sexta-feira, 13 de março de 2015

Gatinhos no céu

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Estava exausta e dormi bem essa noite. Aleluia!
Acordei exatamente na mesma posição em que me deitei e dormi; isso é muito difícil de acontecer. Me mexo muito, viro de lado a cada pouco e fico nesse balé esquisito até finalmente adormecer.
Corpo cansado e cabeça acelerada, mas essa noite ambos chegaram a um acordo e desligaram juntos. Amem.
Levantei cedo e ao som da passarinhada barulhenta. Barulho bom e agradável.
Tive sonhos estranhos, mas como sempre, cheios de significados que aos poucos vou entendendo.
Sonhei com mamãe e uma amiga nossa; estávamos sentadas à mesa e nos preparávamos para tomar chá. De repente aparece um gatinho correndo e subindo na mesa para para pegar algo para comer, estava faminto. Tiro o gatinho da mesa e o reconheço: era o gatinho que morreu dois dias depois de ter nascido.
Eu tentei aquece-lo e alimentá-lo, mas ele não resistiu e morreu. Fiz uma oração e o entreguei a Deus. O filhote era preto e branco.
Mas no sonho esse gatinho tinha um machucado no pescoço e estava maior que quando havia morrido. Eu estranhava aquela situação: como aquele gato morto estava agora vivo, maior, faminto e machucado?
Não tive tempo de ouvir a resposta; acordei com o toque da campainha e o grito delicado do entregador: "Mariaaaaaaaaaaa, olha a entrega!... Jáaaaaaaaaaa vai!"
Atendi ao simpático gritão, recebi a entrega, me sentei no sofá e fui cercada pela gataiada que sempre percebe e sente meu espírito.  Muito dengo, carinho, afago e broncas também.
Ainda não fiz café hoje, mas estou com vontade.
Ontem tive fortes dores na barriga e ânsia de vômito.
Acho que vou de chazinho.
É isso.



                                  Resultado de imagem para carinho e proteção




                                        

quinta-feira, 12 de março de 2015

Mal humor

                                 Resultado de imagem para mal humor



Que dia chato, meu Deus!
E a noite foi difícil também.
Muito barulho, muita conversa, muita irritação, insônia...
Vizinhos que falam o dia inteiro e que esticam a conversa até de madrugada. Pelo amor de Deus!
Era mais de uma hora da manhã e os vizinhos conversando, discutindo, falando... O menino da outra vizinha resolveu compartilhar da minha insônia e chorou e gritou a plenos pulmões. Gritar como se estivesse atuando em um filme de terror é a tática que o pequeno usa para irritar e manipular a mãe. E irritar os ouvidos alheios também.
Carros, motos, aviões e seus motores barulhentos. 
Durante o dia, que começa a partir das quatro e meia da manhã, são os barulhentos motores dos caminhões, carros, motos que passam pelas ruas e durante a noite são os motores/turbinas dos aviões de pequeno, médio e grande porte que sobrevoam as residências do bairro.
Estamos em uma área próxima ao Aeroporto de Guarulhos e o Campo de Marte e é comum o vai e vem das aeronaves. Legal.
Barulho me irrita. Muito.
É preciso aumentar o volume da TV. Fecho os olhos e tapo os ouvidos quando o barulho dos motores dos caminhões parecem ultrapassar as paredes da casa em direção à minha cabeça. É uma coisa chata e incômoda.
Gente que liga a TV em volume alto; conheço muita gente assim.  Minha sobrinha passou o feriado de Carnaval aqui em casa e ao levantar pela manhã, a primeira coisa que faz é ligar a TV e aumentar o volume. Tem precisão disso?
Quer uma haste flexível com algodão nas pontas para limpar os ouvidos?
Não. É hábito mesmo.
Vizinhos tocando as mesmas músicas o dia inteiro. Não enjoa não? Vai arranhar, Deus permita, o CD da Paula Fernandes. Amem.
Estou insuportável hoje. Estou irritadiça, estressada, de saco cheio, revoltada e muito mais.
Mais uma noite mal dormida, dor desgraçada na coluna e no joelho direito, pressão alta, pernas fracas e molengas, tristeza. 
Não bastava ser apenas pobre? Tem que ter logo duas doenças malditas detonando o corpo e a vida?
Não estou boa hoje.
É isso.





