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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Produção

                                   



Minha sobrinha Beatriz escreveu cartinha para o Papai Noel e pediu três coisas: patinete, patins e skate.
Minha irmã Rosi não gostou muito da lista de presentes e sugeriu livros, filmes e coisas mais calmas, mas Beatriz percebeu as intenções "calmantes" da mãe.
A lista foi reduzida para apenas um item e a explicação é que Papai Noel tem que atender a muitas crianças pelo mundo todo e pedindo uma coisa só facilitaria a vida do bom velhinho.
Beatriz disse que Papai Noel não compra nada e que os duendes produzem todos os presentes. Ela ficou curiosa e intrigada sobre como o Papai Noel sabe a idade dela, sabe quando ela nasceu e sabe que ela é uma boa menina.
Com a Internet hoje em dia todo mundo sabe tudo!
Papai Noel também tem amigos virtuais nas redes sociais.
Disse a Beatriz que também vou escrever uma cartinha para o Papai Noel e vou fazer dois pedidos: livros para mim e ração para meus gatos.
"Adultos também podem escrever cartinha para o Papai Noel?!", perguntou ela.
Sim, podem sim.
Achei bonitinha a inocência, o acreditar em Papai Noel, a esperança e todas as coisas boas que vêm com essa época natalina.
Que a esperança e as coisas boas estejam presentes nas vidas das pessoas. Não só no Natal, mas o ano todo e a vida toda.
Amem.


                                  

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Meu pé esquerdo

                                 


Tenho tido dores no meu pé esquerdo e dificuldade para pisar com ele. Além da antiga e persistente inflamação no tarso, agora surgiram uns esporões no calcanhar que dão a sensação de pisar em cacos de vidro. Dói.
Já fui ao ortopedista viciado em celular e redes sociais do Hospital Aviccena e ao consultório do meu ortopedista, ambos disseram a mesma coisa: melhor não engessar ou usar bota ortopédica, corro o risco de cair.
Já usei a bota ortopédica quando o problema começou a se manifestar, em maio de 2011, mas de lá pra cá o problema intensificou-se.
Os motivos alegados pelos médicos para o não uso da bota ortopédica e o engessamento do pé é porque posso cair. Estou com a mobilidade reduzida e a cada dia mais entrevada e dolorida; está difícil.
Estou andando igual a um pinguim, já fiz vários exames e já tomei uma infinidade de remédios para dor e anti-inflamatórios, mas logo o efeito passa e as dores voltam. Meio complicado.
Mas eu estou tentando levar uma vida normal e acho que estou conseguindo, mais ou menos.
Não é muito normal andar igual a um pinguim, não é normal deitar e se levantar entrevada e com dores, não é normal se cansar tanto apenas por empurrar um carrinho de supermercado, não é normal...
Não estou reclamando, não sou disso. Não sou de chorar as pitangas, mas não está fácil.
Mas eu tenho fé e sempre acredito que vou ficar bem.
Ficarei bem.
É isso.


                                                                            

                               

sábado, 1 de setembro de 2012

Marginal Tietê

                                         

