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terça-feira, 3 de março de 2015

Bolo de Arroz

                               Resultado de imagem para bolo de arroz


Adoro cozinhar e experimentar novidades e possibilidades.
Gosto de assistir a programas de culinária e participar de grupos de pessoas que também gostam de cozinhar.
A cozinha é o laboratório onde a mais pura alquimia acontece. Transformar alimentos em outros, transformá-los ao cozinhar, assar, ferver, gelar...
Adoro tudo isso.
Vi uma receita de bolo de arroz e fiquei curiosa, ainda mais que a foto mostrava um bolo fofinho e dourado. Resolvi fazer. 
Deixei duas xícaras de arroz de molho por oito horas. Deixei a noite toda e usei de manhã.
Joguei a água fora e bati o arroz no liquidificador com três ovos, duas xícaras de açúcar, uma xícara de óleo, duas xícaras de leite e uma colher de sopa de fermento em pó.
Assar em forma untada até ficar dourado. Quem quiser incrementar, pode adicionar um pacotinho de queijo ralado e outro de coco ralado à massa.
Outra forma de fazer o bolo é batendo o arroz cru no liquidificador até ficar uma farinha. Peneirar e usar.
O bolo ficou bom e o comi com café.
Têm mais receitas que quero fazer.
É isso.


                                       Resultado de imagem para cozinha e ingredientes

Culinária

                               Resultado de imagem para culinária



Que dia, meu Deus!
Deitei ontem à noite com dor de cabeça e acordei com dores mais fortes ainda. Antes de me deitar medi a pressão e tomei os remédios. Adormeci e acordei por volta das quatro horas da manhã com uma forte e pesada dor de cabeça; levantei e tomei um remédio mais forte, foi o jeito.
Fiquei o dia todo como um zumbi; sem ânimo, coragem ou vontade de fazer qualquer coisa, por mais que eu queira.
Detesto ficar assim e dá a impressão de que sou preguiçosa e acomodada, mas não sou e nunca fui.
Um dos sintomas da Acromegalia é esse cansaço brutal, o desânimo e a fraqueza; todos juntos e combinados, horrível.
Mas quem não conhece a enfermidade tende a julgar aqueles que lutam contra essa doença rara e de efeitos devastadores, tanto por dentro do corpo como por fora.
Bom...
Fiz bolo de arroz e ficou fofinho e dourado. Comi com café fresquinho. Muito bom.
Fico com raiva da minha situação e condição física e "desconto" na cozinha. Adoro cozinhar e preparar guloseimas, principalmente as doces. Estou com vontade de ir ao Atacadão para comprar as coisas que gosto e preciso. Adoro abrir o armário da cozinha e vê-lo abastecido com meus ingredientes favoritos: leite condensado, creme de leite, leite de coco, coco ralado, chocolate em barra e em pó, gelatina e outras maravilhas da culinária.
Estava tomando café sentada à mesa e observava as pessoas que passavam apressadamente na rua e fiquei com saudades dessa correria da vida paulistana.
Saudades dos tempos em que tinha energia para trabalhar, estudar, ir ao supermercado, cuidar da casa, das coisas e ainda tinha ânimo para muito mais.
Tempos sem Acromegalia. Tempos bons.
É isso.


                                    Resultado de imagem para tomando café e olhando a rua



sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Esqueci

                              


Estou muito cansada. 
A semana foi puxada, estressante, caótica.
Tenho dormido pouco e mal, mesmo com todo o cansaço. Vizinhos conversando de madrugada, é dose! 
Hoje é sexta-feira e daqui a pouco o fluxo começa, aí pronto.
Fui ao supermercado para comprar arroz, entre outras coisas, mas comprei quase tudo e me esqueci justamente do arroz!
Estranhei não ter tomate; perguntei ao funcionário e ele disse que aguardavam a entrega. OK.
Chove e deu uma esfriadinha. Fez um calor terrível no início da semana.
Vou descansar.
É isso.


                                    

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Carne Moída de Soja

                                     



Estava na sala dos professores e a colega esquenta seu almoço trazido de casa. É mais saudável e mais barato que comer todos os dias as guloseimas vendidas na cantina da escola.
Eu achei bonita e bem soltinha a carne moída com legumes que a colega trouxe e soube que era carne moída de soja. Eu também uso essa carne, mas geralmente  a coloco no molho à bolonhesa para o macarrão, tortas salgadas e lasagna.
Na embalagem do produto dize-e para hidratar a "carne"; despejar água quente, tampar e aguardar uns dez minutos. Depois escorrer e apertar até tirar o excesso de líquido; preparar a gosto.
Tanto a carne de soja, como o leite e os outros produtos não têm um sabor propriamente gostoso, é preciso temperar bem, no caso da carne.
Cozinhei cenouras com temperos e usei cominho e pimenta do reino; gosto muito. Mamãe comprava na feira esses temperos e os usava sem moderação.
Escorri o caldo e reservei. Juntei a carne de soja diretamente da embalagem, sem hidratar, como me ensinou a colega natureba, e refoguei com azeite de oliva, molho de soja, temperos etc... Adicionei o caldo da cenoura aos poucos e só o suficiente para deixar a carne úmida, sem molhar demais. 
Cozinhei arroz branquinho, meu favorito, e fiz suco de melão com limão. Congelo pedaços de melão e depois bato no liquidificador com limão, fica parecendo aquele "smoothie" caro do "begui magui". O meu é mais barato e mais gostoso.
Jantei bem e estava tudo até que gostosinho. Não era lá uma picanha com alho, um tutu à mineira, um virado à paulista, um churrasco gaúcho, uma tapioca com queijo coalho lá de Olinda, uma acarajé da Bahia de Nosso Senhor do Bonfim... 
Pequenos excessos só aos finais de semana e eu estou doida por uma cerveja bem gelada, uma caipirinha bem docinha, uma carninha assada, uma linguicinha, uma farofinha...
É isso.