                                       Resultado de imagem para silencio

quarta-feira, 11 de março de 2015

De cabeça para baixo

                                 Resultado de imagem para de cabeça para baixo na barriga da mãe


Faço aniversário esse mês e uma colega com quem trabalhei disse que nos sentimos meio mal, perdidos e até tristes quando a data se aproxima.
Perguntei o porquê e ela disse que tudo fica meio bagunçado porque estamos/ficamos de cabeça para baixo quando nos preparamos para nascer; faz sentido.
Aí tudo fica também de cabeça para baixo até a hora da virada, do nascer e depois tudo se arruma, se acerta, organiza e a vida segue.
Gosto de conversar com as pessoas e falar sobre suas fés, crenças, religiões, mas sem fanatismo, preconceito e intolerância. Acredito que sempre aprendemos algo novo.
Estou também preocupada com as mesmas velhas pessoas e erros de sempre. Essas pessoas não aprendem! Por mais que o tempo passe e levem umas bordoadas a vida, meu Deus! Insistem nos mesmíssimos erros, ouvem os mesmíssimos conselhos, mas mesmo assim se acham donas da verdade, muito certas e o mundo errado.
Estava relendo as mesmas passagens do mesmo livro e pensando na mesma pessoa que comete os mesmos erros. Sempre.
A gente se preocupa e depois ainda fica com a fama de ruim, diria mamãe.
Bom...
Aniversário se aproximando e o que eu gostaria de ganhar nesse dia, e sempre, é saúde. 
Caminhar com meus pés no chão. Livres.
Vou fazer um café, é um dos meus vícios.
E por falar em vício, comprei mais um livro e têm outros na lista de desejos. Tem uma enorme lista de espera também; estou lendo "O Cabeleira", de Franklin Távora, e conta a história de João Gomes e seu pai Joaquim Gomes, precursores do cangaço. Os acontecimentos se passam em Pernambuco e lembro de ouvir papai, mamãe e meu povo antigo falarem desse Cabeleira.
Gomes é o sobrenome da família de mamãe e não duvido nada que tenhamos parentesco com o cangaceiro arretado, inguinórante, sangue nos zóio e cabelo nas venta, assim como nós que viemos de Pernambuco e os que vieram depois.
Vento frio. Vou fazer um café.
Depois vêm a azia e o chá de capim santo.
É isso.


                                 Resultado de imagem para nascer



                                       



50 Tons de Verde

                              Resultado de imagem para nuvens com sol e chuva



Faz um dia bonito; céu azul e vento frio.
Choveu rapidamente agora a pouco. Foi uma nuvem passageira, uma nuvem criança que não sabe ainda controlar o momento certo de chover, diria meu povo antigo.
Esses dias de céu azul e vento frio têm um significado especial e marcante para mim, assim como os dias cinzentos, frios e chuvosos. Não sei explicar como nem porque, só sei que têm.
Sinto as nuances, as diferenças no tempo, no clima, nos dias, nas folhas das plantas, no comportamento dos animais e nas coisa da Mãe Natureza.
Antigamente não existia aparelhos para detectar essas mudanças e as pessoas apenas observavam a Natureza e assim sabiam quando era época certa de plantar, colher, armazenar...
É fim de verão, graças a Deus, e os dias estão menos quentes. Sinto e vejo as mudanças no tempo, nos diversos tons de verde das plantas e no meu próprio humor.
Às vezes acho que vim a esse mundo por acaso, por engano ou por castigo. Se for por castigo, creio que já paguei uma boa parte da dívida.
Lavei roupas e o mesmo varal arrebentou pela quarta ou quinta vez. Improvisei como deu, é meio complicado fazer as coisas com uma mão só enquanto a outra segura o andador e mesmo assim já caí um bocado de vezes.
Hoje é quarta-feira, dias das ofertas, frutas e verduras frescas nos supermercados. Estava com vontade de ir, mas não me sinto muito segura com essas pernas fracas. 
Vou me virar com o que tenho e amanhã, ao sair do laboratório, irei. Vou conseguir.
Gosto muito de frutas, adoro, e gosto de ver a fruteira cheia. Gosto também de ver o armário da cozinha e a geladeira cheios. Ficávamos tão felizes quando chegava o dia do pagamento e mamãe passava em casa na hora do almoço só para nos deixar a bandeja de iogurte e seguir de volta para o trabalho. Quando chegava a noite, íamos ao supermercado para as compras do mês e nos permitíamos alguns luxos: bolachas, goiabada em lata, iogurte, suco em pó, achocolatado...
Estava sentada enquanto esperava a máquina terminar o ciclo e observava meu jardim. Estão tão lindo e viçoso.
Os gatos estão atacando minha orquídea, puxando as raízes e a casca do coco. Terríveis.
Já atacaram minhas baby roses amarela e vermelha, meu pé de melão, laranja, limão... Vou ter que fazer um jardim suspenso.
Agora todos dormem para quando a noite chegar recomeçar toda a correria, as brincadeiras, os ataques de ciúme e toda a arte e graça dos bichanos.
Acordei de madrugada com uma coisa fofa, quente e peluda deitada sobre cintura; era meu Ébano Nêgo Lindo que sentiu frio e veio se aquecer ao meu lado.
Morena Rosa desistiu de dormir na caixa de papelão e eu estranhei: gatos adoram caixas de papelão. O motivo? Nunes Boreal fez caquinha na caixa só para Morena Rosa não usar mais.
Tudo o que os outros gatos fazem para me chamar a atenção, Nunes Boreal faz igual ou pior. Depois dizem que os animais não pensam.
Como não?! Animais não são coisas inanimadas, animais têm vida!
Ando meio sem vida ultimamente.
É isso.



