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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Mais uma sexta-feira 13

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Sexta-feira 13 e as superstições bobas continuam.
Campanhas de alerta para proteção dos animais de cor preta, principalmente gatos.  É preciso proteger os bichinhos da ignorância humana.
Em pleno século XXI (21) e as pessoas continuam presas a estereótipos, mitos, manias e outras bobagens sem fundamento.
Será que tudo isso tem mesmo algum fundamento?
Alguns dos motivos para a tal da falta de sorte numa sexta-feira 13 é que Jesus estava à mesa com doze apóstolos e que também ressuscitou numa sexta-feira. OK.
E o que os gatos têm a ver com isso?
Como podem ter certeza que Jesus ressuscitou numa sexta-feira se na época em que viva o calendário era diferente do atual? Jesus era judeu e o calendário acompanhava os ciclos do sol e da lua.
Antevendo mi mi mi de radicais religiosos em 3...2...1.
Bom...
Além do preconceito bobo, têm gente que faz "trabalhos e amarrações" para o amor numa sexta-feira 13 e, claro, usam os pobres bichanos para isso. E mais uma vez pergunto: O que os gatos têm a ver com isso?!
A equação é simples: Se a pessoa gosta de alguém, deixa transparecer. Se o sentimento for correspondido, ótimo! Mas se não for, parte para outro/a!.
A vida continua e segue seu curso. Se querem ter sorte no amor, OK, mas não azarem a vida dos animais por isso.
Deixemos os animais pretos, brancos ou de qualquer cor, em paz. 
Pelo amor de Deus! 
É isso.




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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Igreja Matriz de Gravatá

Igreja Matriz de Gravatá - Pernambuco
                                            
Estava na Igreja Matriz de Gravatá com Mãevelha e Paipreto.
Papai e mamãe estavam fazendo a feira.
Mãevelha assiste à missa com seu véu a cobrir-lhe os cabelos e o rosário em suas mãos branquinhas e enrugadas. Meu Paipreto segura seu chapéu coco junto ao peito.
Rezam, cantam louvores, ouvem o sermão do padre, comungam... A missa continua.
Estou inquieta, olho tudo à volta, observo as pessoas compenetradas, a fé em suas feições.
Mãevelha faz sinal para eu ficar quieta e Paipreto diz que se eu não ficar quietinha, Papai do Céu não vai gostar, vai ficar triste.
Forma-se a fila para receber a hóstia e eu caminho pelo corredor da Igreja segurando nas mãos dos meus avós. Caminhamos lentamente ao encontro do padre que colocará a hóstia na boca dos fiéis. Eu também quero. "Pode não".
Enquanto caminho observo as imagens dos santos, as pinturas, os vitrais.
Olho para trás e vejo um homem de estatura mediana vestido em trajes bem parecidos aos dos santos. Eram tecidos de cores em tons crus e vermelhos. O homem sorria.
Puxo a mão da minha avó e digo: "Mãevelha, aquele homem ali é igual ao santo, a senhora viu?". "Se aquiete, tu vai atrapalhar a missa do padre e o povo da igreja não gosta de menina enxerida não".
Voltamos a nos sentar e a missa estava próxima do fim. 
Mexo e remexo, olho para trás, para os lados e o homem vestido com aqueles panos sorri para mim de novo.
A missa termina e nos preparamos para ir embora. Puxo Mãevelha pela mão e a arrasto até a imagem do homem que havia sorrido para mim e digo: "Olha, Mãevelha, era esse homem que estava sorrindo pra mim".
"Oxe, deixe disso, essa menina. Isso é pecado. Não pode desrespeitar a imagem de Nosso Senhor Jesus Cristo".
Mas eu juro por Deus que Ele sorriu pra mim!


                                         

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Um ano sim e oito não

                                            


Paipreto contava um causo assim:
Jesus Cristo e São Pedro caminhavam juntos pelo mundo afora. Quando paravam em algum lugar, Pedro tomava nota do que Jesus dizia.
Andavam pelo Nordeste e Jesus parou para olhar melhor aquela região castigada pela seca e decide fazer algumas modificações.
Jesus, com uma mão na cintura e a outra coçando a longa barba, chama Pedro e diz: " Pedro, anota aí: No Nordeste chove um ano sim e outro não".
São Pedro, distraído pela beleza de uma cabrocha que passava, não ouviu direito o que Jesus disse e escreveu assim em seu livro de anotações: "No Nordeste chove um ano sim e oito não".


                                                       


                                            

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Moradia do Senhor

Morávamos nessa casa pequenina com quintal grande. Éramos vizinhos da transportadora gaúcha. Nela trabalhavam vários conhecidos nossos que tinham vindo de Pernambuco para tentar a sorte em São Paulo.
Um desses conhecidos, de nome Abel, era chamado carinhosamente por seus colegas de trabalho de Satanás. Os motivos são óbvios. 
Abel era um moço alto, magro, pele morena avermelhada e volumosos cabelos estilo Black Power. Era realmente o cão chupando manga. Com todo o respeito.
Um belo dia mamãe está estendendo roupas no varal quando ouve alguém chamar; era um dos rapazes da transportadora. Ele pergunta: "Tia, o Satanás tá aí?"
"Quem, meu filho?"
"O Satanás, tia".
"Deus me livre e guarde! Aqui não mora ninguém assim não, meu filho. Aqui mora os poderes de Jesus".
O rapaz ri do mal entendido e explica: "Esquenta não, tia. Satanás é aquele moço que começou a trabalhar a pouco tempo com a gente".
"Ah, sim, meu filho. Ave Maria. Que susto você me deu. É o Abel".


                                          

sábado, 24 de dezembro de 2011

Belém

                                                 


Belém significa "casa do pão".
Belém é uma cidade palestina localizada na parte central da Cisjordânia.
Belém é, para os cristãos, o local onde nasceu Jesus de Nazaré, nosso aniversariante do dia.
Belém também é a capital do estado brasileiro do Pará.
Todos os natais, e todos os dias, graças a Deus, papai dava seus sermões. Papai falava da pobreza e da simplicidade em que Jesus nasceu; do caminho até Belém, da manjedoura, do animais que estiveram presentes no nascimentos do Redentor.
E para concluir papai dizia: "É por isso que Belém do Pará tem esse nome; foi lá que Jesus nasceu".
"Não, pai. Jesus não nasceu em Belém do Pará"
"Nasceu sim sinhô. Voceizi estuda tanto e não sabe das coisa. Oxe! Mas se o nome da cidade é Belém. Mas eu num tô dizendo, homi!".
Não adiantava argumentar, mostrar os mapas no Atlas, falar que na época que Jesus nasceu o Brasil nem tinha sido descoberto e uma infinidade de explicações todas recusadas por papai.
"Jesus é de Belém sim!".
"Tá bom, pai".
Eu ficava imaginando a Sagrada Família atravessar o oceano, as matas da floresta amazônica, as tribos indígenas e encontrar um lugar para Maria dar a luz.
Meu Jesus Cristinho!