Mostrando postagens com marcador jardim. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador jardim. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Jardineiro

                             Resultado de imagem para jardineiro



Estou exausta e dolorida. 
Tomei os remédios, que só me deixam mole e sonolenta. Deus do céu, o que está acontecendo comigo?
Estou muito dolorida e todos os ossos do meu corpo doem e entrevam; está cada vez mais difícil levantar da cama e andar pela casa, mesmo com o andador.
Coluna, joelhos, pernas, quadril, ombros e mãos, tudo dói.
Há tempos que não tenho saúde boa e sinto que minha condição está piorando.
Lembro da médica maluca que disse que seu não me cuidar, não chegarei aos cinquenta anos; estou com quarenta e oito. Ela disse isso há dez anos, quando descobri que estava doente e iniciei o tratamento.
Eu me cuido e estou assim, imagine se eu não me cuidasse?!
Tudo é e está cada vez mais difícil para mim; quero fazer as coisas, mas não tenho condições.
Hoje é feriado do Dia da Criança e de Nossa Senhora Aparecida. 
Passei o dia na cama, sempre cansada e dolorida. Não fui à festinha de aniversário de minha sobrinha e nem ao almoço nordestino na Igreja de Santa Rita de Cássia, eu estava exausta.
Minha irmã Rosi e meu cunhado Pedro passaram aqui de manhã e trouxeram guloseimas da festa e legumes picadinhos, gosto muito. São ótimas pessoas e não medem esforços para ajudar a quem precisa. Não são ingratos também, ambos têm bom caráter, graças a Deus.
Vivemos em uma época de felicidade artificial e rápida e as pessoas vivem e agem como se nunca fossem precisar de ninguém. Outros têm memória curta e se esquecem que um dia precisaram de ajuda e obtiveram.
O que acontece com as pessoas? É um problema de memória ou falha de caráter mesmo? Não sabemos o dia de amanhã, dizia mamãe.
Sonhei com mamãe e isso me faz bem. Atrás da casa onde eu morava, no sonho, havia um grande jardim abandonado e eu ficava muito triste com aquilo. Eu queria cuidar do jardim, queria podar, plantar, tirar ervas daninhas e deixá-lo bem bonito, mas eu não podia. Umas pessoas me diziam que ainda não era o momento de eu cuidar do jardim, tinha outras coisas para serem cuidadas primeiro. Elas me davam duas mudas pequenas, uma goiabeira e uma plantinha com folhas de cor vermelho vinho.
Eu colocava as mudas na mão e dizia que cuidaria delas, as colocaria em um recipiente com água para hidratá-las e depois disso, eu as levaria para o jardim e aí cuidaria de todas as plantas. As pessoas concordaram.
É preciso cuidar do jardineiro primeiro e depois do jardim, foi o que entendi.
É isso.