                                 Resultado de imagem para coco para plantar orquidea

domingo, 8 de março de 2015

Cuscuz com jerimum

                               Resultado de imagem para cuscuz nordestino


Ontem meu irmão caçula veio me buscar para almoçar em sua casa; milagres existem e ele se lembrou que eu existo. Multiplica, senhor!
O cardápio era feijoada e eu não gosto, mas comi arroz com couve e a farofa.
Depois vimos um filme, pintei desenhos com minhas sobrinhas, tomei café e no fim da tarde meu querido irmão me trouxe de volta para casa.
Foi uma tarde agradável.
Meu irmão perguntou se eu estava bem, milagres realmente acontecem, e reparou que eu havia comido pouco. Eu não estava muito bem desde quinta-feira e não podia abusar comendo muito.
Mas há dias que estou com vontade de comer cuscuz nordestino com jerimum, a nossa abóbora. Queria comer com feijão, mas só hoje percebi que o feijão acabou. 
E estão acabando também o café, o açúcar, a farinha, o arroz, os produtos de limpeza...
Meus remédios e a ração da gataiada estão garantidos, graças a Deus. Já paguei as contas de água e luz e faltam o aluguel, telefone, TV a cabo, Internet, prestação do carro...
Vou fazer meu cuscuz e cozinhar o jerimum.
É isso.


                                     Resultado de imagem para cuscuz com jerimum


Livrar

                                Resultado de imagem para crianças tristes


Domingo cinzento e chuvoso, parece que o outono chegou antes da hora.
Vi o resultado do exame de eletroneuromiografia e as coisas não parecem muito boas. Por que tenho essa coluna doente, complicada, dolorida?!
Será apenas por conta da doença degenerativa ou do acúmulo dos anos de abusos perpetrados na minha pobre coluna de criança e adolescente magricela?
Ou os dois?
Hoje têm leis protegendo a criança; que criança não pode isso, não pode aquilo; queria ver essas leis funcionando no meu tempo de criança.
Inimaginável e inaceitável, para os padrões do politicamente correto dos dias atuais, uma criança de seis anos carregando lata d'água pra cima e pra baixo.
Inimaginável e inaceitável uma criança de sete anos subir em um banquinho para alcançar o fogão e preparar o mingau da irmã bebê.
Inimaginável e inaceitável uma criança de nove anos ir ao supermercado sozinha para fazer as compras do mês e ainda quase apanhar porque comprou o feijão errado.
Inimaginável e inaceitável uma criança de onze tomar ônibus sozinha para ir a bancos e lojas para pagar contas. Quem em sã consciência confiaria deixar uma criança sozinha pela cidade e ainda mais carregando documentos e dinheiro?
Inimaginável e inaceitável uma criança de onze anos cuidar da casa, dos irmãos menores, lavar roupas em um tanque áspero de cimento, lavar e passar roupas "pra fora", levar o irmão bebê para a consulta mensal no posto de saúde e voltar carregada com mais seis latas de leite em pó.
Fazer tudo isso e ainda estudar e tirar boas notas. Aí de mim se tirasse nota "vermelha" ou se tivesse alguma reclamação na escola.
O tempo passou, as coisas mudaram e seguimos com nossas vidas. Mas quando penso que finalmente vou poder cuidar só de mim e viver minha vida do jeito que sempre quis e sonhei, lá vem uma doença rara e a coluna resolve cobrar os anos de abusos sofridos. Legal.
Dois problemas sérios juntos. É de doer, literalmente.
Mas eu não morri ainda e não vou desistir. Vou tratar, de novo, essa bendita coluna e vou voltar a andar como antes: livre e sem bengala. Sem dores também, espero.
E quando melhorar, vou viver a vida do jeito que sempre quis e sonhei: trabalhar, estudar, cuidar das minhas coisas, ser livre, leve e solta.
A gente se livra, aos poucos ou de uma vez, das coisas ruins.
Já não gosto dos domingos e esses cinzentos então...
Que todas as crianças possam ser apenas crianças e que cresçam no tempo certo. Sem cobranças e obrigações de gente grande. Cada coisa a seu tempo.
É isso.


