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segunda-feira, 3 de março de 2014

Calendário

                                 




Comprei dos calendários do Ampara Animal, uma fundação sem fins lucrativos fundada por um grupo de mulheres cujo objetivo é proteger cães e gatos abandonados. 
Dei um calendário para minha irmã Rosi, que tem duas gatinhas: a meiga, preguiçosa, tranquila e fofíssima Magali e a temperamental e ciumenta Alice.
Beatriz, minha sobrinha, também quer um cachorrinho, após se encantar com Políbio, Pit Bull do meu irmão.
Fico feliz quando vejo pessoas amando e protegendo os animais e principalmente quando ensinam aos seus filhos esse amor e proteção.
É isso.


Rafaela e Políbio

Rafaela e Beatriz


                                  

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Shampoo Pra Cavalo

                                     


Passei no Pet Shop para comprar mais areia sanitária e ração molhada para a gataiada. Aguardo ser atendida e enquanto isso, converso e brinco com a cachorrinha que acompanha os donos da lojinha e com os passarinhos tão lindos e coloridos que estão à venda.
Se pudesse compraria todos, claro, e lhes daria liberdade. Ou, lhes daria um bom espaço com comida e água abundante.
Detesto ver pássaros engaiolados, cachorros presos à correntes ou qualquer outro animal preso, amarrado, roubado de sua liberdade e dignidade.
Entram duas adolescentes típicas: calça legging justa, bunda empinada, blusinha curta, barriga de fora, cabelos escorridos que vão pra lá e pra cá nas mãos inquietas das meninas-moças. Pobres moças.
Parece que mexer no cabelo é requisito indispensável para se sentir e parecer sexy; é obrigatório, público e notório.
O filho do dono da lojinha ficou todo empolgadinho quando viu as jovens mancebas e prontamente ofereceu seus serviços. O que queriam as jovens? Ração para cães, gatos, peixes, pássaros?
Areia sanitária, remédios, potes e afins?
Não. Nada disso. As escravas da beleza e aparência queriam shampoo para cavalo!
Isso mesmo!
E por quê? Pra quê?
Teriam algum cavalo em casa?
Não. Nada disso.
Leram (o que eu duvido muito, na boa), ouviram dizer, uma amiga usou o tal do shampoo para equinos e o cabelo ficou super sedoso, super hidratado, super brilhoso, super macio, super, super super...
É uma futilidade super.
Não, não tinha shampoo para cavalos, só para cães e gatos. Serve?
Agradeceram e voltaram-se para a saída com suas bundinhas empinadinhas e mãos que jogavam os cabelos de um lado pro outro. Deve ser por isso que queriam shampoo para cavalo.
É cada coisa.
É isso.


                                        




terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Senhora

                                 


Fui ao Pet Center da Marginal e paro por um momento para observar os pobres cães e gatos presos em um espaço pequeno e sem muito conforto.
Animais à venda por preços exorbitantes; eu jamais compraria! Usaria o dinheiro, como já faço, para alimentar e cuidar dos meus bichos e daqueles que vêm à minha porta procurando abrigo, alimento e proteção.
Vi um gato persa, lindíssimo e parecido com meu Ébano Nêgo Lindo, sendo vendido por "apenas" R$ 2.530.00 (dois mil quinhentos e trinta reais). Acho que vou vender meu negão, pensei brincando. Meu gatos são "invendáveis" porque não tem dinheiro no mundo que compre e pague pelo meu amor por eles.
Um rapaz de traços asiáticos puxa conversa comigo e me pergunta as questões de praxe: "Quantos gatos a senhora tem? Vejo pelos pacotes de ração e pela areia sanitária..."
Respondo à sua pergunta e ele me diz: "A senhora é boa pessoa. O mundo precisa de mais pessoas como a senhora".
Agradeci meio sem jeito e aquele comentário tão simples fez o meu dia.
A felicidade é mesmo feita de pequenas coisas.
É isso.


                                     


                                                 




quinta-feira, 4 de outubro de 2012

São Francisco e o Dia dos Animais

                                   

Hoje é dia dos animais, dos cães e de São Francisco.
São Francisco falava com os ventos, com os animais e com as coisas da Natureza.
São Francisco entendia as necessidades dos bichos e reza a lenda que tranquilizou um lobo feroz e tornou-se seu amigo.
Foi assim: O lobo faminto e feroz atacava o pequeno vilarejo em busca de alimento. As pessoas temiam o lobo e o odiavam pela bagunça, temor e destruição que ele deixava pelo caminho.
Houve um reunião no vilarejo onde todos concordaram em preparar uma armadilha para pegar o lobo e destruí-lo, mas Francisco estava por perto e decidiu ajudar ambas as partes: lobo e vilarejo.
Francisco espera pelo lobo e quando este se aproxima, inicia-se uma conversa: "Por que você ataca a vila de pessoas humildes que batalham pela própria existência, irmão lobo?"
"Mas eu também batalho por minha existência, irmão Francisco! Não faço por mal, faço porque tenho fome".
Esclarecidas as razões dos ataques do lobo, Francisco volta ao vilarejo e explica a situação às pessoas de lá e desse dia em diante o lobo não precisou mais atacar, pois os moradores deixavam comida para ele.
Francisco, o lobo e o povo do vilarejo tornaram-se amigos e viveram em paz.
Basta conversar.
Que São Francisco abençoe minha casa, minha gataiada e meus dois peixes; eram três, mas Bianca faleceu e ficaram apenas Betanilson e Betânia.
Que São Francisco abençoe a todas as pessoas que amam os animais.
Que São Francisco abençoe também as pessoas que não gostam de animais e que as faça entender que respeitar é preciso.
Como eu sempre digo, não precisa amar, mas tem que respeitar!
É isso.