                                      Resultado de imagem para goiabeira

sábado, 13 de junho de 2015

Passarinhos

                                Resultado de imagem para potes revirados pelos ventos

O dia ontem não foi fácil e a noite também não.
Abusei do leite, o que não devia, e me dei mal. Tenho certas manias e hábitos alimentares e quase sempre as consequências não são boas.
Raramente tomo leite, não gosto, mas gosto de cuscuz nordestino com leite; vai entender...
Fiz cuscuz, fervi o leite e me deliciei. E como se não bastasse, inventei de bater manga com leite e foi aí que o "bicho" pegou.
Tudo bem até a hora de deitar. Fui para a cama cedo, a programação da TV estava muito chata e pegajosamente romântica; não, não é pra mim.
Li um pouco e depois o sono chegou. Acordei com uma tosse seca e depois vômito. Levantei e tive que trocar pijama e os lençóis da cama; trabalhão de madrugada.
Fiquei naquele dorme e acorda e com o sono entrecortado por sonhos que continuavam quando eu voltava a dormir. Muito doido.
Pessoas, situações, tantas coisas...
Passarinhos coloridos que vinham ao meu jardim para beijar as flores; eram tão bonitinhos. Mas acordo e lembro que meu viçoso e frondoso jardim não existe mais; sobraram algumas poucas plantinhas raquíticas que lutam para sobreviver. 
Eu vou ficar boa e meu jardim vai voltar a ser florido e frondoso, ah vai!
Levantei, cuidei dos gatos, fiz café. Espero a água chegar para eu botar as roupas na máquina.
Estômago ainda irritado, "cheio", incomodado. Vou fazer um chá.
Sábado de céu azul, ventos mornos e bagunceiros. Será que anunciam chuva ou só vieram fazer bagunça mesmo? Vieram ajudar os gatos na bagunça?
Sempre lembro da minha bisavó e de sua "briga" com os elementos da Mãe Natureza. Os ventos levavam as roupas do varal e as deixavam espalhadas pelo mato. Os ventos empurravam a porta da casa e derrubavam potes e panelas tão cuidadosamente areados por ela.
Era uma bagunça só e bisavó reclamava, brigava e bisavô Francisco balançava a cabeça e sorria: "Oxe, Maria, e tu tá falando sozinha, é?".
"Tô não, Francisco. Tu não tá vendo as artes que esses ventos estão fazendo?"
Acho que herdei da minha bisavó, avó e mãe o gosto pelas plantas, pela Mãe Natureza, por falar com os ventos, por ver e entender o que os práticos e normais não conseguem ver.
Acho que somos uma geração de malucas beleza, graças a Deus.
É isso.



                                 Resultado de imagem para eu passarinho eles passarão   Resultado de imagem para passarinhos


domingo, 7 de junho de 2015

Cadeira de Rodas

                                Resultado de imagem para cadeira de jardim


Domingo. Frio.
Domingo não é o meu dia favorito, definitivamente.
Minha cunhada passou rapidamente por aqui e trouxe a nova cadeira de rodas que conseguiram comprar pra mim; agradeci.
Facilita quando sair, já que andar com andador não é muito ágil, fácil ou agradável.
Eu estava pensando e me lembrando que quando eu era criança, por volta dos dez anos, passava na TV a novela Pai Heroi e a mocinha sofria um acidente e não podia mais ser bailarina.
A mocinha era a Elisabeth Savalla e o mocinho era o Tony Ramos. Muito drama, muita maldade, muita choradeira para no fim o mal ser punido e vencido pelo bem e o amor prevalecer. Que lindo.
A mocinha, que não podia mais bailar, mancava e usava bengala e eu achava isso tudo lindo e fascinante. 
Mas em contrapartida, eu tinha um certo medo e asco de cadeira de rodas. Quando eu via uma pessoa em cadeira de rodas eu sentia um misto de receio, curiosidade, temor, respeito...
Já adulta, precisei ir à emergência do hospital e a enfermeira perguntou se eu queria ir na cadeira de rodas; recusei. Agradeci e disse que poderia ir andando, eu já me sentia melhor, disse eu.
O tempo passa e sinto dores nas costas, dificuldade para andar, pernas fracas e todos os problemas de uma coluna doente. Tudo ainda mais piorado e intensificado pela Acromegalia. Ironia do destino.
Que desejo infantil mais perverso para ser transformado em realidade!
Mas é temporário. Depois da tão esperada consulta saberei o que me aguarda.
Espero e quero que essa minha coluna complicada seja consertada mais uma vez e que me dê uma folga de alguns bons anos, pelo amor de Deus.
Quero tanto caminhar livremente, dirigir, fazer as coisas que gosto e que sempre fiz sem depender da ajuda constante de pessoas e/ou objetos.
É chato incomodar os outros e eu não gosto.
E vou tentar lembrar de algum outro desejo bom de criança; tomara que se realize.
Assistia a um programa mostrando cidades no interior paulista, o turismo da região, a cultura e todas essas coisas. Muita gente deixando para trás o asfalto, o cimento, o trânsito caótico, a correria e toda loucura da vida em grandes cidades.
Queria tanto me embrenhar pelo mato, viver em uma casa simples, ter muitas plantas e animais e cuidar deles em paz e sem ninguém enchendo a paciência.
Um bom lugar para os meus livros, um belo e bem cuidado jardim, uma cadeira confortável para sentar, tomar um bom café, ler meus preciosos livros com gatos no colo e simplesmente apreciar a vida.
É isso.


