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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Pintura

                            


O mês de janeiro foi frio e cinzento, mas fevereiro está quentíssimo e chuvoso.
Temperaturas acima dos trinta graus; detesto!
Fui ao banco e na saída começou uma chuva forte e pesada com granizo. O vento balançava a Quaresmeira da calçada e o para brisas do carro ficou coberto com folhas amarelas e verdes e pétalas roxas e róseas. Parecia uma tela de pintura. Lindo.
Volto para casa e encontro o piso da cozinha todo molhado, mas não foi a chuva, foi Léo Caramelo que derrubou os dois aquários e fez uma pequena bagunça.
Salvei a vida dos peixinhos e limpei a bagunça.
Ia comprar mais ração, frutas e legumes, mas a forte chuva me impediu; amanhã farei tudo isso.
O céu ficou escuro com muitos raios e trovões; dava até medo. Melhor foi ter ido para casa e ficar em segurança.
Amanhã será outro dia e farei minhas coisas.
É isso.

                                  

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Betânia e Bianca

                                         

Trouxe dois peixes beta, duas fêmeas: Betânia e Bianca.
Betânia é esverdeada, esperta e inquieta, já Bianca é mais tranquila, sossegada e tem uma coloração nude, cor de rosa claro mesmo. Brasileiro adora nomes estrangeiros.
Preparei dois aquários improvisados com pedras e plantas, mas antes de separá-los, coloquei os três juntos e não foi uma boa ideia. Betanilson ficou agitado, agressivo, inquieto e investia contra as meninas; tive que colocá-lo de volta em seu aquário.
As fêmeas não são tão agressivas.
Todos gostam de dormir debaixo ou ao lado da pedra ou da planta que coloquei; todo mundo gosta de ter um cantinho aconchegante e o vazio total é assustador e devastador.
Elucubrei de novo. Mas é verdade.
Bom...
Fêmeas de um lado e macho do outro e o interessante é que ficaram se olhando através do vidro. Vai entender... Juntos brigam e separados se olham.
Acho que Betanilson sentiu sua paz ameaçada pela presença das fêmeas; ele deve estar acostumado a ficar só. Eu o entendo.
Vou ali fazer um chazinho.

                                       

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Betanilson

Fui ao pet center do bairro e comprei areia e ração molhada para os gatos, terra para as plantas, um osso para a cachorra e um peixinho beta.
Segundo dizem, o peixe beta é muito agressivo e se for colocado junto com outros peixes, acaba atacando e os matando. Já as fêmeas vivem bem em comunidade.
Mulher é diferente mesmo.
O beta macho é mais bonito e exibicionista que a fêmea e isso acontece em todo o reino animal; os machos são mais belos e extravagantes para pode atrair as fêmeas e assim perpetuar a espécie.
E por falar em espécie, como esse peixe tão agressivo faz para passar seus genes adiante?
Segundo os entendidos, a fêmea é colocada em um recipiente dentro do aquário do beta macho para que ele se acostume com a presença dela.
Esses homens são muito complicados.
Os gatos estão curiosos, claro, e passam longos minutos observando o bailar bonito e elegante do peixe.
Dei-lhe o nome de Betanilson e assim que comprar uma fêmea, dar-lhe-ei o nome de Betânia.
É isso.


                                               

sábado, 28 de julho de 2012

Mega Sena

                                              


