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sábado, 9 de agosto de 2014

Problemas...

                                   


Friozinho... Calorzinho...
O tempo anda meio estranho, um dia faz frio e no outro faz calor; haja saúde.
Lavo roupas, transpiro muito durante a noite e sempre troco lençóis, edredons, cobertores e o pijama.
Já percebi que sempre acordo de madrugada com muita fome e muita transpiração quando como levemente no jantar. Acho que preciso de mais sustança para evitar isso.
Problemas, um dos muitos que me assolam, mas esse de acordar com fome e coberta de suor é o dos menores que enfrento no momento.
Já falei sobre a vizinha amarga, ruim, vigarista, espertalhona e que vive de oferenda igual a santo. Bom...
A mulher está paranoica e me persegue, me vigia e não me deixa em paz!
Saio para trabalhar um pouco antes das sete horas da manhã e a maluca já está no portão fofocando com as amiguinhas amargas, mal amadas e más, como ela.
Outro dia a criatura quase se jogou em cima do carro e ainda reclamou que eu não quis parar para falar com ela; eu trabalho e ela deveria fazer o mesmo!
Ela quer porque quer que eu lhe de dinheiro para poder comprar um novo colchão que supostamente um dos meu gatos sujou e ainda quer colchão caro e  de qualidade. Mas era só o que me faltava!
Ontem ela veio na companhia de outra criatura igual a ela e eu não entendi o porquê da presença da coisa ruim dois, a missão. 
Já estou ficando com medo quando a campainha toca!
Essa criatura horrenda disse que bateu, bate e baterá em todo e qualquer gato que subir em seu telhado e ainda disse que irá comprar chumbinho para acabar com todos eles. Disse ainda que se dependesse dela, não ficaria nenhum gato na vizinhança.
Engraçado, ela está tão preocupada com os gatos que não cuida das próprias filhas pequenas e as deixa brincar sozinhas na rua e vestidas só de calcinha.
Além do inferninho de me encher o saco quase que diariamente com a ladainha do colchão, essa mulher horrenda fica me vigiando e está parecendo aquelas psicopatas de filme americano.
Saio para trabalhar e ela está lá, volto e ela está lá, se vou ao portão atender alguém ela está lá. Isso está me assustando e me preocupando.
Como se não bastasse, ela fica me difamando para vizinhos, entregador de gás, lixeiro, conhecidos e quem quiser dar ouvidos à ela.
Difamação, assédio moral, extorsão, ameaça, abuso animal...São alguns dos crimes que essa criatura está cometendo e mesmo dizendo a ela que é crime, ela simplesmente dá de ombros e ri.
Segunda-feira irei à delegacia fazer um B.O. (boletim de ocorrência) para me proteger embasada na Lei, pois não confio nessa criatura e tenho medo que algum maluco tome as dores dela e queira me fazer algum mal. Tem gente capaz de tudo nesse mundo.
Eu vivia em paz e quieta no meu canto até essa mulher se separar do marido e se mudar para a rua, que inferno!
Mas isso será resolvido por meios legais, se for o caso, e se ela esperar de mim barraco ou bate boca, morrerá esperando! Eu sou educada, estou quieta no meu canto, não incomodo ninguém para não ser incomodada e não vou sustentar vagabunda saudável que pode muito bem trabalhar.
Eu não tenho saúde boa, mas trabalho e cuido da minha vida.
A moça do Yakult, que conhece a peça, disse que além de caloteira, gosta de viver de pequenas doações, gosta de bancar a vítima e ainda é macumbeira!
Lascou-se!
É isso.