Vinha pela rua e parei para que um carro pudesse manobrar. Sou educada.
Enquanto aguardava, fiquei observando a Marginal Tietê, bem atrás do Corinthians.
Eu gostava de passear pelas famosas ruas de São Paulo e sair por aí sem destino, mas parei de fazer isso, pois temo a violência nas ruas, bêbados ao volante e toda sorte que problemas advindos da irresponsabilidade das pessoas.
Lembrei de papai e suas infinitas "inguinóranças", lembrei de quando ele nos dizia: "Vão barrê (varrer) a rua, vão contar quantos carros passam na rua..."
Naquela época era comum nos sentarmos na calçada e observarmos os meninos jogando bola, as pessoas passando pra lá e pra cá e cumprimentando mamãe que conhecia, conversava e cumprimentava todo mundo. Em dias de eleições eu dizia que parecíamos sapos na lagoa, pois tanto na ida quanto na volta encontrávamos as pessoas e dizíamos "oi".
Eram muitos "ois" e por isso parecíamos sapos na lagoa: "Oi, oi, oi..."
Fubá diz que sapos fazem "Uêbati, uêbati", tanto que batizou de "Uêbati um sapo feito por tia Dolores e que servia de peso para segurar porta.
Noites de calor e era difícil dormir com o calorão e as muriçocas zunindo em nossos ouvidos, então ficávamos na calçada até refrescar um pouco e enquanto isso observávamos o movimento e contávamos quantos carros entravam e saíam do motel que fica bem na esquina da Marginal Tietê.
Ficávamos eu, minha irmã Rosi, nossa prima Neide de Pernambuco e uma tia nossa e apostávamos: "Aquele carro vai entrar no motel... Aquele vai seguir pela Marginal..."
Coisa mais boba, mas era divertido. 
Não tínhamos muitas opções como hoje, não tinha TV a cabo, Internet, celular, redes sociais e essas modernagens todas e as pessoas eram mais próximas, menos estressadas e até mais felizes. Acho eu.
Talvez.
Hoje está tudo tão moderno, tão adiantado, temos centenas de amigos virtuais e na realidade somos sós, a maioria das vezes. As pessoas se encontram para um bate papo em uma mesa de barzinho, por exemplo, e o que é que elas fazem? Cada uma saca seu celular modernoso e verifica mensagens, posta isso, comenta aquilo... e o bate papo real ficou só no virtual.
Sei lá. 
Estou meio nostálgica hoje.
Acho que o tempo vai mudar, me dói tudo, o corpo e a alma também.
É isso.

                                 

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

À primeira vista

                                             




Vivemos numa era de relações cibernéticas/internéticas/internáuticas e afins.
Todo mundo tem um milhão de amigos virtuais e isso me faz pensar e perguntar: "E os amigos de verdade? Aqueles de carne e osso?".
Claro que a Internet é aquilo que você faz dela, como já mencionei aqui o inteligentíssimo comercial do Google Chrome, mas o que eu faço da Internet não é o mesmo que as outras pessoas fazem. Aí está a diferença e até mesmo o problema. Explico.
Tem gente que como eu usa a Internet como um instrumento para dividir e somar conhecimento e informação, mas tem gente que a usa para fins insólitos  e até mesmo criminosos.
Vejo sempre na TV e leio nos jornais sobre mulheres e jovens (crianças e adolescentes) que caem vítimas de predadores da Internet. São homens criminosos que arquitetam planos mirabolantes de sedução para atrair a vítima, roubá-la e muitas vezes tirar-lhe a vida.
Há campanhas de esclarecimento, reportagens alertando as pessoas para serem cautelosas para com supostos pretendentes e pessoas que se fazem passar por uma coisa que não são.
Cuidado!
E mesmo com o alerta da mídia as pessoas continuam caindo no conto do vigário.
Mulheres maduras, formadas, adultas que se deixam seduzir por garanhões de boa lábia.
Pessoas maduras, formadas, adultas que se deixam seduzir por falsos profetas, ditos líderes religiosos e outros tipos de picaretas e suas picaretagens.
Será que essas pessoas que caem nesses golpes e se deixam seduzir por esses malandros são tão inocentes e carentes assim? Será que o amor emburrece mesmo? E deve cegar também.
Claro, nem todo mundo é mau, mas saibamos separar o joio do trigo.
Somos adultos e devemos zelar por nós mesmos e por aqueles que dependem de nós.
Adultos devem monitorar o tempo que a crianças passam em frente ao computador.
E por falar nisso; esses dias estava eu terminando de escrever uma postagem e mandei o link para minha página em uma rede social. Uso essas redes para divulgar meu blog e tenho tido a sorte de encontrar pessoas bacanas e gentis que apreciam o que eu escrevo.
Então, envio o link e acesso meus e-mails, como sempre faço. Entre esses e-mails há um que parece ter sido escrito pela personagem (sim, personagem é substantivo feminino, mesmo que se refira à uma personagem masculina. Entendeu?) Romeu de William Shakespeare. O autor do e-mail romântico fizera perguntas que mais pareciam de um agente do Censo. 
Meu, vaza!
Se enxerga!
Eu tenho espelho em casa e tenho também um cérebro que faço questão de usar. 
Eu também não sou dessas menininhas pseudo inocentes com excesso de fogo no rabo.
Eu também não sou dessas mulheres com excesso de falta de alguém que reacenda o seu apagado fogo no rabo.
Desculpem meu português padrão.
E ainda me perguntam: "Mas você não acredita em amor à primeira vista?"
"Nem à vista. Nem a prazo".