendar consultas e exames então resolvi mudar para um plano melhor, mas não está correspondendo às minhas expectativas.
Liguei para a Qualicorp e adquiri um plano da Sul América e antes de assinar o contrato fiz várias perguntas ao corretor. Disse que faço exames de imagem a cada seis meses e de sangue a cada três. O corretor disse que não teria carência nenhuma para isso, apenas não poderia fazer cirurgias de alto risco e custo até o fim da maldita carência.
Perguntei, conferi e confirmei as informações dadas pelo corretor que foi simpático até o momento de assinar o contrato, mas quando precisei agendar o exames de imagem e os tive negados, liguei para o corretor e falei com um batalhão, menos com ele.
Liguei para a ouvidoria da Qualicorp e da Sul América, mas foram muito indelicados, mesmo eu dizendo que o corretor agiu de má fé.
Não posso esperar dois anos para fazer uma ressonância magnética!
Tomografia posso fazer, mas ressonância não.
Convênios com suas carências são tão burros e mesquinhos.
Quando acabar finalmente a carência minha doença terá se intensificado e sairá muito mais caro para o convênio. Sairia mais barato e seria até mais humano se não houve tanta carência e burocracia.
Já entrei em contato com outros acromegálicos e encontrei outras formas de tratamento e dependendo de como tudo sair, cancelarei essa porcaria de convênio burro.
É isso.





                                     

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Cardiologista

                               


Fui ao consultório da cardiologista, Drª Vera. Há dez anos sou paciente da doutora e gosto muito do seu profissionalismo, seriedade e respeito para comigo e todos os outros pacientes.
Eu havia mudado de convênio médico, o antigo estava dificultando muito as coisas e colocando muitos empecilhos para fazer exames e/ou agendar consultas. Troquei.
O convênio atual é mais caro e não é tarefa fácil pagar as mensalidades pontualmente; às vezes atraso alguns dias, mas o convênio oferece melhores hospitais, a liberdade de escolher médicos e laboratórios.
Fiquei animada ao descobrir que a Drª Vera aceita o convênio atual e que atende no consultório que fica no meu bairro! Isso é ótimo, não preciso mais ficar presa no trânsito da Marginal Tietê, Radial Leste, 23 de Maio... 
É, mas os neurocirurgiões continuam no mesmo lugar, na parte chique e nobre da Zona Sul.
Bom...
A cardiologista é paciente, ouve o que temos a dizer e sempre investiga quaisquer suspeitas aparentes; se encontrar algo diferente e que não seja de sua especialidade, nos encaminha para um colega que possa cuidar do problema. Foi assim que fiquei sabendo sobre os cálculos renais (pedra nos rins) e fiz as litotripsias.
Devo fazer exames de sangue e mais um ecocardiograma; já fiz o eletrocardiograma na própria clínica cardiológica. Muito mais prático.
Bom, reencontrei a cardiologista que gosto e confio e não voltarei mais ao médico com corpinho de caminhoneiro e simpatia zero.
Agora falta achar um endocrinologista.
É isso.


                                       


                                      


quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Meditação

                                


As dores nos ossos estão cada vez mais fortes e minha mobilidade está cada vez mais reduzida.
Liguei para o consultório do ortopedista e consegui um encaixe; o doutor perguntou pelos exames de ressonância magnética e expliquei-lhe toda a ladainha do convênio; não autorizaram.
O médico fez um laudo, mais um, para ser enviado ao convênio e quem sabe, o convencer de autorizar os exames.
É público e notório que faço exames trimestrais de sangue e semestrais de imagem e expliquei isso muito bem explicadinho para o corretor da Qualicorp que me vendeu o plano da Sul América. Pago um valor alto para meus padrões financeiros na esperança de ter um bom atendimento.
Bom atendimento até tenho, bons laboratórios e bons médicos também, apesar de não simpatizar muito com o médico com corpinho de caminhoneiro e o outro com corpão e paciência de Buda. 
Um exige que me alimente bem, o que faço com minhas granolas, arroz integral, carne moída, suco e leite de soja; o outro fala para meditar, fazer fisioterapia e relaxar.
Eu meditar? Me desligar por uns minutinhos? Como dizia papai: "É mais fácil Deus vir à Terra!"
Não confio em médicos gordos e/ou fumantes. Que moral e credibilidade têm eles para cuidar de pacientes e dizer-lhes para seguir uma alimentação saudável?!
Uma professora na faculdade pediu que fechássemos os olhos e imaginássemos um lugar lindo e blá, blá, blá enquanto seguíamos sua voz; não deu pra mim. Não consegui fazer e estava preocupada com o tempo desperdiçado, tínhamos uma prova de Latim nos aguardando.
Bom, saí do médico com o laudo e com a região glútea (bunda mesmo) picada por duas injeções: um anti-inflamatório e uma droga forte para a infame da dor.
Voltei para casa meio tonta e sonolenta e tentei escrever essa postagem, mas parei no primeiro parágrafo, muita tontura, mal estar e uma sensação tremenda de desmaio. Parei.
Fui para a cama e dormi mas acordei antes da uma hora da manhã com as dores de volta, mais leves, mas estavam de volta.
O ortopedista deu-me uma receita de controle especial, onde é necessário mostrar documento, dar endereço e telefone. É um remédio mais potente, causa tontura e sonolência e alivia a dor, graças a Deus.
Eu daria um doce se conseguisse dormir uma noite inteira de sono, sem dor e sem insônia.
Juro por Deus.
É isso.