                                       


                                  


terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Educação e Dinheiro

                                 

Acho que já falei aqui que dinheiro não compra educação, semancol, delicadeza, gentileza e outros comportamentos que já nascem com a gente e/ou nos são ensinados por nossos pais, ou não.
Assistia ao CQC de ontem e fiquei indignada com o primeiro lugar do Top 5 da semana; Zezé de Camargo e Luciano tentando adivinhar e responder as charadas do Gugu.
Ridículo, para dizer o mínimo! E é aí que entram o dinheiro e a educação, ou a falta desta.
Gugu pergunta o que é o que é que quanto mais rugas tem mais novo é e a resposta deveria ser pneu, mas qual foi a resposta do gorducho com cara larga e abobalhada? Se me perguntarem quem é quem dessas duplas sertanejas, não sei dizer, e não tenho nenhuma vergonha em assumir isso.
São todos iguais para mim. Na boa.
Bom...
A resposta dada pelo gorducho foi "c...". Isso dito em um programa dominical às três horas da tarde! Famílias, idosos e crianças assistindo.
Será que esses cantores esganiçados e gritões não têm educação, semancol, tato e respeito pelos outros?
Para o infame dizer isso no mínimo ele deve ter a experiência de um proctologista. Vai saber.
Ele tem o direito de pensar o que quiser, mas deveria pensar muito antes de dizer uma besteira dessa! 
Esses duendes disfarçados de cantores sertanejos, assim como outros, deveriam aproveitar a oportunidade fácil que o dinheiro lhes dá e contratar alguém para ensinar-lhes como se comportar e não dizer tudo o que pensa.
Já falei sobre isso aqui e mencionei a bela e grosseira Ivete Sangalo e o simpático e vesguinho Luan Santana.
Realmente, dinheiro não compra felicidade, manda buscar. O dinheiro deveria comprar educação e respeito pelos outros, principalmente para os que compram os discos e ouvem os gritos esganiçados em forma de canção.
Desculpem, mas depois dessa eu não pude resistir.
É isso.

                                

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Mobilidade

                             
Preciso fazer algumas ressonâncias magnéticas e há mais de um mês que ouço desculpas esfarrapadas e pedidos de laudos médicos.
Não sei mais o que levar, só faltam pedir exame de DNA!
Eu adquiri o plano de saúde da Sul América pela Qualicorp. Pelo comercial, tudo é muito lindo, fácil, rápido e prático, mas na vida real a história é outra.
Segundo o corretor, só teria carência para cirurgia de alta complexidade, mas os exames estariam todos liberados. Todos.
Mas não é o que está acontecendo. 
Tento fazer a ressonância de coluna lombo sacra e o médico precisa do exame para decidir sobre qual tratamento indicar. Estamos de mãos atadas, o médico e eu e a compressão na minha medula vai bem, obrigada.
Quando adquiri o plano de saúde, fiz todas as perguntas que pude fazer e em nenhum momento escondi minha doença de base, a Acromegalia. Falei ainda para o corretor que faço exames trimestrais de sangue e semestrais de imagem e o que ouvi foi: "Sem problema!".
Não é o que parece.
Ele ainda disse que como eu tinha um outro plano de saúde há mais de uma década, então não haveria carência nenhuma, exceto pelas cirurgias de alta complexidade.
Liguei para a Sul América Saúde e a atendente, de nome Natália, disse que "não vai estar liberando e mesmo que a senhora pague pelos exames, não vai receber o reembolso!"
Que legal!
A manutenção da minha saúde e acompanhamento da minha doença depende de exames. Não tem como o médico acompanhar a evolução da doença sem exames!
O problema maior é que a artrose espalha-se e intensifica-se pelo meu corpo me deixando cada vez mais entrevada e com a mobilidade cada vez mais reduzida. Descer do carro e caminhar é um suplício.
Outro problema, também grande, é que não dá para saber se o tumor estacionou, evoluiu ou sabe lá Deus mais o quê. É preciso fazer os exames de ressonância magnética para acompanhar meu caso.
É minha vida e minha saúde que estão em jogo, mas o dinheiro e a buRRocracia valem mais e mandam mais.
Sou eu que tenho que lidar com osso duros, dores, cansaço e um tumor no meu cérebro, não são eles!
Vou procurar meus direitos.

