sábado, 22 de setembro de 2012

Aperreio, Estrada e Frutas

Estrada
                                      

Detesto finais de semana, não sei por quê.
Sei sim, talvez não queira saber que sei muito o porquê.
Elucubrei de novo.
Bom...
Adoro dirigir, pegar estradas sem destino, sair por aí.
Levei Aurora para fazer ultrassonografia e constatou cistite, inflamação na bexiga. A primeira veterinária que a examinou foi bem simpática, mas como hoje era folga dela fui atendida por seu colega que queria me dar lição de moral. Oxe, mas o cabra não sabe com quem está bulindo! Queria me "homilhar", me "creticar" e abater minha moral. Presta não!
Não sou de barracos, sou educada até demais, mas se a pessoa vem se engradecer pra cima de mim, dá certo não. 
Constatada a cistite em Aurora o doutorzinho veterinário vem me dizer indiretamente que sou eu a culpada pelo problema de saúde de minha gata favorita em todo  o Universo e em todas as Galáxias.
Ele disse que a ração é inadequada e eu respondi-lhe muito educadamente, mas com fogo saindo pelas ventas, que compro rações comerciais e caras e não compro qualquer raçãozinha porquêra por aí não senhor. Fiquei foi aperreada!
Disse-lhe ainda que se for assim, então somos todos vítimas de propaganda enganosa pois essas rações são caras e prometem nutrição completa e balanceada. Que culpa tenho eu? 
Procuro dar o melhor possível para meus gatos e ainda falei para o "dotôzinho" que se uma pessoa se propõe a cuidar de uma vida, seja ela humana ou animal, tem que fazer o melhor; e é exatamente o que faço. Só cuido aqui de vidas animais, humanos dão muito trabalho e são complicados  por demais.
Voltei para casa com Aurora e dei-lhe a medicação prescrita; ela está bem melhor, graças a Deus. Já faz suas artes e seu terrorismo contra Preta Maria.
Saí de novo e fui à farmácia para comprar meus remédios e na volta decidi rodar mais por aí. Peguei um pequeno trecho da Via Dutra e saí no acesso para a Rodovia Fernão Dias que por sua vez bifurca e dá acesso à Ponte Aricanduva. Nesse trecho havia muitos caminhões que traziam mercadorias como frutas, plantas, coco, vassouras de palha e até botas de couro cru que parecem as botas do Jeca Tatu. 
Mas não vi mais esses caminhões e fiquei sabendo que a fiscalização proibiu o comércio na área; só podem agora caminhões pequenos. Tá.
Parei atrás de um caminhãozinho que vendia frutas a preços convidativos e comprei abacaxis, melões, laranjas e morangos; queria uvas também, mas haviam esgotado. Que pena.
Voltei para casa carregada de frutas e já saboreei algumas. Dei a segunda dose do remédio de Aurora e estou com Ébano Nêgo Lindo no meu colo, é um dengo só.
Já é fim de uma belíssima tarde.
É isso.

                                    

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