quarta-feira, 10 de abril de 2013

Frutas, Arroz e Feijão

                              

Acordei melhor e com vontade de comer arroz com feijão e frutas. Não necessariamente nessa ordem.
Fui ao banco do bairro e precisaria ir ao banco em outro bairro, mas eu estava cansada e resolvi deixar para ir amanhã.
Ainda passei no posto de saúde e na papelaria para comprar cartucho novo para a impressora. Na volta passo em frente à uma barraca de frutas e comprei algumas: caqui, atemoia, mexerica, goiaba, mamão, maçã, pera e uva. Só.
Voltei para casa e ainda lavei a garagem; a gataida da vizinhança vem fazer caquinha bem aqui. Bacana isso.
Ainda coloquei roupas na máquina, estendi outras e depois fui cozinhar o feijão. Adoro feijão clarinho com caldo grosso e arroz branquinho e feito na hora.
Tomei banho depois disso tudo e cá estou e escrever. Sinto-me bem.
É isso.


quarta-feira, 27 de junho de 2012

Carne moída com batata e arroz

                                                  




Mamãe sabia cozinhar como ninguém. Seus temperos eram divinos.
Ninguém sabia temperar uma carne como mamãe.
Adorava quando mamãe cozinhava pedaços grandes de carne e depois fritava ou assava, a carne ficava tão macia que desfiava.
Gostava também quando mamãe preparava carne moída com batata e arroz. Eu brincava dizendo que parecia comida de cachorro de rico.
Eu chegava do trabalho e mamãe dizia: "Filha, tem aquela carninha moída com batata e arroz que você gosta".
"A senhora fez comida de cachorro de rico, mãe?"
"Menina danada! Olha o respeito! Comida é sagrada e tem muita gente que não tem o que comer".
"Eu sei mãe, só estava provocando a senhora"
"Mas tu não jeito mesmo, né Rejane?"
E eu me deliciava comendo carne moída com batata e arroz preparados por mamãe.




                                          

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Verde

                                           


Eu não gostava da cor verde, mas agora aprendi a gostar.
Estava na primeira série e não tinha todo o material escolar; tinha só lápis, borracha e caderno e tudo levado dentro de um saco de arroz de cinco quilos. Já falei sobre.
A professora nos dava desenhos para colorir e adorávamos cheirar as folhas ainda úmidas com álcool recém saídas do mimeógrafo.
Eu não tinha lápis de cor e pedi emprestado aos coleguinhas, mas ninguém quis me emprestar. Procurei nas minhas coisas na vã esperança de encontrar algo que servisse para pintar e encontrei um cotoco de lápis de cor verde.
O desenho era de um menino com escafandro no fundo do mar, tinha algas e peixinhos em volta.
Olhei em volta e todos os coleguinhas pintavam seus desenhos, menos eu. A professora passeia pelas fileiras para observar os alunos e suas pinturas e me pergunta: "Você não vai pintar, Maria Rejane?".
Já que ninguém queria me emprestar seus lápis de cor eu decidi pintar com o que tinha: o cotoco de lápis verde. 
A professora pede que todos nós entreguemos nossos desenhos e quando entrego o meu, ela diz: "Por que você pintou tudo de verde?".
"É que eu não tenho lápis de cor".
Fiquei com aquilo na cabeça e mesmo tempos depois, já tendo meu material escolar completo, sempre evitava usar o lápis de cor verde. 