                                      

domingo, 18 de novembro de 2012

Cofres e Pudim de Coco

                               


Os sobrinhos queriam ir ao McDonald ´s e me perguntaram se eu poderia levá-los, mas havia um pequeno detalhe: dinheiro.
Os preços cobrados pela rede de lanchonetes fast food, ou fasti foodi, são bem abusivos e o total que seria gasto seria suficiente para almoçar em uma churrascaria e comer de verdade.
Os sobrinhos nem gostam de comer os lanches, comem apenas as batatas fritas, tomam os sucos e os sorvetes. Os lanches com nomes fashion em inglês têm o mesmo gosto insosso de nada e não consigo ver graça neles. Não me apetecem.
Os sobrinhos gostam do tal do lanche feliz só por causa do brinquedinho que supostamente vem de brinde.
Reuniram-se Maria Julia, Beatriz, Vinicius e Bruno e resolveram fazer uma arrecadação para conseguir fundos para a empreitada.
Perguntei: "Quem tem dinheiro?"
"Eu tenho dinheiro, mas ficou em casa", disse Vinicius.
"Eu tenho dinheiro no meu cofrinho", disse Beatriz.
"Eu só vou ter dinheiro no final do mês", disse Maria Julia.
"Eu tenho dinheiro no meu cofre, mas não tem senha para abrir. Então não vai dar", disse o esperto Bruno.
Não fomos ao McDonald´s mas saboreamos um delicioso churrasco preparado pelo meu cunhado Pepê. Churrasco, farofa, arroz e salada; tudo muito mais saudável e saboroso do que os lanches insossos.
Tivemos duas sobremesas; pudim de coco feito por mim e gelatina colorida cremosa feita pela tia Preta.
Foi um ótimo domingo.
E para quem interessar possa, abaixo a receita do pudim de coco.

1 lata de leite condensado
a mesma medida de leite
1 garrafinha de leite de coco
3 colheres de açúcar
3 ovos
2 colheres de farinha de trigo
100g de coco ralado. O coco em flocos deixa o pudim mais bonito.

Modo de fazer

Bater todos os ingredientes, exceto o coco, no liquidificador e despejar em forma caramelizada. Depois colocar o coco ralado por cima e levar para assar em banho maria por aproximadamente uma hora, dependendo do forno.
Depois de frio, levar à geladeira.
Quando desenformado, fica uma camada de coco, o pudim e a parte caramelizada.
Fica bem bonito.

                               

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Detalhe

Mar e céu cinzentos. Lindos.
                                    


Muita chuva ontem e continua hoje.
A calha não aguentou tanta água e transbordou; tive um trabalhão para empurrar os móveis, limpar, secar...
Obviamente amanheci moída, como diz meu cunhado Pepê, e tive dificuldade para andar; os ossos doíam tanto.
Tomei um dos remédios para o tratamento da artrose e deu uma pequena aliviada.
Para variar, mais uma noite insone. Pensei que após todo o cansaço por ter empurrado móveis e trabalhado bastante na casa eu conseguiria dormir. 
Liguei a TV, mas é uma chatura só. De madrugada são exibidos programas religiosos, canais de vendas de bugigangas e inutilidades domésticas, desenhos animados muito violentos, filmes chatos e canais de sacanagem. Não dá! Definitivamente não dá!
A programação começa a melhorar a partir das quatro da manhã com o Jornal do SBT e depois com o Telecurso que é exibido pela TV Globo, TV Cultura e Canal Futura. Depois vem o Globo Rural e os jornais matinais.
Por essas horas dou uma cochilada e lá pelas oito eu levanto e sigo minha rotina de alimentar gatos e peixes, limpar o quintal dos gatos, dar os remédios para os gatos, sair com meu possante por aí entre bancos, laboratórios, exames, supermercados e pet centers. Minha vida social é muito animada!
Quero ver o mar e hoje o dia está lindo e propício para isso: cinzento e chuvoso.
Não gosto de torrar sob o sol e depois ficar vermelha que nem um camarão; gosto de caminhar pela praia e admirar a beleza furiosa das águas do mar.
Acho lindo quando o céu e o mar se encontram lá no horizonte e parecem um só.
Preciso mandar fazer a revisão do possante mas só me falta um detalhe insignificante: dinheiro.
Se eu fosse bonita, poderia ser uma dessas mulheres frutíferas desfrutáveis por aí ou periguete, que está na moda. Ou ainda ser uma celebridade que paga para ser fotografada em um flagrante "exclusivo" e ficar mais famosa ainda e ganhar dinheiro com isso. Outro modismo que vi ao zapear pelos canais abertos foi um grupo de moças com corpão, peitão e bundão a lavar carros em uma lava rápido. Quanta criatividade!
O que falta inventar?
Como não sou nada disso, graça a Deus, só me resta torcer e pedir para ganhar na Mega Sena.
Tenho jogado.
É isso.