Preta Maria e sua coruja de estimação
                             

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Hora do Recreio

                                           


Na nossa época de escola o intervalo para o lanche era chamado de hora do recreio.
Eram curtos quinze ou vinte minutos onde podíamos conversar com nossos colegas, alguns corriam pelo pátio e a maioria ficava na imensa fila da cozinha para pegar o lanche e repetir. Quando alguém dizia que ia ter repetição todos corriam para garantir o lugar na fila.
Via os alunos com seus pratos e canecas nas mão a esperar a tão desejada vez de comer ou beber mais um pouco da gororoba chamada lanche.
Eu raramente pegava lanche, só quando era bolo ou bolacha wafer.
Eu tinha certo nojo das refeições preparadas pelas merendeiras da escola; a sopa era um caldo marrom com uns grãozinhos estranhos a boiar e chamávamos "sopa de Bonzo". Bonzo era uma ração para cães, uma das primeiras a surgir no mercado.
O arroz doce e a canjica era ralos caldos brancos e para encontrarmos um grão tínhamos que pescar com a colher.
Só sobrava mesmo o bolo e as bolachas, porque o resto...
A coordenadora ia de sala em sala para falar sobre a importância de uma boa alimentação, que estávamos em fase de crescimento  e que precisávamos comer. Eu não comia aquela gororoba de cor estranha.
Mamãe foi chamada e informada sobre minha recusa em comer o lanche oferecido pela escola e eu continuei me recusando, mas chegava à casa e só não comia as paredes.
Algumas vezes comprava Lanche Mirabel (já falado sobre em postagem anterior), mas comia no caminho para a escola.
Nossa turma era dividida em riquinhos e pobres e as filas do lanche eram compostas por estes; os riquinhos levavam seu próprio lanche e eu achava chic e delicioso o embrulho em papel alumínio. Outros levavam iogurte e eu achava lindo lamber a tampa do pote e dizia comigo mesma que um dia eu também levaria um delicioso lanche embrulhado em papel alumínio e um pote de iogurte.
Cresci e hoje a variedade de ração e iogurte é imensa.
Mas ainda acho que o lanche embrulhado em papel alumínio fica muito mais gostoso.


                                                         

quinta-feira, 17 de maio de 2012

São Lázaro

                                               


São Lázaro é associado à lepra e aos cachorros.
Papai contava a história de um velhinho leproso que causava repugnância às pessoas de um vilarejo à época de Cristo e que certa vez soldados romanos atiçaram cães contra o pobre idoso. Mas os cães lamberam suas feridas em vez de o atacarem, daí a associação de Lázaro aos cachorros.
Ouvi outra história sobre São Lázaro e essa vem de seguidores das belíssimas religiões africanas.
Lázaro, o leproso, foi convidado a participar de uma festa com outros orixás.
Lázaro tinha consciência de sua aparência leprosa e recusou o convite, tinha receio que as pessoas o julgassem por sua aparência e o evitassem. Omolu e Obaluaê são os nomes africanos de Lázaro.
Mas a bela e sedutora Yansã o convence a ir à festa e sugere que Lázaro cubra seu corpo, assim poderá se divertir sem incomodar ninguém. 
Lázaro cobre-se com um manto feito de palha.
Yansã convida Lázaro para uma dança e como é dona dos ventos, raios e trovões, provoca uma pequena ventania ao dançar, fazendo com que Lázaro fique descoberto.
Todos param para olhar e em vez de um velho leproso coberto de feridas, está ali um homem forte, saudável e belo.
Aparência.
Tenho respeito por todas as fés, crenças e religiões, mas tenho um chamego maior para com os Orixás Africanos. 
O batuque dos tambores e atabaques chamam, encantam, seduzem.
Lázaro é aquele que leva as doenças e traz a saúde.
Permita Deus.
Amém.


                                            


                                           

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Léo Caramelo & Morena Rosa

Léo Caramelo 
                                         


É público e notório meu amor por animais e pela Natureza.
Alguns desses meus amores ilustram as humildes páginas desse meu humilde blog.
Mas o problema é que as pessoas perceberam esse meu amor e fazem proveito disso. Explico.
Domingo de Natal retorno da casa de meu irmão e o vizinho me chama: "Olha, alguém largou quatro gatinhos aqui na rua; minha irmã pegou um, eu peguei outro e joguei os outros dois no seu quintal. Beleza?"
Beleza.
Entro e vejo dois gatinhos magrinhos, pequeninos e desprovidos temporariamente de beleza física. Mas eles têm atitude e personalidade!
Alimento, trato, cuido e faço uma caminha confortável e aconchegante para eles.
Meus gatos não gostam muito dos novos visitantes e possíveis membros da minha humilde residência. Olham desconfiados, ficam enciumados e manhosos.
Hoje Ébano conseguiu se aproximar de Morena Rosa e ela está aos poucos permitindo a aproximação.
Morena Rosa é siamesa mas ainda se parece com um ratinho. Ficará linda quando crescer mais um pouco. Ela manca da pata traseira, mas já está se recuperando bem.
Léo Caramelo é tigrado e dourado e se parece com um leãozinho.
E para não dizer que quero ficar com todos os gatos só para mim, perguntei a todas as pessoas que conheço se elas queriam ficar com os gatinhos ou se conheciam alguém que quisessem. A maioria das pessoas disse que preferiam cães a gatos. Acho que diriam o contrário se eu oferecesse cãezinhos. Tudo bem.
E aqui estou eu com seis felinos adoráveis, mimados, manhosos; porém fiéis companheiros de maluquez.


Morena Rosa