                                   Resultado de imagem para jardim bailarina

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Cadeira Azul

                                    Resultado de imagem para cadeira azul com livro  no jardim



Estou tão cansada hoje.
Passei longas e agradáveis horas sentada lá fora cuidando das plantas, uma das coisas que mais adoro, mas a coluna e os joelhos reclamam. E como!
Não dormi bem, pra variar, acordei sobressaltada, agitada e a cabeça pulsando: pressão alta.
Nível de stress subindo desde logo cedo, graças a Deus, mas que à tarde começou a baixar: apenas 98%.
Sinto falta do tempo em que tinha tanta energia, era tão ativa e podia bater os quatro cantos do mundo, como dizia mamãe.
Que doença mais besta, meu Deus do céu!
Jardim com uma cadeira azul em meio às plantas. Sentar, apreciar, ler um bom livro e tomar uma boa xícara de café.
Vontades também... maçã verde, melão, melancia, caqui, mamão, cuscuz com leite...
É isso.


                                    Resultado de imagem para maça verde

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Beija-flores

                              


Vi beija-flores. Coloridos, rápidos e lindos.
Dizem que beija-flor traz sorte e quando um aparece em nossa casa, é alguém que virá nos visitar.
Vi um beija-flor quando saí do consultório médico e depois vi outro entre as árvores do prédio da pericia.
Tenho um jardim lindo, grande e viçoso, mas tenho gatos curiosos, danados e terríveis.
Gosto dessas coisas simples: beija-flores, gatos e meu jardim.
Bom...
Vou fazer uma sopa de jerimum (abóbora).
Estou sentido falta de frutas. 
É isso.



              


                                    


                                  


                                    

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Hibisco

                                




Tarde belíssima.
Sempre gostei da tarde e há um que de solidão, saudade e melancolia, mesmo que seja ensolarada, dourada e bela, como a de hoje.
Sinto como se tivesse outras pessoas sentindo e percebendo o mesmo. Outros seres solitários e melancólicos em outras dimensões e espaço-tempo apreciando tardes bonitas...
Reguei as plantas, varri as folhas secas e observei as cores do meu jardim: rosinha, amarelo, lilás, vermelho, verde... Muito verde.
Meu hibisco está cheio de botões a se abrir e a se transformar em uma exuberante flor vermelha, mas os gatos tiram os botões e os fazem de bola, brincando e os jogando para todos os lados.
Gatos danadinhos.
Deitei agora a pouco no sofá e Ébano Nêgo Lindo deitou comigo. Ele adora se aconchegar em mim e apoiar sua patinha fofa e peluda em minhas mãos.
Dormi mal a noite, para variar. Joelho direito dói muito. 
Ando meio cansada e sem muito ânimo.
Molecada barulhenta, falante, mal educada... A vizinha botou o bebê para dormir e mandou a molecada calar a boca! Taí, gostei; um pouco de um bem vindo sossego nessas paragens tão barulhentas.
Vontade de tomar um mingau de aveia ou amaranto com leite de coco.
Começa a esfriar...
É isso.



                                 

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Areia

                                   


Madrugada.
Assistia ao "The Voice Brasil" e foi muito bom. Só não gosto de ouvir o povo cantando em algo que deveria ser inglês. 
Já falei isso aqui: o Brasil tem uma música tão rica, variada e bonita, então pra que raios o povo fica se esgoelando em pseudo inglês?
Acabou o programa e mudei de canal, assisto ao final do Conexão Repórter com Roberto Cabrini. Gosto desse moço e de seu profissionalismo.
É tarde e vou para a cama.
Estou observando os gatinhos e tentando ensiná-los a usar a areia sanitária. Clara Blue já usou, mas Aldebarã e Pétala pensam que a areia é para se comer. Esses vão demorar um pouco a entender para que serve a areia. Ainda bem que eles usam o jornal.
Comprei hoje mais areia sanitária, mais duas bandejas para colocar areia e terra para as plantas.
Quero fazer algo que gosto muito e que me traz paz: cuidar das plantas.
Mas eu gosto de fazer isso sozinha, sem ninguém me pentelhando, só os gatos.
É isso.