                                     

domingo, 4 de novembro de 2012

Bicho

Léo Caramelo a descansar sob e sobre as plantas, seu lugar favorito
                                 

Levei Léo Caramelo à clínica veterinária e ele foi muito bem atendido pelo jovem e educado Doutor Leonardo, xará do meu gato.
Mais um com infecção urinária devido à ração. Já troquei de ração conforme sugerido pela Doutora Fabiana, mas ainda não deu tempo de reverter os efeitos nocivos e cumulantes da ração anterior.
O veterinário explicou que os machos sofrem mais e sangram mais com as infecções urinárias porque o canal do pênis é mais estreito. Tadinhos.
Meu Léo sofreu e eu sofri junto com ele. Chorei por demais. Só tenho tamanho mesmo.
Léo foi medicado e está a se recuperar conforme o previsto; ainda está molinho e encolhidinho pelos cantos, mas ficará bem, se Deus quiser.
Eu havia pensado, como disse em postagem anterior, que tivesse sido briga de gatos, mas não foi. Assustei-me com tanto sangue e fiquei desesperada.
Ouvi de pessoas frias, práticas e sem Jesus no coração que deixasse pra lá, que o gato se curaria sozinho, que é bobagem gastar dinheiro com bicho e blá, blá, blá...
Deu uma vontade arretada de mandar o cabra para @#$%!, mas sou educada.
Não vou levar dinheiro comigo quando morrer, acho uma crueldade ver uma criatura inocente sofrer com dor e nada fazer; tem que ter muito sangue frio.
Eu não. Eu tenho sangue quente, vermelho, Latino, nordestino e arretado.
Oxe! Longe de mim não ajudar um bichinho que sofre.
É por isso que me entreguei ao vício de jogar na Mega Sena na esperança de ganhar e assim realizar meu sonho de ter condições de proteger todos os animais que à minha portar bater... bichos humanos, inclusive.
Minha alma agora está mais tranquila, graças a Deus.
É isso.

                                   



domingo, 7 de outubro de 2012

Buffet, Beterraba, Pés

Meu irmão Fubá de "Abelho Rainho"
                           