                                     




domingo, 23 de dezembro de 2012

Múmia

                                 

Estou sentindo-me uma múmia; dura, entrevada, dolorida.
A artrose tem piorado e as dores de minha coluna e joelho estão mais fortes e intensas. O remédio que o ortopedista receitou já não faz o mesmo efeito de antes e o convênio médico não autoriza os exames de imagem que o doutor pediu.
Meu pé esquerdo está bem inchado e dói muito quando o coloco no chão, piso com o pé meio de lado.
Consultas e exames só ano vem, mas ainda bem que só falta uma semana.
Vou ficar bem.
É isso.

                               


                                

terça-feira, 24 de julho de 2012

Hipertensão/Pressão Alta

                                                  
                 
Sou hipertensa.
Recentemente tenho estado hiper-mega-super-plus-hipertensa.
A pressão alta afeta rins, coração, cérebro e é causa de inúmeros problemas de saúde que podem até levar à morte.
A pressão alta somada a outros fatores contribuíram para com a morte prematura de mamãe, ela tinha apenas cinquenta e cinco anos.
A Acromegalia também intensifica os problemas já existentes, ela piora o que já é ruim.
Fui ao bairro da Vila Maria para resolver algumas pendências mas tive que voltar para casa, comecei a me sentir muito mal e a pressão ficou muito alta e tive uma sensação de desmaio. É uma agonia, um mal estar tremendo e pensei comigo: "Meu Deus, será que eu vou morrer?.
Não, agora não. Ainda tenho muito o que fazer.
Não posso ir agora; penso nos meus gatos, nos meus livros, nas coisas que quero realizar, nas viagens que quero fazer. Ainda mais agora que resolvi deixar meu lado Gregor Samsa e pensar em mim, viver por mim. A vida toda me anulei e me preocupei com os outros, com a fragilidade dos outros, em resolver o problemas dos outros porque me achava forte e responsável pela vida dos outros. Não sou super-humana, sou apenas demasiadamente humana.
Os outros vão bem, obrigada. Os outros vivem suas vidas, continuam fazendo suas burradas e a vida continua. Comigo ou sem migo os outros vivem muito bem.
Não estou me tornando uma pessoa má, sempre fui boazinha demais e aí está meu erro. Ajudar sim e quando realmente necessário, mas virar capacho de gente folgada exploradora não dá! Papai dizia: "Se fazer de morto pra comer o fiofó do coveiro".
Vou cuidar de mim. Eu morro e a vida continua, tudo e todos continuam.
Bom...
Preciso voltar à cardiologista que terá vaga na agenda só em setembro. Tentei agendar consulta com outros médicos, mas a maioria deles não aceita mais meu plano de saúde e/ou mudou de endereço. Como diz meu sobrinho Vinicius: "Que doga!"
Isso porque eu pago convênio médico há uma década, imagine se fosse pelo SUSI (SUS), como dizia papai?!
Que país é esse que cobra as maiores taxas de juros e impostos do mundo e que não investe em saúde, educação, transporte e outras coisas importantes para o bom funcionamento de uma nação?!
A corrupção rouba tudo.
Vou tomar mais uma dose do remédio anti-hipertensivo, tomar meu banho noturno e me agasalhar com minha gataiada.
Vou viver muito ainda.
Vou trabalhar, viver, lutar e ser forte que nem uma cavala, como diz minha sobrinha Beatriz.
Vou ver todos meus sobrinhos e sobrinhas cidadãos de bem, formados, lindos e com uma vida honesta, digna e boa.
Amém.