terça-feira, 24 de setembro de 2013

Não há vagas

                                  


Voltei para casa ontem depois de alguns dias passados na casa da minha irmã Rosi. Adoro minha sobrinha Beatriz, que por sua vez é ótima enfermeira.
Beatriz sabe quando devo tomar os remédios e quais remédios. Adora me ver furando o dedo para fazer o teste de glicemia, me ajuda com tudo que lhe peço; é um amor de menina.
Mas muito esperta, articulada e "térrivi" também.
Eu havia ido ao HC na companhia da minha irmã Rosi, mas tivemos que voltar para casa; não há vagas para internação. Isso fez me lembrar dos desenhos animados que, em determinadas histórias, procuravam vagas em algum hotel ou pousada e tudo o que encontravam eram placas com os dizeres: "Não há vagas".
Por um lado achei bom, pois estava com muitas saudades dos meus gatos, mas por outro lado, quero acabar logo com isso. 
Quero acabar com esse vai e vem e com ter que incomodar minha irmã e sua família. Não é justo, eles já têm seus problemas que não são poucos.
Sinto-me apática, desanimada, melancólica.
Tanta cirurgia e internação não serviram para nada?!
Ouço o belo canto de um pássaro pousado no telhado da casa. Lindo.
Navegar é preciso.
É isso.


                                      

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixem comentários, adoro saber o que pensam sobre o blog. Obrigada ;-)