Fomos ontem ao buffet infantil para comemorar e bebemorar o primeiro aniversário da minha sobrinha Rafaela; foi muito bom.
Fez muito calor e pensei em ir de vestido, mas e os sapatos/sandálias?
Comprei um lindo vestido no Shopping Penha e tinha em casa pares de sapatos e sandálias que até há bem pouco tempo serviam, mas que em poucos meses parece que encolheram.
Frustração, Melancolia, Revolta. Exatamente nessa ordem.
Horrenda, maldita, injusta Acromegalia!
Vesti o lindo vestido e tentei sem sucesso enfiar meus enormes, largos, gordos e inchados pés nos sapatos e sandálias que um dia serviram; não foi possível.
Fiquei triste.
Não poderia ir descalça, claro, e muito menos com sandálias de dedo. Se bem que hoje sandálias de dedo Havaianas estão e são muito fashion.
Tirei o vestido e vesti calça, blusa e calcei o tênis preto com meias pretas; meu uniforme de batalha. Saco!
Fomos ao buffet.
Chegando lá observei as mulheres calçadas com sapatos lindos e saltos altíssimos. Um dia eu usei calçados assim.
Adorei o sapato estilo boneca anos 50 da Adriana, cunhada da minha cunhada Preta. Aliás, Preta, minha cunhada, esposa do meu irmão Fubá e mãe da Rafaela prenda minha usava um lindíssimo sapato vermelho.
Não senti inveja má, não sou assim. Senti melancolia, decepção, frustração e uma sensação enorme de injustiça contra minha pessoa.
Comecei a me lascar desde o dia que meti a cara nesse mundo, graças a Deus, e já num estágio da vida onde eu queria só trabalhar e fazer as coisas que gosto, o que acontece? Acromegalia!
Bom...
Mas a festa foi ótima.
Obviamente fui vítima dos indefectíveis e ubíquos olhares e senti um certo estranhamento e aversão por parte dos fotógrafos do local. Paciência, eu devo estar acostumada. Sempre!
Meu irmão Rogério passou mal durante o dia, pressão alta, e não sentia-se muito bem, mas comeu bem até demais, graças a Deus. Apetite não é problema para meus irmãos.
Fomos eu e minha irmã Rosi nos servir do jantar e olhamos para as travessas com saladas mas não encontramos mais a beterraba; Rosi pergunta: "Cadê a beterraba?", e eu respondo: "Está no prato do Rogério".
Rimos.
Cantamos parabéns, o bolo e os docinhos foram servidos e as pessoas foram dançar. Fubá mandou tocar o hino do Corinthians em ritmo de pagode, ficou da hora, meu. É nóis, é Curinthia, mano!
Falei para Fubá mandar tocar o grito da Gaviões da Fiel na próxima festa em 2013. Ele já reservou, sabia? Quando Rafaela nasceu a primeira coisa que meu irmão fez foi sair à procura de buffets infantis para garantir a festa de aniversário da pequena.
Estamos saboreando o bolo e os doces quando uma convidada passa em nossa mesa e traz consigo um livro bonito com canetas coloridas e pede que escrevamos depoimentos para Rafaela. Um dia ela vai ler e vai gostar.
Meu irmão Rogério volta com copo de suco e prato com salgadinhos e não ouvira a conversa, pergunta: "O que ela quer? É dinheiro?"
Gargalhamos.
Minha sobrinha Maitê, filha de meu irmão Naldão não sente-se bem e a mãe resolve ir embora. Maitê só vê o avô e a mãe, não está acostumada com aglomerações e naturalmente estranhou aquele monte de pobre junto; não deu outra, a menina se assustou, coitada.
Rosi disse que Maitê nunca viu tanta gente bonita junto, pobres sim, mas bonitos. Tá bom. É muita boniteza mesmo.
Saímos do buffet e nos dividimos/apinhamos nos dois carros, mas antes de partirmos, meu irmão Rogério parou para vomitar. O bicho comeu que benza Deus, zóião do caramba, claro que ia passar mal. Mas ele disse que foi por causa da injeção de Benzetacil que ele tomara algumas horas antes. Claro.
Mamãe dizia "Bejotacil".
Eu o provoquei e disse: "Acho que foi beterrabacil". Todos rimos e ele ameaçou vomitar no meu carro. Renata disse que se ele fizesse isso ela também vomitaria e aí foi um uníssono "Eu também".
Falei que se fizessem isso iriam todos a pés para casa.
Foi divertido.
Liguei hoje para meu irmão Rogério para saber como estava e está melhor, graças a Deus. Disse-lhe: "Se cuide, cabra! Tu tem uma renca de filho pra criar e tu sabe muito bem que nessa nossa família o cabra é saudável até os trinta anos, depois começa a ficar bichado. Se liga, meu, ou tu não vai comer castanha no Natal!"
Somos muito carinhosos um para com o outro. 
Muito lindo isso.