                                   Resultado de imagem para crianças felizes

sexta-feira, 6 de março de 2015

Coisa Chata

                               Resultado de imagem para chuva    



Chove muito e senti na pele, mais precisamente nas juntas, que o tempo mudaria. Coisa de gente "véia" que nem precisa ver a previsão do tempo na TV.
Acordei com dor nos joelhos e na coluna. Não é muita novidade.
Fiquei bem mal ontem, quinta-feira, e passei o dia tomando chá, suco e água.
Vômitos, fraqueza e cansaço. Que dia!
Ainda chove muito e a gataiada está encolhida pelos cantos.
Tomara Deus que a chuva prossiga madrugada adentro, talvez assim o baile funk não aconteça. Amem.
O jeito é assistir TV ou ler; fico com a segunda opção. Ontem queria ver o Tá no ar, mas o Big Brother demorou para acabar. Barraco, baixaria e palavrões, isso é cultura?!
Hoje o Globo Repórter falará sobre o país Romênia e os ciganos que vivem lá, mas pelo jeito, teremos que esperar mais um tempão até a porcaria do BBB acabar.
Que coisa chata!
Dorzinha de cabeça também chata.
É isso.



                                   Resultado de imagem para ciganos da romenia

quarta-feira, 4 de março de 2015

Profissão Repórter

                              Resultado de imagem para memes bbb


Pretendia assistir ao Profissão Repórter, da Rede globo, que falaria sobre pessoas que querem ser pais e mães. Legal.
O programa deveria começar às 23h25, mas não aconteceu. Assistia a outros programas e mudo de canal quando chega a hora de supostamente começar o Profissão Repórter, mas ainda passava o Big Brother Brasil. Lixo!
Esperei até a meia noite e desisti. Desliguei a TV e fui me deitar.
Tremenda falta de respeito da Rede Globo para com os telespectadores; anuncia um programa para um determinado horário e não cumpre o que foi anunciado.
A Rede Globo tem uma programação de ótima qualidade, salvo algumas exceções, mas insistir nesse Big Brother é dar um passo para trás.
Quando acaba essa porcaria de BBB?
Pelo amor de Deus!
É isso.


                                     Resultado de imagem para memes bbb

terça-feira, 3 de março de 2015

Hipopótamo

                               Resultado de imagem para hipopotamo


Falo com minha sobrinha Beatriz ao telefone e ela me pergunta se eu quero que ela leia uma historinha para mim. Digo que sim e ela segue lendo: Os gregos ficaram admirados quando viram aquele animal enorme, que mais parecia um cavalo, dentro de um rio. Deram-lhe o nome de hipopótamo (hipo= cavalo + potamo = rio)
Hipopótamo é cavalo do rio.
Acho tão lindo quando a molecada se encanta com o aprendizado e todo dia tem uma novidade. Mais lindo ainda é quando os pais incentivam e participam da vida escolar dos filhos.
Ah se todos fossem assim: pais e filhos.
É isso.


                              Resultado de imagem para hipopotamo

Bolo de Arroz

                               Resultado de imagem para bolo de arroz


Adoro cozinhar e experimentar novidades e possibilidades.
Gosto de assistir a programas de culinária e participar de grupos de pessoas que também gostam de cozinhar.
A cozinha é o laboratório onde a mais pura alquimia acontece. Transformar alimentos em outros, transformá-los ao cozinhar, assar, ferver, gelar...
Adoro tudo isso.
Vi uma receita de bolo de arroz e fiquei curiosa, ainda mais que a foto mostrava um bolo fofinho e dourado. Resolvi fazer. 
Deixei duas xícaras de arroz de molho por oito horas. Deixei a noite toda e usei de manhã.
Joguei a água fora e bati o arroz no liquidificador com três ovos, duas xícaras de açúcar, uma xícara de óleo, duas xícaras de leite e uma colher de sopa de fermento em pó.
Assar em forma untada até ficar dourado. Quem quiser incrementar, pode adicionar um pacotinho de queijo ralado e outro de coco ralado à massa.
Outra forma de fazer o bolo é batendo o arroz cru no liquidificador até ficar uma farinha. Peneirar e usar.
O bolo ficou bom e o comi com café.
Têm mais receitas que quero fazer.
É isso.