Fui ontem ao Pet Center da Marginal para comprar ração dos meus gatos.
Nos Pet Centers do bairro vendem ração solta e em pacotes de três quilos; os pacotes maiores de dez e vinte quilos são bem mais caros.
O preço do Pet Center Marginal é meio abusivo, muito caro mesmo.
Fomos eu, Beatriz e minha irmã Rosi.
Beatriz se incumbiu de mostrar o aquário e os animais da "selva", como ela diz. Coelhos, porquinhos da Índia, ratos, aves, peixes...
Fiquei comprando as rações enquanto as duas foram ver os bichos e dali a pouco Beatriz volta até onde eu estava e diz: "Mostrei tudo para minha mãe, tia Rejane. Sabia que aquele lagarto gorducho está mais gordo ainda?! Tem um monte de passarinho colorido, vem ver".
Mas antes paramos em frente ao aquário para que ela mostrasse à mãe o preguiçoso tubarão e os outros peixes. Notei que o simpático e sorridente baiacu não circulava pelo aquário e estava deitado quietinho entre algumas pedras. Ele não veio nos cumprimentar, ele não parou para me ouvir, ele não sorriu. Será que está doentinho?.
Que Deus cuide dele e ele fique bom. Amém. 
(Juro que sou normal, apenas acredito que tudo nesse mundo, nessa vida é e está conectado. Essa é minha crença, minha religião. Com todo o respeito a todos, como sempre digo. Encontro Deus nas coisas da Natureza e no silêncio; Deus não é surdo, não precisa de tanta gritaria. Na boa).
Bom.
Fomos ver as aves e lá encontramos uma linda arara vermelha que virava a cabeça para nos ouvir melhor e dizer: "Oi, tudo bem?". Conversei com a belíssima ave e ela ouvia atentamente. Disse-lhe: "Vou jogar na Mega Sena e se eu ganhar eu venho te buscar".
A ave disse: "Por quê?"
"Porque eu adoro bichos e quero você pra mim". 
A arara riu, abriu as asas e exibiu sua belíssima plumagem.
Minha irmã acha que sou meio maluca.
Eu sou normal.
É isso.


                                              

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Ilha

                                                 


Mandei hoje pelo motoboy os exames pedidos pelo neurocirurgião do Instituto de Radiocirurgia Neurológica Gamma-Knife.
Mandei cópia para o outro neurocirurgião e amanhã levo mais exames para o endocrinologista.
Bom...
Dormi mal essa noite, para variar. Demoro a pegar no sono, levanto, ligo a TV, desligo, leio, olho para minha gataiada encolhida com frio e pedindo para eu apagar as luzes e me deitar com eles. 
Tenho tido sonhos estranhos há tempos e até comemoro quando consigo dormir e ter sonhos simples.
Mas...
Estávamos em um ilha cinzenta e fria, não havia luz do sol; vejo uma sardinha machucada, dilacerada, mordida e com marcas de corte de faca. Ela se debatia e lutava por ar. Eu a pego e a coloco em um pequeno aquário com peixinhos coloridos. Eu sabia que a sardinha morreria devido aos ferimentos, mas que pelo menos ela pudesse respirar em paz; um sofrimento a menos.
Assim que coloco a sardinha no aquário surge uma mulher furiosa e me pergunta: "Por que você fez isso?! Quem mandou você mexer aqui?!". Eu tentei explicar, mas a mulher voltou-se para um casal de crianças pequenas que tentava fugir dela. Era um sobradão antigo e cheio de portas e janelas de madeira. Eu desci as escadas rapidamente e abri a porta para as crianças escaparem.
Corremos por uma trilha no meio do mato cinzento com essa mulher e outras pessoas atrás de nós. Atravessamos uma ponte e à medida que corríamos, o cinza ficava para trás e à nossa frente abria-se uma aconchegante luz azul.
Paramos de correr para observar o trabalho de várias pessoas a abrir covas, como em cemitério. Eram muitas covas, eram muitos homens vestidos dos pés à cabeça e trabalhando sob uma chuvinha fina. 
Paro em frente a uma cova alta e um homem tirava a terra com as mãos e descobria um gato branco; eu gritava dizendo que o gato estava vivo!
Entramos em um enorme salão onde há uma festa. Muito brilho, muita cor, muitos sorrisos. 
A mulher é a anfitriã e eu observo seu comportamento. Em um dado momento vejo sua pele clara se abrir e dar lugar a uma pele grossa e rugosa e grito para todos que ela é uma bruxa, mas estranhamente a mulher diz que não a julguem por sua aparência, ela não é má.
Acordei gritando para as crianças e as pessoas saírem dali e não acreditarem na mulher.
Se ela fosse mesmo boa, por que perseguia as crianças? Por que não gostou quando eu tentei ajudar a pobre sardinha machucada?
Sei lá.
Minha amiga Cleusa diz que eu tenho certos dons, Mãevelha dizia que eu tinha parte com São Francisco e São Lázaro por gostar dos bichos e um conhecido meu diz que eu tenho dom "bruxético".
Vai saber.
É isso.




São Francisco
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