                      
                                
                            



sábado, 22 de setembro de 2012

Gato Esperança

                                     

Tenho seis gatos.
Sei que para algumas pessoas é muito, mas quem cuida deles sou eu. Desculpa aí.
Sei de pessoas que jamais gastariam tempo e dinheiro para cuidar de um gato, cachorro ou qualquer outro animal e acham uma tremenda bobagem e desperdício fazer isso.
Eu não penso assim.
Seria muita crueldade ver e deixar um animal sofrer doente e não levá-lo ao veterinário só porque não quer gastar dinheiro; por acaso esse dinheiro economizado será levado junto para o túmulo?
Sou contra o desperdício mas também sou contra o apego excessivo ao dinheiro.
Tive uma boa despesa com Aurora e parcelei a dívida em suaves prestações; foi o jeito, não dava para pagar à vista e estou devendo até promessas aos santos.  
Não está fácil não, mas vai melhorar. Tenho fé.
Pensava comigo em fazer um "Gato Esperança": Para doar ração, disque #1; Para doar remédios, disque #2 e para doar dinheiro, deposite em minha conta!
Mas como dizia mamãe: "Amanhã é outro dia e dias melhores virão". Amém.
É isso.

                                 

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Bacana

Ontem escrevi uma postagem com o título "Pobre" e fiquei receosa sobre a reação das pessoas que a lessem. Tenho receio de que as pessoas não entendam o que quero dizer e me julguem arrogante, abestada, metida. Mas juro por Deus que não sou! Abestada talvez.
Mais eis que li os comentários de minha irmã e de uma moça chamada Cláudia e ambas gostaram do que escrevi e lembraram suas (nossas) infâncias.
Fiquei aliviada e feliz.
Bacana isso.
Parece que hoje em dia falar e fazer piadas sobre pobre está na moda. Estava em sala de aula quando bate o sinal para o intervalo, o antigo recreio, e um aluno diz para o outro: "Me dá um real pra eu comprar um lanche na cantina", e o outro responde: "Eu não tenho dinheiro, mano!". E aquele que pediu, diz: "Seu pobre!"
Entrei na conversa e brinquei com eles: "Mas quem é o pobre da história, aquele que pede um real emprestado ou aquele que não tem um real para emprestar?"
Procurava por imagens para ilustrar minhas postagens e encontrei fotos com o título: "Dicionário de pobre: xalxixa, táuba, bassôra, bicicreta..." 
Ri muito. 
Ainda bem que os vizinhos não podem me ver rindo sozinha, devem pensar que assisto a alguma comédia na TV, ou pensariam que sou maluquetes.
Pobre sim, maluquetes... também.
É isso.

                                 

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Cachorrada

Adoro animais e isso é público e notório.
Cuido bem dos meus bichos e eles não têm do que reclamar, graças a Deus.
Inclusive, li alguns artigos falando sobre o comportamento dos gatos e alguns detalhes me chamaram a atenção: gatos que "mamam" em cobertores e tecidos fofinhos, gatos que não aceitam outros na mesma casa, gatos que comem matinho e depois vomitam.
Entendi o porquê de Aurora "mamar" do velho e puído edredom; ela foi tirada brutalmente de sua mãe e foi alimentada com mamadeira, não teve a oportunidade de mamar naturalmente.
Ébano Nêgo Lindo tem ciúmes de Léo Caramelo e por isso o persegue. Alice come o matinho que cresce na calçada e depois vomita, isso é para limpar seu estômago das possíveis bolas de pelo que se formam com as lambidas que os gatos dão quando tomam seu "banho de língua".
E falando ainda sobre edredons, cada gato tem o seu cobertor, paninho, edredom ou equivalente favorito. Interessante como os bichos pensam e fazem suas escolhas.
Mas o pior bicho mesmo é o bicho gente. Explico.
A vizinhança tem cães e gatos e tenho um vizinho que passeia com seu cachorro logo cedo pela manhã e o problema é que o canino faz suas necessidades na minha calçada! Falta de educação e respeito!
Meus gatos têm suas caixas de areia e não sujam a calçada de ninguém!
Mamãe dizia que cocô é dinheiro, se for verdade, serei muito rica pois o que encontro de caquinha na calçada todas as manhãs.
Bom, já lavei a calçada, veremos amanhã.
É isso.
                                                      