                                       Resultado de imagem para cozinha e ingredientes

Culinária

                               Resultado de imagem para culinária



Que dia, meu Deus!
Deitei ontem à noite com dor de cabeça e acordei com dores mais fortes ainda. Antes de me deitar medi a pressão e tomei os remédios. Adormeci e acordei por volta das quatro horas da manhã com uma forte e pesada dor de cabeça; levantei e tomei um remédio mais forte, foi o jeito.
Fiquei o dia todo como um zumbi; sem ânimo, coragem ou vontade de fazer qualquer coisa, por mais que eu queira.
Detesto ficar assim e dá a impressão de que sou preguiçosa e acomodada, mas não sou e nunca fui.
Um dos sintomas da Acromegalia é esse cansaço brutal, o desânimo e a fraqueza; todos juntos e combinados, horrível.
Mas quem não conhece a enfermidade tende a julgar aqueles que lutam contra essa doença rara e de efeitos devastadores, tanto por dentro do corpo como por fora.
Bom...
Fiz bolo de arroz e ficou fofinho e dourado. Comi com café fresquinho. Muito bom.
Fico com raiva da minha situação e condição física e "desconto" na cozinha. Adoro cozinhar e preparar guloseimas, principalmente as doces. Estou com vontade de ir ao Atacadão para comprar as coisas que gosto e preciso. Adoro abrir o armário da cozinha e vê-lo abastecido com meus ingredientes favoritos: leite condensado, creme de leite, leite de coco, coco ralado, chocolate em barra e em pó, gelatina e outras maravilhas da culinária.
Estava tomando café sentada à mesa e observava as pessoas que passavam apressadamente na rua e fiquei com saudades dessa correria da vida paulistana.
Saudades dos tempos em que tinha energia para trabalhar, estudar, ir ao supermercado, cuidar da casa, das coisas e ainda tinha ânimo para muito mais.
Tempos sem Acromegalia. Tempos bons.
É isso.


                                    Resultado de imagem para tomando café e olhando a rua



domingo, 1 de março de 2015

Agradar

                                Resultado de imagem para pintura em tecido


Domingo cinzento e triste. Ontem foi igual.
Parece que o verão está antecipando sua ida e o outono vem chegando mais cedo.
Gosto dos dias mais amenos e com céu azul, dias cinzas deixam tudo cinzento também. Ando meio cinzenta ultimamente.
Fui à casa da minha irmã e fui de táxi. As pernas ficaram mais fracas e pesadas depois do exame; acho que vão melhorar com o passar dos dias.
Bom...
Levei tintas para tecido, panos de prato, pincéis e estêncil (moldes) para pintar com minha sobrinha Beatriz e fizemos muita arte, literalmente. Ela me pediu para deixar todo o material por lá e que depois eu pegaria, claro que deixei.
Liguei e falei com ela hoje e perguntei o que estava fazendo: "Estou si preparando para pintar".
Beatriz adorou a novidade artística. Eu também.
Vou comprar mais panos de prato, tintas e pincéis. Pintar, desenhar e qualquer outra forma de arte é uma ótima terapia para nos animar e proteger do cinza que a vida às vezes nos impõe.
Beatriz me convidou para ir ao Shopping Tucuruvi, mas eu declinei educadamente. Não estou muito bem hoje e só fui ontem à sua casa porque não consigo dizer não à essa galega terrível, linda, inteligente, esperta e que gosto tanto.
Estou cansada, dolorida e irritada com todas essas dores, entrevamento e problemas de saúde. Que droga!
Quero fazer as coisas no meu ritmo, mas as pernas não me acompanham. O andador é um trambolho necessário, já que a bengala não dá o mesmo suporte de antes.
Porcaria de doença rara dos infernos!
Ter uma doença rara faz de mim uma raridade?
Fez friozinho de madrugada e a gataiada quis ficar perto de mim; tão lindos.
Vou temperar as sardinhas que ganhei da minha irmã e depois fritá-las. Adoro.
Legal quando as pessoas pensam em nós e procuram nos agradar com aquilo que gostamos.
É isso.




                                     Resultado de imagem para sardinhas fritas