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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Senhora

                                 


Fui ao Pet Center da Marginal e paro por um momento para observar os pobres cães e gatos presos em um espaço pequeno e sem muito conforto.
Animais à venda por preços exorbitantes; eu jamais compraria! Usaria o dinheiro, como já faço, para alimentar e cuidar dos meus bichos e daqueles que vêm à minha porta procurando abrigo, alimento e proteção.
Vi um gato persa, lindíssimo e parecido com meu Ébano Nêgo Lindo, sendo vendido por "apenas" R$ 2.530.00 (dois mil quinhentos e trinta reais). Acho que vou vender meu negão, pensei brincando. Meu gatos são "invendáveis" porque não tem dinheiro no mundo que compre e pague pelo meu amor por eles.
Um rapaz de traços asiáticos puxa conversa comigo e me pergunta as questões de praxe: "Quantos gatos a senhora tem? Vejo pelos pacotes de ração e pela areia sanitária..."
Respondo à sua pergunta e ele me diz: "A senhora é boa pessoa. O mundo precisa de mais pessoas como a senhora".
Agradeci meio sem jeito e aquele comentário tão simples fez o meu dia.
A felicidade é mesmo feita de pequenas coisas.
É isso.


                                     


                                                 




segunda-feira, 22 de julho de 2013

Animais: Compra e Venda

                                
Cássio. Grande, saudável e lindo.



Ouço uma voz a brincar com meus gatos e vou até a garagem para ver e saber quem é; é a moça vizinha, irmã do menino danado.
Ela brinca com meus gatos, diz que eles são grandes e lindos, pergunta que ração eles comem e onde os comprei.
Não, não compro animais, eu os adoto. Os salvo da fome, do frio, do medo, do abandono e da violência e crueldade humanas, a pior das espécies. Infelizmente.
Meus gatos são bem tratados; os levo ao veterinário, cuido bem deles.
Respeito quem compra animais, mas eu não faria isso. Prefiro usar o dinheiro em alimentação, remédios e cuidados. E é o que faço.
A moça vizinha diz que Cássio é muito lindo, muito grande e parece gato comprado. Cássio é bem tratado, amado e muito mimado. Cássio veio de Campo Limpo Paulista, um longínquo bairro da Zona Sul Paulista (paulistana?)
Cássio chegou medroso, encolhido, chorão, inseguro e com marcas de queimadura de cigarro em sua barriga agora muito gordinha.
Hoje Cássio está lindo, forte e saudável, graças a Deus e a mim, mas cada vez mais manhoso, dengoso, charmoso, gordinho...
Não compro animais, mas se pudesse, compraria todas aquelas aves lindas à venda no Pet Center da Marginal e compraria uma coruja também.
Adoro animais. Adoro gatos, cachorros, araras, corujas...
É isso.




terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Três Gatinhos

                              


Fui ao Pet Shop do bairro para comprar ração dos gatos; eu pretendia ir ao Pet Center da Marginal, mas desisti. 
Evito ir ao Pet Center aos fins de semana e feriados; está sempre cheio e o estacionamento mal feito é outro detalhe que desanima minha ida nesses dias.
Sempre que vou ao Pet Shop do bairro sou recebida pela simpática cachorrinha que abana a cauda para mim e abaixa a cabeça para eu afagá-la.
Vejo os anúncios de venda e doações de animais e foi nessa mesma loja que peguei Branca e Alice há quase dois anos. Estão grandes e lindas.
Vi a foto de três gatos lindíssimos em um anúncio que pedia para que alguém os adotasse. Os gatos estão em uma casa abandonada e ao lado mora uma moça de bom coração que os alimenta. Graças a Deus que tem gente boa nesse mundo.
Não resisti, claro, comprei ração a mais e levei para eles. São lindíssimos!
Amanhã voltarei com mais ração e água e só não os trouxe comigo porque já tenho oito gatos e cinco meses para encontrar uma casa cujo aluguel eu possa pagar e uma casa que me caiba com meus amados felinos.
É isso.