                                      


domingo, 17 de novembro de 2013

Nublado

                                   



Domingo nublado, o tempo mudou mesmo.
Daqui a pouco milhares de carros congestionarão as estradas no caminho de volta para casa. É São Paulo. São Paulo é assim.
Como dizia papai: "Tem jeito não".
Levantei tarde, fiz café, alimentei os gatos, faço uma coisa ou outra pela casa, sentei-me para assistir ao Esquenta, escrevo ao mesmo tempo que afasto os gatinhos que já exploram tudo à volta.
Os danadinhos completaram um mês dia quinze e já estão bem espertinhos. Pétala está se tornando uma gata linda, esperta, inteligente e corajosa.
Aldebarã não fica atrás, mas é mais cauteloso.
Clara Blue é mais observadora, analisa bem a situação e depois parte para a ação.
Boreal, a jovem mãe, está enciumada e me olha com olhos pidões. Dou-lhe carinho e atenção.
Está um dia lindo: cinzento e chuvoso.
Gosto de dias dourados de sol e de dias cinzentos e chuvosos. E por que não?
Nem tudo são flores, nem tudo são cores. Cada dia, cada coisa, cada pessoa é único em seu jeito único de ser.
Estou só. Gosto de ficar só. Só não gosto de me sentir só.
É meio estranho, mas fácil de entender. Talvez...
Comprei terra, vou arrumar meu pinheirinho de Natal. 
Meu jardim está tão lindo. Simples e lindo. Não tem plantas caras e/ou da moda, tem apenas plantas. 
Galhos e mudas comprados, "roubados", tirados daqui e dali e colocados na terra... Cresceram e se transformaram em belas, simples e viçosas plantas.
Gosto do que é simples e natural.
Boldo, maracujá, bonina, flor de maio, suculentas, palma (cactus), Maria Pretinha, cróton, azaleia, samambaia, avenca... 
São algumas das plantas que compõem meu jardim.
Vou cuidar e me preocupar com aquilo que posso cuidar e às vezes mudar.
Cuido do meu jardim e mudo algumas plantas de lugar.
Não posso cuidar das pessoas e mudá-las ou moldá-las ao meu bel prazer, então o melhor e deixá-las seguir seus caminhos como melhor lhes aprouver.
A gente faz o que pode, mas ninguém pode mudar ninguém nem o mundo.
Cada um faz a sua história.
Eu faço a minha.
É isso.


                                      

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Bonina

                                