                                                 


                                               
                                                  

quarta-feira, 14 de março de 2012

Lápis de cor

                                           


Estava matriculada na primeira série.
Eu estava muito feliz, as aulas começariam em algumas semanas.
No primeiro dia de aula trago a lista de material escolar e um aviso para comparecer às aulas vestida com uniforme: saia azul marinho, meias brancas, camisa branca e sapatos ou tênis pretos ou azuis.
Nossa vizinha judia tinha todos os filhos na escola e nos deu uniformes que não serviam mais em suas crianças.
Usamos muitas roupas doadas por patroas e vizinhas de mamãe.
Minha avó Mãevelha lavou, passou e consertou algumas das peças de roupa que ganhamos; tudo parecia novo.
A ajuda da vizinha judia veio em boa hora, pois mamãe não tinha meios de comprar um uniforme novo e não tínhamos a moleza que os alunos têm hoje: uniforme e material escolar de graça.
Vou para a escola vestida no uniforme azul e branco. Levo o caderno, o lápis e a borracha dentro de um pacote de arroz de cinco quilos.  A embalagem do arroz era plástica e protegia meu material caso chovesse.
Meu irmão Rogério brincava dizendo que só colocaria o material dele se o saco fosse de arroz Camil.
O saco de arroz era grande o suficiente para caber minhas coisas, eu ainda não tinha todo o material escolar requisitado.
Chega o tão esperado dia do pagamento e vou com papai ao supermercado para comprar meu material escolar. Vou alegre e saltitante pelo caminho afora.
Papai comprou metade do que pedia a lista. Fiquei muito triste.
Uma caixa com doze lápis de cor. Lápis longos, coloridos, bonitos.
Mas papai acha caro e pede uma pequena caixa com seis pequenos lápis de cor.
Eu insisto: "Mas pai, não dá para comprar a caixa grande com doze lápis?"
"Dá não. Para o mês talvez dê para comprar, hoje não".
Esperei muitos "para o mês" e a caixa com doze longos e bonitos lápis de cor nunca fora comprada. Até hoje detesto e desconfio quando alguém promete algo e diz: "Um dia, uma hora, talvez, quem sabe..." Não gosto disso, tem que ter hora, local e razão e ser assumido e cumprido. Pronto.
Nossa prima vai nos visitar e me traz um saco plástico com inúmeros lápis de cor das mais variadas cores; cores que não tinha na minha pequena caixa de seis.
Vou para a escola feliz e mostro meus muitos e coloridos lápis para uma colega esnobe que sempre se negava a emprestar seus lápis para mim, quando eu pedia emprestado ela dizia: "Não posso. Minha mãe não deixa".
"Mas sua mãe não está aqui para ver".
"Não posso!"
A coleguinha egoísta não emprestava nada a ninguém.
Bate o sinal da entrada e fazemos fila para irmos à nossa sala de aula. Entramos e nos sentamos em nossos lugares. Coloco em cima da minha carteira o saco plástico cheio de lápis das mais variadas cores. Os coleguinhas se aproximam, olham, encantam-se com aquela profusão de cores e me pedem: "Posso pegar emprestado?"
"Pode".
A coleguinha egoísta se aproxima e pede também: ""Você me empresta?"
"Não. Minha mãe não deixa".


                                                 

sábado, 28 de janeiro de 2012

Arroz

                                                    


Valéria e a família moravam no cafofo mencionado em postagem anterior.
Ela e sua família eram meio folgadinhos, para ser educada.
Eles desciam as escadas do cafofo e entravam em nossa casa sem pedir licença. Entravam e pegavam o que queriam; como se fossem donos do pedaço. 
Era leite, pão, café, almoço, janta...
Fubá e Renata, meus irmãos caçulas, viviam se estranhando mas se uniam feito carne e unha quando se tratava de perseguir e atormentar os moradores do cafofo, principalmente Valéria.
Fubá está almoçando e Valéria entra na cozinha sem pedir licença e sem falar nada. Ela vai até o fogão, destampa as panelas e olha o que tem. Tampa de volta, pega a panela com arroz e sai. 
Fubá observa tudo calado e espera o momento certo para atacar. Ele puxa Valéria pelo braço e diz: "Onde você pensa que vai com essa panela de arroz?"
"Oxe. Eu vou é cumê. Me solte!".
"Me dá aqui essa panela, sua folgada. Na sua casa não tem comida não?!".
Foi uma cena engraçada. Fubá segurava a panela por uma alça e Valéria pela outra; parecia um cabo de guerra.
Fubá tomou a panela da prima que voltou para casa chorando.
Passadas algumas horas, mamãe volta para casa e chama Fubá para falar sobre o ocorrido e dá broncas nele. "Onde já se viu negar comida ao próximo?!"
"Que próximo o que, mãe?! Essa desdentada é muito da folgada! Por que ela não faz comida? Toda hora vem aqui em casa pegar alguma coisa. E nem pede, só é chegar e pegar. Folga da p... meu!".
Esclarecidos os fatos, mamãe pergunta a Fubá onde ele colocou a panela com arroz, mas ele se nega a revelar o esconderijo secreto do utensílio doméstico.
Alguns dias depois começamos a sentir um cheiro de coisa estragada e reviramos a casa mas não encontramos nada. Fubá decide então revelar o segredo: a panela com arroz estava na parte de baixo do fogão e olhamos no forno mas não na parte de baixo.
Fubá retira a panela fedendo com o arroz todo estragado.
Mamãe fala: "Menino danado! Tu preferisse esconder o arroz e deixar estragar e não deixasse a bichinha comer?!"
"Bichinha nada. Ela é muito da folgada e a senhora é trouxa demais".
"Menino!".