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quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Coisas

                                  Resultado de imagem para livros e plantas



Forte dor de ouvido e pressão alta, combinação incômoda e dolorosa.
Tomei remédios e fui para a cama mais cedo; muita dor.
Tinha feito algumas coisas pela casa, mas o trabalho doméstico nunca termina, graças a Deus.
Mas as coisas não rendem no meu passo de tartaruga manca, me canso rapidamente e preciso parar.
Uma amiga havia falado sobre uma diarista e eu aguardei ansiosamente; a moça deveria ter vido à uma da tarde, conforme combinado, mas não veio. Pensei que não tivesse interesse, que desistira ou algum outro problema que a impedisse de vir; desanimei.
Assisto à novela das seis, muito bonitinha, e escuto a campainha tocar; era a diarista. Disse-lhe que não a esperava mais, pois o combinado foi ela vir à uma hora. A moça disse que era para ser assim, mas "aí aconteceu um negócio" e ela só pode vir já perto das sete da noite. OK.
Sou da velha escola, como diz o ditado norte americano; sou a última romântica e costumo honrar meus compromissos. Procuro chegar alguns minutos antes do horário, por exemplo.
Mas parece que a geração atual está mais irresponsável, desapegada das responsabilidades e obrigações e todo mundo "está de boa" e os outros não são importantes.
Bom...
A moça virá amanhã cedo, permita Deus.
Tem muita coisa para fazer e depois do trabalho pesado quero me dedicar às pequenas coisas que gosto muito mas que não consigo fazer sozinha. Até consigo, mas corro o risco de cair e fico também muita cansada.
Quero separar mais livros, folheá-los, me entregar a esse ato prazeroso.
Quero mudar algumas plantas de lugar, quero organizar o guarda roupa do meu jeito e por aí vai.
Tenho perdido o gosto, o ânimo e a vontade de fazer as coisas que sempre gostei e me fazem bem; parece que estou procrastinando para ter o que fazer quando estiver bem. Mas essas atividades me fazem bem!
Meio maluco, meio confuso, eu sei.
É isso.



                                       Resultado de imagem para livros e plantas e jardim

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Dia Produtivo

                                 Resultado de imagem para aparelho de jantar com paisagem inglesa



Estou cansada hoje também. Trabalhei bastante e ajudei à diarista, do meu jeito, claro.
Ela ficou limpando a casa e lavei roupas. Deixei acumular para poder lavar tudo junto e assim contribuir para com a economia da água. Outro motivo é que tenho dificuldade para estender as roupas no varal e quase sempre caio.
A diarista consertou os varais quebrados, trocou a lâmpada do banheiro e me ajudou a estender as roupas. O dia foi produtivo.
Ela fez coisas bobas e simples que antes eu fazia sem problemas. 
Pedi para ela esvaziar o armário da cozinha e limpá-lo; junta tanta poeira e tanto prato. Para quê uma pessoa precisa de tanto prato?!
E nem são os que eu gosto; quero muito ter o aparelho de jantar "paisagem inglesa", pintados na cor azul. Lindos.
Preciso também de uma forma de pudim, aquela com furo no meio, a que tenho está toda ferradinha.
Ainda plantei a folhagem vermelha que ganhei de aniversário de um amigo da família. Um rapaz meigo e delicado; muito bacana. Podei outras plantas, reguei todas.
A diarista terminou o serviço e foi embora e eu resolvi tomar um banho quente para aliviar o inchaço das pernas e pés; abusei do meu corpinho acromegálico que se cansa muito facilmente.
Depois do banho senti muito sono e dei uma cochilada no sofá. Assistia à reprise do Mais Você, e, como sempre, adormeci ao som da voz monótona da Ana Maria Braga.
Acordei meia hora depois e estava com fome; comi arroz e feijão, a combinação perfeita. Ovo frito e farofa. Adoro comida simples e com sustança.
Fiz mousse de morango e amanhã vou levantar mais cedo para decidir o que vou fazer para o almoço de Páscoa na casa da minha irmã.
Tudo dá trabalho e a mobilidade reduzida atrapalha mais ainda. Me canso fácil, as dores vêm com tudo, mas mesmo assim eu não me entrego.
É chato ficar "de cara pra cima", como dizia mamãe. Quero tanto voltar ao normal; no sentido físico, porque normal normal mesmo eu nunca fui. Graças a Deus.
É isso.



                                      Resultado de imagem para planta de folhagem vermelha


                                    

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Trabalho

                                             


Levantei-me cedo e começo a arrumar a casa, principalmente a área dos gatos. Acredito que pessoas que tenham animais em suas residências devem primeiramente amá-los e respeitá-los e depois mantê-los limpos e alimentados.
O local onde a bicharada usa como sanitário deve ser mantida sempre limpa; isso é bom para saúde do bicho quanto para a de seu dono.
É isso.
Bom...
Arrumava o quintal, colocava roupas na máquina... Lembrei-me da época em que mamãe trabalhava como faxineira nas empresas e como diarista nas casas de família.
Achava interessante falar casas de família, pois dava a impressão de serem casas grandes, bonitas, com sala com TV e estante cheia de livros, piso e azulejo.
Era assim que imaginava a casa dos meus sonhos, bem ao contrário da nossa casinha simples de quintal de terra, piso vermelhão e banheiro do lado de fora!
Eu também gostava das casas mais simples do bairro; casas com muros baixos, janelas abertas sem grades, roupas penduradas no varal secando ao vento e com muitas plantas nos jardins. Eu achava tudo aquilo muito lindo.
Mas eu achava chique mesmo eram as casas da parte rica do bairro e saía a tocar as campainhas e oferecer meus serviços de faxineira diarista. Eu tinha meus doze ou treze anos e achava bonito o trabalho de mamãe; queria ser igual à ela.
Mas nenhuma dona de casa quis meus serviços, eu era muito novinha e não tinha experiência, segundo elas. 
Mal elas sabiam que desde que botei os pés no meu Santo São Paulo que trabalho; cuidando de irmão pequeno, fazendo mamadeira pra um, lavando roupa e passando roupa pra fora (no bom sentido), indo à reunião de pais e mestres (deveria ser reunião de irmãs e mestres), levando irmãos ao posto de saúde para vacinas, pesos, medidas e leite em pó, indo à Vila Maria e à Penha para pagar as prestações feitas nas Casas Bahia e ir ao Banco do  Brasil para mandar dinheiro para os familiares dos nordestinos que a Sum Paulo chegavam em busca de uma vida melhor.
Uma vez mamãe me levou ao seu trabalho, em uma fábrica de lâmpadas, e eu ajudei a colocar as lampadinhas coloridas nos terminais dos fios e depois vê-las acesas a piscar. Era um espetáculo de luz e cor. Lindo!
É isso.