Dorzinha chata de ouvido que foi intensificada pelo alto volume do aparelho de ressonância magnética.
Usei os tais protetores auriculares, mas mesmo assim o barulho feito pela emissão dos raios era muito forte e alto.
Sempre tive/tenho essas dores chatas de ouvido até que, algumas vezes, elas evoluem para uma longa e dolorosa otite.
E está bem frio, o que piora um pouco.
Achava engraçado ver mamãe toda encolhida, puxando a blusa para cobrir as orelhas e reclamando: "Que frio do máduscachorro é esse?! Congela as zureia da gente!".
Eu lembro desses causos e histórias e dou risada sozinha. Foi e é o melhor jeito que encontrei para aliviar um pouco a melancolia, a solidão e outros sentimentos.
Mas eu falava sobre a ressonância magnética...
Já falei aqui sobre o curioso padrão sonar desse exame e em alguns momentos até parece essas músicas de balada. Varia de acordo com a frequência e dá para ouvir um "bang, bang, pow, pow, pow..."
Bom...
Esfriou ainda mais hoje e caiu uma chuva fina. Tirei o carro da garagem e fui dar uma volta meio sem destino. 
Marginal Tietê congestionada, céu cinza, muito frio, chuva fina e... flores.
Muitas flores e plantas bonitas e em oferta, pena que eu estava sem dinheiro.
Meu jardim está lindíssimo também e as chuvas trouxeram uma nova roupagem e um novo frescor para elas. Estão lindas.
Têm Marias-sem-vergonha, flor de maio e umas flores bonitas cujos nomes desconheço. Têm umas florzinhas em tom róseo e em outras variações de cor que mamãe chamava de "bonina"; muito bonitinhas.
Voltei para casa e ouço latidos; era a cachorrinha do vizinho que adora comer ração de gato. Dos meus gatos, diga-se de passagem.
Coloquei um quantia generosa e a simpática canina devorou tudinho em minutos.
Senti fome e saudades. Fome de comida e de atenção, aconchego, lundu, um colinho mesmo.
Preparei uma daquelas comidas que alimentam o corpo e a alma. Aquelas comidas que lembram infância, carinho e cuidados.
Eu faço isso. Gosto de fazer isso.
Trazem de volta momentos e lembranças boas, aliviam a saudade e me fazem bem.
Cozinhei arroz branco, dei folga ao arroz integral, fritei dois ovos e cobri tudo com farofa. 
Lembrei da salgada e deliciosa farofa de bisavó Gina e tia Nifa.
Depois quis algo doce e queria comer tomates com açúcar. Mamãe cortava os tomates em pedacinhos, tirava as sementes e os cobria com açúcar.
Mas estou sem tomates e o jeito foi comer umas bolachinhas de goma.
E assim foi o dia. Entre saudades, solidão, chuva, frio, comidinhas da infância e flores.
É isso.


                                        

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Rosas

                                 


Amo plantas, flores, árvores e todas as coisas da Mãe Natureza.
Tenho um simples e belo jardim. Tenho algumas flores que atraem borboletas e deveriam atrair beija-flores também, mas a visão de oito gatos faz com que a passarinhada desista.
Passarinho é besta não.
Eu gostava de ajudar minha avó Mãevelha a cuidar das plantas, principalmente de suas adoradas cravinas. Até hoje tenho bem fresca na memória a imagem das cravinas bem fresquinhas e úmidas pela rega recente. Mãevelha tinha tanto zelo e cuidados para com aquelas pequenas flores.
Tenho a mão boa para plantar e acho que puxei isso de mamãe e de minha avó. Mas tenho um problema com rosas; nunca consegui ter uma roseira. Já comprei  várias roseiras, principalmente aquelas rosinhas pequenas e chamadas de "Baby Rose". Elas ficam bonitas no vaso próprio e quando vou transplantá-las para um vaso maior, elas acabam morrendo. Devo estar a fazer algo errado: excesso de água, pouca água, muita luz, pouca luz... Algum motivo deve ter, só não sei qual.
Vi em uma página de proteção ambiental um modo diferente e seguro de plantar rosas: espetar as mudas em batatas e plantá-las.
Vou fazer a experiência e se der certo, ou não (Caetanear é preciso), relatarei aqui no blog.
Abaixo algumas imagens de como plantar rosas em batatas.
É isso.







