segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Mundo

                                                

Ligo a TV e assisto às notícias do dia: violência no trânsito, incêndios em favelas, assassinatos de policiais e de civis inocentes.
Que mundo é esse, minha Nossa Senhora?
A violência cresce e se espalha como um câncer, sem dar muita chance de sobrevivência.
Todo dia é assim: violência, mortes, incêndios... 
Parece que isso já formou um padrão: violência, mortes, incêndios...
Quando teremos notícias boas?
Vidas inocentes perdidas, interrompidas.
Lares desfeitos, destruídos, queimados.
E agora, José? E agora, Marias, Pedros, Paulos, Antônios...?
É esse o mundo que nós criamos?
Um mundo consumista, descartável, fútil. Um mundo de aparências. Um mundo de pessoas que adoram ostentar e exibir o que têm. Tantas riquezas materiais e tanta pobreza de espírito, tanta solidão, vazio.
Fome de um lado e desperdício do outro.
Tantos morrendo de fome enquanto outros gastam fortunas com dietas malucas.
Que mundo é esse?
Pessoas apressadas, estressadas, impacientes, agressivas, violentas. Tanta pressa pra quê? Pra gerar mais violência?
Parece que voltamos às origens boçais onde cada um tem que defender seu território e para isso precisa eliminar o outro para garantir a sobrevivência sua e de sua prole.
Somos boçais no trânsito, nas relações humanas.
Humilhamos o outro para nos divertir; basta ver os programas da televisão.
Somos obrigados a ter nosso descanso interrompido por músicas tocadas em altíssimo volume; é aquela coisa: "Eu estando bem, o resto que se exploda".
Não é bem assim não!
O direito de um acaba quando começa o do outro. 
Todos temos direito à diversão, à ouvir nossas músicas, mas isso não quer dizer que podemos incomodar os ouvidos alheios ao nosso bel prazer. É muita falta de educação!
E por falar em mundo e música, lembrei de uma canção do Queen que fala sobre o mundo complicado que criamos e vivemos: "Is this the world we created?", "É esse o mundo que nós criamos?"
Será que podemos reconstruir? Melhor?
Espero que sim.
É isso.

Queen
                                        

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