segunda-feira, 30 de setembro de 2013

MC Acro

                            



Assisti ao Altas Horas nesse sábado e o programa foi bom. 
Recentemente a parte do humor tem deixado a desejar, mas a entrevista do "mano" com a sexóloga foi hilária.
Como nada é perfeito, a banda Colapso (Calypso) esteve no programa também e tivemos que assistir a um circo dos horrores com a cantora bate-cabelo Joelma rebolando, pulando e dançando daquele jeito estranho que só ela sabe. O modelito usado por ela foi outro horror à parte. Jesus!
Parece que ela foi à Rua 25 de Março, comprou todas as pochetes que viu e as costurou em um cinto horrendo. A parte de cima do modelito era uma coisa que nem Oscar Niemeyer poderia explicar se aqui desse lado da vida ele estivesse.
Melhor deixá-lo descansar em paz.
Depois dos rodopios e batelância de cabelo é a vez de outro convidado musical se apresentar, graças a Deus.
Foi a vez do Gogol Bordello, um grupo multiétnico de Gypsy Punk (punk cigano). Já os conhecia e gostei de vê-los ali. 
Meio malucos, mas malucos beleza.
Após as entrevistas e quadros habituais é chegada a vez da última apresentação musical, graças a Deus. 
Começa a ubíqua, pública e notória batida do funk e ao palco vai um adolescente língua presa recém saído das fraldas e cueiros ainda cheirando a leite em pó e cocô.
O moleque berrou alguma coisa, falou em funk ostentação e respondeu às perguntas como se muito adulto e experiente fosse.
O danado do moleque até levou seu mais recente trabalho, um CD com suas... músicas...
Em que mundo vivemos?
Hoje qualquer um pode se tornar celebridade do dia para a noite. Basta gravar qualquer coisa e jogar na Internet e pronto, público consumidor para aquilo certamente terá.
Estou pensando em gravar um Funk da Acromegálica Pobre para ficar rica do dia pra noite. Alimentar dez gatos e pagar as contas não é nada fácil.
O problema é que não posso fazer quadradinho do oito ou rebolar até o chão.
Já estou pensando na letra e no nome artístico: MC Acro. Que tal? (Não levem a sério, é só uma brincadeira!).


"Muitos gatos tenho para alimentar
mas a grana curta e não sei se vai dar
As contas tão aumentando
e o dinheiro encolhendo
Tamo numa pobreza que só tu vendo

Pedir emprestado não vai rolar
a família é pobre e tá tão dura quanto eu
quem tiver algum que guarde o seu
porque se para uns tipos aí grana emprestar
vai ficar na conta do Abreu
Não paga nem tu nem eu"


É isso.


                                     





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