                                         

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Motivo, Sapatos, Arrumação

                                         


Arrumava a casa. 
Limpa daqui, lava ali, tira pó, esfrega chão...
Arrumava o guarda roupa e encontro dois pares de sapatos que um dia usei; os guardei de lembrança.
Sapatos lindos. 
Adoro sapatos. E que mulher não gosta?
Sapatos de salto alto, sem salto, mas elegantes. Nada desses tijolos presos à tiras a que dão o nome de plataforma, coisa mais horrenda.
Acho que fiquei com trauma a partir do dia em que fui para a escola calçada nas sandálias plataforma e vestindo um paletó doado por uma patroa de mamãe; a molecada falava: "Deixou seu pai sem paletó? Legal seu cavalo de aço". 
As sandálias faziam um "poc poc" danado em contato com o piso de madeira da nossa sala de aula. E justo naquele dia fui chamada à lousa! Tentei disfarçar, mas não teve jeito, e lá fui eu vestida no paletó e calçada nas sandálias plataforma e o "poc poc" ecoou pela sala. Vixe!. Fui motivo de gozação por um bom tempo. Isso que dá se meter a ser fashion!
Cavalo de aço eram sapatos com saltos grossos e altos, tipo plataforma, muito usados e fashion nos anos 70. Era a moda das calças com cintura muito alta, modelo "santropeito ou tomara que se enforque" e bocas de sino. Jesus!
Acho que é por esse motivo, ou motivos, que criei certa intolerância a sapatos/sandálias plataforma.
Arrumava, gosto de arrumar. Parece que arrumamos não apenas a casa, o guarda roupa, mas arrumamos a nós mesmos... por dentro.
Olhei velhas fotografias. Vi pessoas que já se foram. Pessoas que estão em outros lugares distantes, tanto geograficamente quanto emocionalmente, espiritualmente e outros "mentes".
Saudades, certa melancolia, certa revolta, lágrimas certas.
Papelada velha, amarelada pelo tempo. Rasguei, joguei fora. A gataiada corria atrás das bolas de papel; corriam, pulavam, traziam na boca, brincavam...
Eu sorria, falava com eles e jogava mais bolas de papel. Ficamos assim por alguns momentos e ouvíamos a boa e velha MPB do rádio do vizinho, que compartilhava com o restante da vizinhança seu bom gosto musical e a potência sonora de seu aparelho de som.
Muito boa, por sinal.
Mas eu falava sobre sapatos...
Guardei dois pares de sapatos que um dia serviram quando meus pés eram normais, pés grandes, mas normais. Hoje são suas bolotas gorduchas, largas, inchadas, grandes e de fazer inveja ao Incrível Hulk.
Fui à uma loja que vende calçados de numeração grande; provei alguns pares e ficaram horríveis. O problema dos meus pés não é o comprimento, mas sim a largura e a altura. Os pés transbordam para fora dos sapatos, parecem bolo quando cresce demais e transborda para fora da forma. Não é nada confortável. Mas o vendedor insistia dizendo "Ai, ficou lindo!". Para vender fazem qualquer negócio, até mentem!
Fiquei triste, só um pouco.
Eu adoro sapatos e quando vou às lojas de calçados é só para acompanhar alguém que vai comprar, porque para mim não dá. Acho lindos os calçados vendidos pela Avon, mas...
Enfio meus pezões acromegálicos em tênis pretos masculinos número 43, mas é chato. No inverno e em dias de chuva ainda passa, mas não dá para usar tênis com tudo, não combina.
O jeito vai ser mandar fazer, mas só me falta um pequeno detalhe: dinheiro.
Mas isso é só um detalhe.