                                

                              

sábado, 12 de janeiro de 2013

Noite Boa, Dia Bom

                             


Tive uma boa noite de sono, graças a Deus. 
O friozinho em pleno verão ajudou; finalmente usei meu amado edredom, coisa boa!
As dores nos ossos, principalmente nas pernas, amenizaram e as dores do estômago também, mas como alegria de pobre dura pouco, a pressão não ficou apenas alta, ficou ultra-super-mega-hiper-plus alta. O meu anti-hipertensivo acabara mas eu tinha um outro que é mais leve e é distribuído nos Postos de Saúde.
Muito leve e foram necessários quatro comprimidos para conseguir abaixar a bendita da pressão alta.
Levantei-me um pouco tarde para os meus padrões, às nove horas, e tive tontura e achei melhor esperar um pouco. 
Depois da pequena melhora, saí para pagar mais contas; fazer conta e ficar devendo é o que o pobre sabe fazer de melhor. 
A ração da gataiada acabara e tinha só dois sachês de ração molhada que se multiplicaram e alimentaram sete gatos famintos. Graças a Deus.
Ébano Nêgo Lindo e Cássio Antônio comem até pedra, basta colocar um salzinho por cima, mas os outros gatos nem leite tomam. São frescos demais.
Fui aos bancos, comprei ração e fui à farmácia na Vila Maria, a Droga São Paulo, lá sempre acho meu remédio para controle da hipertensão. Aqui no meu bairro tem que encomendar. Tá.
No caminho até o carro encontrei uma aluna bem simpática e animada.
Cheguei em casa e os gatos estavam desesperados, abri a porta e os sete estavam esperando e farejavam as sacolas de compras que nem doidos.
Coloquei ração em seus potinhos e agora todos dormem de buchinho cheio, como diria mamãe.
Comprei a ração do Pet Center da Marginal, caro que só. O sachê de ração molhada estava noventa centavos no Atacadão e no Pet Center estava dois reais, o dobro.
Os supermercados não vendem sacos de ração felina maiores que os de três quilos, então o jeito é comprar no Pet Center.
Havia uma promoção que daria um brinde para quem comprasse sacos de dez quilos de ração e quando cheguei ao caixa para pagar, mencionei o fato à nada simpática funcionária e ela disse muito amavelmente: "Que promoção? Não sei de promoção nenhuma!".
Me arretei, mentiria por quê?!
Fui ao cadastro e mostrei a nota fiscal e a menos entojada funcionária me deu o brinde. Ainda ganhei um marca página com patinhas desenhadas, bem bonitinho.
Ainda passei no supermercado do bairro para comprar café.
Ufa!
Sou igual a São Paulo, não paro nunca. Graças a Deus.
É isso.

                                     

                                     

sábado, 28 de julho de 2012

Mega Sena

                                              


Fui ontem ao Pet Center da Marginal para comprar ração dos meus gatos.
Nos Pet Centers do bairro vendem ração solta e em pacotes de três quilos; os pacotes maiores de dez e vinte quilos são bem mais caros.
O preço do Pet Center Marginal é meio abusivo, muito caro mesmo.
Fomos eu, Beatriz e minha irmã Rosi.
Beatriz se incumbiu de mostrar o aquário e os animais da "selva", como ela diz. Coelhos, porquinhos da Índia, ratos, aves, peixes...
Fiquei comprando as rações enquanto as duas foram ver os bichos e dali a pouco Beatriz volta até onde eu estava e diz: "Mostrei tudo para minha mãe, tia Rejane. Sabia que aquele lagarto gorducho está mais gordo ainda?! Tem um monte de passarinho colorido, vem ver".
Mas antes paramos em frente ao aquário para que ela mostrasse à mãe o preguiçoso tubarão e os outros peixes. Notei que o simpático e sorridente baiacu não circulava pelo aquário e estava deitado quietinho entre algumas pedras. Ele não veio nos cumprimentar, ele não parou para me ouvir, ele não sorriu. Será que está doentinho?.
Que Deus cuide dele e ele fique bom. Amém. 
(Juro que sou normal, apenas acredito que tudo nesse mundo, nessa vida é e está conectado. Essa é minha crença, minha religião. Com todo o respeito a todos, como sempre digo. Encontro Deus nas coisas da Natureza e no silêncio; Deus não é surdo, não precisa de tanta gritaria. Na boa).
Bom.
Fomos ver as aves e lá encontramos uma linda arara vermelha que virava a cabeça para nos ouvir melhor e dizer: "Oi, tudo bem?". Conversei com a belíssima ave e ela ouvia atentamente. Disse-lhe: "Vou jogar na Mega Sena e se eu ganhar eu venho te buscar".
A ave disse: "Por quê?"
"Porque eu adoro bichos e quero você pra mim". 
A arara riu, abriu as asas e exibiu sua belíssima plumagem.
Minha irmã acha que sou meio maluca.
Eu sou normal.
É isso.