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quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Coisas

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Forte dor de ouvido e pressão alta, combinação incômoda e dolorosa.
Tomei remédios e fui para a cama mais cedo; muita dor.
Tinha feito algumas coisas pela casa, mas o trabalho doméstico nunca termina, graças a Deus.
Mas as coisas não rendem no meu passo de tartaruga manca, me canso rapidamente e preciso parar.
Uma amiga havia falado sobre uma diarista e eu aguardei ansiosamente; a moça deveria ter vido à uma da tarde, conforme combinado, mas não veio. Pensei que não tivesse interesse, que desistira ou algum outro problema que a impedisse de vir; desanimei.
Assisto à novela das seis, muito bonitinha, e escuto a campainha tocar; era a diarista. Disse-lhe que não a esperava mais, pois o combinado foi ela vir à uma hora. A moça disse que era para ser assim, mas "aí aconteceu um negócio" e ela só pode vir já perto das sete da noite. OK.
Sou da velha escola, como diz o ditado norte americano; sou a última romântica e costumo honrar meus compromissos. Procuro chegar alguns minutos antes do horário, por exemplo.
Mas parece que a geração atual está mais irresponsável, desapegada das responsabilidades e obrigações e todo mundo "está de boa" e os outros não são importantes.
Bom...
A moça virá amanhã cedo, permita Deus.
Tem muita coisa para fazer e depois do trabalho pesado quero me dedicar às pequenas coisas que gosto muito mas que não consigo fazer sozinha. Até consigo, mas corro o risco de cair e fico também muita cansada.
Quero separar mais livros, folheá-los, me entregar a esse ato prazeroso.
Quero mudar algumas plantas de lugar, quero organizar o guarda roupa do meu jeito e por aí vai.
Tenho perdido o gosto, o ânimo e a vontade de fazer as coisas que sempre gostei e me fazem bem; parece que estou procrastinando para ter o que fazer quando estiver bem. Mas essas atividades me fazem bem!
Meio maluco, meio confuso, eu sei.
É isso.



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quinta-feira, 26 de março de 2015

Extraordinário

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Concluí a leitura do livro, "Extraordinário", que fala sobre um garoto nascido com uma síndrome rara que lhe causou deformidades no rosto.
O menino, de nome August, sofre bullying por ser diferente, feio e estranho, entre outros adjetivos nada bons.
Imagino o que esse menino sofreu e sofre; como se fosse culpa sua ser diferente e não ter um rosto normal.
Fico pensando: se já não é fácil para um adulto lidar com uma doença rara que modifica e brutaliza o rosto, imagina para uma criança?!
Ontem a diarista veio acompanhada da irmã mais nova e que segue a moda/linha piriguete da quebrada: cabelos longos, esticados e com mechas douradas. Calça jeans justíssima e cheia de botões e adereços dourados. Tênis de marca, regata justa empurrando os peitos pra fora e o inseparável celular.
Fui observada com expressão e olhar de espanto: sou tão estranha assim? Só por que tenho aparência acromegálica? 
O que é ter uma aparência normal? Quem determina o que é normal ou não?
Depois de passado o susto inicial, a moçoila até que foi simpática e conversou bastante.
Discurso típico da juventude de hoje, principalmente das piriguetes da quebrada: "Eu parei de estudar; nem fui mais na escola. Eu me produzo sim. Adoro andar produzida. Eu mesma faço minhas unhas, cabelo... Eu quero me casar...". E outros disparates insanos da juventude insana de hoje, a maioria, infelizmente.
Você quer se casar? Quantos anos você tem, menina?!
Dezesseis.
Já pensou em voltar a estudar? A ter uma formação? Trabalhar?
Não, não. A moça está focada na beleza, aparência e no amor. Quer se casar. 
Tão nova, tão bonitinha, tão burrinha. Segue o padrão.
Será que ela pensaria assim se tivesse um rosto acromegálico ou uma outra doença rara?
Nossa, quanto livro? Você faz o quê?
Sou professora.
Nossa, parece que esses livros vão sufocar a gente.
Leio desde pequena. Amo livros.
A água da rua tá vindo branca de tanto cloro. As mechas do meu cabelo eram douradas, mas por causa do cloro da água elas ficaram meio cinzentas".
É mesmo? Nossa!
E eu preocupada com o excesso de cloro na água dos gatos. Filtro antes de colocar no potinho deles.
As pessoas são extraordinárias na sua maneira de ser.
É isso.



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sábado, 1 de novembro de 2014

Coisas que gosto

                                


Levantei cedo hoje; antes das sete horas.
Vizinhos conversando, outros utilizando máquinas barulhentas para consertar algo, acredito. 
Levantei bem melhor, graças a Deus, e dormi melhor que os outros dias. Foram e são noites de insônia, de cochilos interrompidos pelo "soco" na nuca e o calorão do caramba.
Estava me sentindo péssima ontem e, para variar, caí de novo e dessa vez foi mais difícil me levantar.
Fiquei em casa e só fiz o habitual e obrigatório: café e cuidar dos gatos; só.
Que dia horrível, meu Deus!
Fui para a cama mais cedo, tomei os remédios e adormeci. Acordei, como disse, com o habitual barulho da vizinhança.
Levantei, fiz meu café e cuidei da gataiada.
Adorei abrir a porta e ser presenteada com um dia bonito, plantas verdinhas, fresquinhas e viçosas e terra molhada pela simpática e agradável chuva que caiu de madrugada. Agradeci e pedi mais chuva.
Agora vou fazer uma das coisas que mais gosto: cuidar dos livros. Tirar o pó, reorganizá-los para depois desorganizá-los. É tanto livro que não tem mais onde por.
Só não dá mais para sentar no chão; até dá, mas o trabalhão para levantar...
Acho que é hora de encarar o que menos gosto e que mais preciso: tratamento médico. É o jeito.
Coluna dói, joelhos, ombro direito e mãos também. Osteoartrite sistêmica acelerada e agradava pela Acromegalia.
Fico pensando durante minhas eternas noites de insônia: "Mas que doença mais besta, meu Deus do céu! Por que eu?!".
Bora trabalhar antes que a bateria acabe!
É isso.



                                     

sábado, 21 de dezembro de 2013

Em busca do tempo perdido

                                                                          



Assistia ao Globo News Literatura e chamou-me a atenção o rosto esticado da jornalista-apresentadora. A boca da moça estava torta, um lado mais alto que outro e uns lábios que lembravam a bico do Pato Donald.
A testa muito lisa; uma aparência forçadamente jovial para uma pessoa que já dobrou o Cabo da Boa Esperança.
Pra quê isso tudo?
As pessoas dispensam um tempo enorme correndo contra o tempo e nem percebem que desperdiçaram tanto tempo correndo em busca do tempo perdido.
Um tempo que não volta mais.
O tempo é implacável.
Vejo tanta gente, principalmente mulheres, em busca de tratamentos milagrosos que revertam os sinais do tempo e, em alguns casos, esses tratamentos acabam tendo o efeito inverso.
Caras, testas, bochechas e lábios tão esticados que se transformam em uma figura caricata de alguém que corre desesperadamente contra o tempo
O tempo tem seu próprio tempo.
Bom...
O programa falava sobre a obra de Marcel Proust, Em busca do tempo perdido, uma obra que quero ler na íntegra.
Minha fila de livros à espera de leitura segue cada vez maior e mesmo assim eu não perco a mania e o vício de comprar mais livros.
Corro contra o tempo na tentativa de ler todos os livros que quero ler, será que conseguirei? Será que o tempo me permitirá esse prazer?
Espero que sim.
É isso.