domingo, 3 de março de 2013

Visita de Rafaela

Rafaela
                                  

Meu irmão Fubá veio aqui em casa essa semana e trouxe Rafaela, minha linda, inteligente e fofa sobrinha.
Rafaela quer tomar a iniciativa sozinha, decide o que quer fazer e para onde quer ir, adora os gatos e ficou encantada com os peixes e as flores do meu jardim.
Andou pela casa, pediu água, me mandou sentar, me chamava quando precisava de ajuda para ultrapassar um grande obstáculo para suas pequenas pernas.
Olhava para os gatos e dizia "Oi" e não parou um minuto. 
Os pequenos têm uma energia que não acaba, enquanto nós adultos nos cansamos rapidamente.
Mas será que nos cansamos ou somos impacientes?
Será que a energia dos pequenos é bem maior que a nossa que só está voltada aos problemas do dia a dia?
Não estamos tão velhos assim, estamos impacientes. Perdemos o encantamento, o deslumbrar-se ao descobrir algo novo, por mais simples que seja.
Estamos mais frios, endurecidos e sempre sem tempo.
Vejo mães e pais dizendo aos filhos para não perturbar, não fazer tanta pergunta; dizendo para ficar quietinho, pois a novela já vai começar.
Pais e mães que não leem para os filhos porque não têm tempo ou que não ajudam os filhos com as tarefas escolares porque não sabem de nada.
Mas esses mesmos pais e mães têm tempo para a TV, para bater perna, para passar longas horas no cabeleireiro, com os amigos etc...
Mas eu falava sobre minha sobrinha Rafaela.
A pequena andou e explorou todos os cantos possíveis da casa e não queria ir embora quando a mãe chegou para buscá-la com pai.
Rafaela colocou a mochila nas costas, entrou e fechou o portão atrás de si, jogou beijos aos pais e os deixou do lado de fora.
A mãe a chamou para ir embora e a pequena dizia "não".
Depois de um tempo, Rafaela abre o portão, segura na minha mão e me leva até o carro do pai; queria eu entrasse e fosse junto com ela.
Acho que ela gostou da minha casa e da casa da minha irmã Rosi porque têm mais espaço. Rafaela mora em uma casa pequena e não tem quintal para brincar e correr.
Rafaela foi embora com os pais e eu pedi a Deus que os proteja a todos assim como toda a minha enorme família.
Que o amor de Rafaela pelos bichos e pelas flores continue a crescer com ela.
Que Rafaela torne-se uma pessoa boa e amante da Natureza.
Tomara que quando ela crescer e escolher uma profissão, escolha Veterinária, só para pagar a língua do seu pai.
Deus permita e os anjos digam amém.
Assim seja.

Flores do meu jardim
Rafaela jogando beijos aos pais
Rafaela fechando o portão depois de se despedir dos pais
  

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Goleiro Marcos

      


Fui ao Carrefour para jogar na Mega Sena e pagar algumas contas; acho uma palhaçada o fatos de os bancos não receberem esse tipo de conta.
Almocei no restaurante dentro do Carrefour, a comida é boa e variada apesar de ser meio salgadinha e o preço também.
Havia outras opções e a pessoa que me acompanhava queria provar os novos sanduíches do MacDonald´s; recusei.
São caros e o gosto é o mesmo. Com o preço de um combo, hambúrguer,  fritas e refrigerante, pode-se comer bem melhor em uma churrascaria. 
Achei um roubo os preços praticados pela rede gringa de lanchonetes, vinte e seis reais por um combo?!
Por vinte e nove reais almoçamos eu e a pessoa que me acompanhava e tinha bastante variedade.
Tomei um milkshake do Giraffa´s, cujo preço obviamente é mais barato que o do MacDonald´s. E aquele palhaço cor de ketchup e mostarda? Pelo amor de Deus! Gosto daquilo não.
Almocei e fui ver algumas plantas, adoro. Minha irmã Rosi diz que meu jardim parece a Mata Atlântica. Parei depois em uma banca de jornal bem variada e comprei o livro "O Corpo Humano" para minha sobrinha Maria Julia e o livro "São Marcos de Palestra Itália" para ela, os irmãos e o pai palmeirenses.
Sou maloqueira, sofredora, graças a Deus. Sou Timão, sou Curinthia, mas respeito os outros e suas opções. Acho bobagem, burrice e estupidez brigar e até mesmo matar por causa de diferenças, sejam elas quais forem.
Papai era palmeirense e junto com meu irmão Rogério, eram os "errados" da família.
O goleiro Marcos se parece muito com meu irmão, ou vice versa, e é um cara bem bacana, bem ao contrário de alguns jogadores de nariz empinado.
Sou Corinthians, gosto da Portuguesa e do Sport Recife, mas qualquer jogo que tenha entre esses times e meu Timão, sinto muito... Vai Corinthians!
Respeito sim, violência não.
É isso.

Da esquerda para a direita: Naldão, Fubá e Rogério


Papai: Pernambucano, Palmeirense e Macho